sábado, janeiro 28, 2023
Luís Moita
Ele há cada drama!
Por um instante, fiquei na dúvida sobre o estado de espírito daquele meu amigo. Na quinta-feira, a meio da tarde, vi-o surgir, com passo apressado e um ar que parecia como que angustiado. Íamos em sentido contrário, na rua de São Paulo, perto do fundo do elevador da Bica.
sexta-feira, janeiro 27, 2023
Para marciano ver
A sociedade do espetáculo
Professores
Peugeot
quinta-feira, janeiro 26, 2023
“A Arte da Guerra”
Em “A Arte da Guerra”, o podcast do “Jornal Económico” desta semana, com o jornalista António Freitas de Sousa, abordo a saga dos tanques para a Ucrânia, as novas reticências turcas à entrada da Suécia para a NATO e os debates em Davos. Pode ver aqui.
quarta-feira, janeiro 25, 2023
10 anos
terça-feira, janeiro 24, 2023
Pela calada da morte
Mário Mesquita, uma grande personalidade do jornalismo e da intelectualidade nacional, que há meses nos deixou, tendo a sua súbita morte convocado um sentimento quase unânime de perda nacional, foi, numa das linhas do seu currículo riquíssimo, vice-presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ECR).
Acaba agora de ser revelado que um trabalho técnico desenvolvido no quadro daquela estrutura, de que foi o principal responsável, foi editado com o deliberado apagamento do seu nome na capa, numa aparente vingança do presidente da ERC, que era público manter com Mário Mesquita um mau relacionamento, um gesto feito pela calada da morte de Mário Mesquita.
Ucrânia
segunda-feira, janeiro 23, 2023
Mentira, claro
Partidos
“Restaurante da Adraga” (Almoçageme)
domingo, janeiro 22, 2023
Uma república de juízes?
Regresso
Ucrânia
Ação de graças
Lula e a tropa
Amazónia
Ainda Dilma
O diabo e a farda
sábado, janeiro 21, 2023
“Terroso” (Cascais)
As fitas do tempo
sexta-feira, janeiro 20, 2023
Um guerra com barbas…
Isso agora não interessa nada…
“A Arte da Guerra”
O reforço do armamento da Ucrânia pelos países seus apoiantes, as primeiras atribulações do novo governo de Israel e as tentativas de acordo entre o Reino Unido e a União Europeia são os temas abordados na edição desta semana de “A Arte da Guerra”, o podcast do “Jornal Económico” onde converso com o jornalista António Freitas de Sousa.
Eles aí estão!
quinta-feira, janeiro 19, 2023
O fim da linha
A sorrir de forma triste, Jacinda Ardern anunciou ter chegado, na política, ao fim da linha. A primeira-ministra neozelandesa constatou publicamente já não dispor da força anímica necessária para continuar a batalhar nesse terreiro. Antes, em tempos difíceis, tinha revelado determinação e coragem, em horas de pandemia, terrorismo e outras dificuldades, sempre com um sorriso simpático a humanizar a sua ação. Talvez pelo facto de a Nova Zelândia ser uma realidade distante, situada do outro lado das notícias e do mundo, esse mesmo mundo mostrou um inesperado interesse pelo surgimento ali daquela figura simpática, também num tempo de evidente fascínio mediático pelas mulheres novas que assumem papéis de relevo na vida pública. Agora, como é dos livros, nota-se uma atenção ao lado frágil de uma pessoa que um dia foi olhada como forte. Porquê? Talvez porque a revelação dessa fragilidade, de certa maneira, a aproxima do comum dos cidadãos, isto é, de nós.
Geografia
quarta-feira, janeiro 18, 2023
terça-feira, janeiro 17, 2023
A nossa guerra dos outros
segunda-feira, janeiro 16, 2023
Lollo
Antes que seja proibido colocar na internet imagens de mulheres bonitas (não deve tardar muito), aqui fica uma fotografia de Gina Lollobrigida, agora na hora da sua morte.
Here we go again!
Guerreiros
Tentativa de compromisso
Pergunta
domingo, janeiro 15, 2023
Tenham juízo!
O Portugal que já não é o que era
sábado, janeiro 14, 2023
Mesa Marcada
Desde há vários anos que o “Mesa Marcada” leva a cabo uma ação de divulgação e promoção do extraordinário trabalho que, no nosso país, tem vindo a ser desenvolvido por grandes profissionais da cozinha, responsáveis por restaurantes de altíssima qualidade. O “Mesa Marcada” não só dá regular conhecimento sobre essa atividade como os seus prémios anuais são hoje uma marca de referência e rigor no setor.
Escrevo isto na plena consciência de que a área da restauração coberta pelo “Mesa Marcada” está, em geral, muito longe do terreno da oferta gastronómica, em termos de restauração, que por vezes assinalo, aqui e no meu blogue “Ponto Come”. Trata-se de “campeonatos” diferentes. Cada qual tem o seu espaço.
Há uns anos, os responsáveis pelo “Mesa Marcada” tiveram a gentileza de me convidar para integrar um dos júris que votava os seus prémios. Não constituiu falsa modéstia o facto de eu me não ter considerado competente para essa função. Cada um deve saber medir aquilo que pode fazer bem.
Aqui fica a ligação para o excelente Mesa Marcada. Consultem-no.
O regresso do Henrique
sexta-feira, janeiro 13, 2023
Sexta-feira, 13
Aqui por Tomar, contudo, sede portuguesa da ordem, não detetei a menor movimentação solidária, em torno desta sexta-feira 13. Não fui ao Convento de Cristo, é verdade, mas, na cidade, o dia esteve magnífico, as águas do Nabão corriam pacificamente (como se vê pela imagem junta), pelo que, até à meia-noite, acho que ninguém espera o menor azar.
Faço votos, em especial, que a maldição dos Templários não ponha qualquer mau olhado no “Bacalhau com carne”, a receita clássica da dona Maria do Céu, que, daqui a pouco, vou comer ao “Chico Elias”, ali nas Algarvias, com a mesa junto à lareira já reservada.
quinta-feira, janeiro 12, 2023
Ser e parecer
“A Arte da Guerra”
Esta semana, no podcast sobre questões internacionais do Jornal Económico, “A Arte da Guerra”, converso com o jornalista António Freitas de Sousa sobre os distúrbios no Brasil, as divergências no seio do Partido Republicano nos EUA e os aspetos mais recentes da guerra na Ucrânia.
Quem quer ser governante?
Fusíveis
quarta-feira, janeiro 11, 2023
Brasil (17)
Brasil (16)
Brasil (15)
segunda-feira, janeiro 09, 2023
Brasil (14)
Brasil (13)
Bola
O populismo por cá
Brasil (12)
Brasil (11)
Brasil (10)
Brasil (9)
domingo, janeiro 08, 2023
Brasil (8)
Brasil (7)
Brasil (6)
Brasil (5)
Brasil (4)
Brasil (2)
Brasil (1)
sábado, janeiro 07, 2023
Alfredo Campos Matos
Recebi a notícia de que, com 94 anos, morreu Alfredo Campos Matos. Trata-se de um arquiteto que dedicou toda a sua vida ao estudo da figura e da obra de Eça de Queiroz, tendo ampla e valiosa bibliografia publicada sobre o escritor.
sexta-feira, janeiro 06, 2023
‘A Arte da Guerra”
A edição desta semana de “A Arte da Guerra”, o podcast sobre temas internacionais do “Jornal Económico”, uma conversa minha com o jornalista António Freitas de Sousa, faz uma abordagem prospetiva sobre o ano de 2023, iniciada naturalmente pela guerra na Ucrânia, seguida do Médio Oriente e terminando na América do Sul.
Cada um é para o que nasce
Há jornais para tudo: o Diário da República nomeia; o Correio da Manhã demite...
Expresso - 50 anos
Dávamo-lo como titulado por um certo “social set” lisboeta, gente “bem”, advogados e outros quadros liberais, com alguns nomes de família sonantes, em quem o regime não ousava tocar. Dizia-se pretenderem desencadear, por cá, uma onda económica modernizante, idêntica à que, em Espanha, Franco deixara surgir e prosperar sob a bênção da Opus Dei. A Sedes, que animava a reflexão de muita dessa gente, parte dela de extração católica, era a expressão organizada dessas ideias e eu, que em algumas noites tinha passado por lá, com discreta curiosidade, como “voyeur” de alguns dos seus debates, olhava para tudo aquilo com uma displicente sobranceria ideológica.
O jornal que então lia era o “Diário de Lisboa”, mas, todos os dias, na Tabacaria Martins, no Calhariz, ao sair do meu emprego na Caixa Geral de Depósitos, comprava também “A Capital”. Só muito raramente o “República”. Chegado a casa de familiares onde vivia, e onde jantava, ainda passava os olhos pelo “Diário de Notícias” dessa manhã e pelo vespertino “Diário Popular”, jornais que o meu tio preferia. Semanalmente, adquiria também a “Vida Mundial” e assinava o róseo “Comércio do Funchal”. De quando em quando, saíam “O Tempo e o Modo” e a “Seara Nova”. Lá de fora, reinava o “Nouvel Observateur”, comprado na Brasileira, que eu passara a preferir ao “L’Express”. Por essa altura, a imprensa anglo-saxónica não era, de todo, a minha praia.
O “Expresso”, surgido nesse mês de janeiro de 1973, não sendo um deslumbre, foi uma bela lufada de ar fresco. Abordava, com prudência mas numa linguagem nova, a política caseira, ousava alguma opinião que se sentia heterodoxa, até no estilo, abria-nos uma janela diferente para a leitura do regime. A forma como tratava a economia era, em absoluto, inédita entre nós, alguns temas sociais eram ali abordados com inegável coragem. Desde cedo, soube-se que a Censura atacava o jornal - e isso só o dignificava mais aos nossos olhos.
Poucos meses passados, em março de 1973, fui para a tropa. Um ano e tal depois, comigo fardado, aconteceu um certo dia do mês de abril. Nunca deixei de comprar o “Expresso”, tenho quase a certeza de que não perdi um único dos seus número, dos 2619 que foram publicados até hoje, onde quer que eu estivesse a viver. O “Expresso” dos dias que correm promove uma orientação da qual, frequentemente, me sinto - aliás, cada vez mais - distante. Mas, por muito paradoxal que isso possa parecer, o "Expresso" não deixa de ser um dos meus jornais de vida.
Parabéns ao “Expresso” por este seu meio século. E um abraço, de gratidão cívica, a Francisco Pinto Balsemão.
quinta-feira, janeiro 05, 2023
Digo eu...
Nota necrológica
A ser verdade…
Calendários de vida
Os calendários estarão a acabar? Antigamente, na parede das casas comerciais ou dos escritórios, era de regra a existência desses referenciais cíclicos da vida, a que mensalmente era arrancada uma folha, representando a renovação do mês. Eram uns blocos retangulares, com letras garrafais, para serem lidas à distância, encimados por uma imagem, quase sempre uma paisagem, com publicidade destacada. No topo, uma argola para pendurar num prego de parede. Era uma coisa simples, mas quantas “pontes” ou férias, quantos “artigos quarto” (quem se lembra disto?) a “meter”, se planeavam, ajudados por aquele ano de vida em papel!
Nas garagens e nos quartéis de bombeiros, quem tem idade para isso lembrar-se-á que os pneus de marca Pirelli mostravam toda a sua raça através da oferta de icónicos calendários, neste caso agregando, a cada mês, figuras femininas que, mesmo nos meses de invernia, destapavam uma fogosa resistência às intempéries, já para não falar dos espartanos trajes em tempos cálidos. À medida que se folheava o ano, íamos descobrindo sempre novas e apreciáveis personagens, com cada mês a rivalizar com o outro. Dizem-me que essa contribuição pneumática para animar a alma de camionista que vive no íntimo de muitos já deixou de publicar-se naqueles apelativos moldes.
Este mundo já não é o que era, é o que é!
quarta-feira, janeiro 04, 2023
Importam-se?
Mau ambiente
Trapalhadas
Como se viu nos últimos dias, na história política portuguesa o famigerado (gerado pela fama, etimologicamente) governo Santana Lopes passou a funcionar como uma espécie de “benchmark” ao contrário, em face de “trapalhadas” (termo também aí crismado) que envolvam qualquer governo.
Diversidade
10 teses de Ano Novo
1. A abstenção do PSD na moção de censura da IL agrava o afastamento entre os dois partidos e reduz as hipóteses do PSD poder vir a recuperar o eleitorado perdido para os liberais durante o consulado de Rio. Internamente, isso não deixará de potenciar um mal-estar face a Montenegro.
terça-feira, janeiro 03, 2023
A urgência
Acontece, às vezes. Na complexidade administrativa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, é tomada a decisão de enviar um funcionário para um determinado posto no estrangeiro, mas, por atrasos imputáveis ao próprio ou aos serviços, o fulano demora eternidades a assumir funções. Se essa colocação havia sido motivada por razões urgentes, fica frustrada a rapidez que se pretendia imprimir ao ato.
segunda-feira, janeiro 02, 2023
Comentário
Belém bem
Alegres trópicos
O último bolo-rei
Há minutos, numa das minhas tradicionais incursões noturnas pela cozinha, à cata de vitualhas sobejantes, feita pé-ante-pé, para não ser objeto de remoques matrimoniais, deparei com duas fatias de bolo-rei. Marcharam de imediato, como é óbvio. Fiz desaparecer o celofane em que estavam envolvidas, lavei o prato e acho que eliminei os vestígios do “crime”. (Em regra, não consigo. A empregada, no dia seguinte a estas expedições aos hidratos de carbono no andar de cima, denuncia-me, com um sorriso: “Deixou muitas migalhas na ida às bolachas e ao pão…” Até hoje, arrependo-me de ter acedido a que o chão da cozinha fosse em cerâmica preta).