No meio de um verão queirozionamente "de ananazes", estive presente em mais uma reunião do Conselho geral de "Guimarães 2012 - capital europeia da Cultura".
A meio do percurso temporal de execução, foi excelente poder constatar que o projeto vai de vento em popa, não obstante os constrangimentos provocados por algumas surpresas (ou não) financeiras, graças a uma equipa motivada e serena na gestão do projeto.
Vale a pena andar por Guimarães por estes dias, assistir à dinâmica no comércio provocada pelo eventos, atentar na surpresa positiva provocada em quem visita a cidade, muitas vezes vindo de muito longe. É muito interessante cruzarmo-nos nas ruas com animadores, em inesperados eventos, poder usufruir da multiplicidade e diversidade das ofertas culturais existentes e, "last but not least", gozar da cozinha minhota que ali se pratica.
Fico com a sensação de que Guimarães deu uma bela lição a muitos - e talvez seja essa a razão que motiva o estranho silêncio de alguns plumitivos que, "em condições normais de pressão e temperatura", já normalmente se teriam dedicado a desdenhar em algo que corre bem. Não embandeiremos em arco: ainda restam seis meses. Por ora, Guimarães vai dando música à crise...