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quarta-feira, agosto 29, 2012

Blogue

Há dias, alguém me perguntava a razão pela qual este blogue "teimava" em publicar um post diário, desde a sua "inauguração", em 4 de fevereiro de 2009. A única resposta que encontro é a de que mantenho uma espécie de "aposta" comigo mesmo, sobre a capacidade de respeitar uma certa auto-disciplina.

Ou, quem sabe?, ainda será a memória dos tempos de infância em que, em minha casa, havia uma pequena caixa de cartão que tinha por fora (sem ofensa e com todo o respeito pelos leitores do blogue) a expressão: "um tostão por dia para os pobres da freguesia"...

segunda-feira, agosto 20, 2012

Bloguítica

Há cerca de uma década, descobri um blogue que fazia uma utilíssima recensão do que era publicado em vários outros. Isso abriu-me a porta ao conhecimento escrito das mais diversas e mais ativas figuras da então nascente blogosfera portuguesa. O "dono" desse blogue que fazia um verdadeiro serviço público, Paulo Gorjão, ter-se-á cansado, a certa altura, do modelo que criara e enveredou pela frequência de novos espaços coletivos, fórmula que, como se sabe, tem hoje imensos cultores e um grande êxito.

Há dias, dei-me conta de que Paulo Gorjão, que tem uma especial atenção às coisas internacionais mas que também "mete a colherada", com regularidade, na política caseira, regressou ao seu blogue original, embora o respetivo arquivo tenha lamentavelmente "esquecido" as muitas coisas que, no passado, nele editou.

Saúde-se aqui a reaparição do Bloguítica.  

quinta-feira, agosto 02, 2012

Audiências

Há dias, um amigo perguntou-me se eu me preocupava com os números de leitura do blogue e se acaso tinha algum "truque" para aumentar as consultas.

A minha resposta foi de que, naturalmente, não me apetece de estar a "escrever para o boneco", mas nunca me preocupo em ter leitores "a metro". E expliquei que a experiência me revelou que, se acaso quisesse provocar um "salto" nas consultas ao blogue, nada seria melhor - excluída que está a entrada na política portuguesa quotidiana - do que, com regularidade, falar de três temas: acordo ortográfico, monarquia/República e touradas. 

segunda-feira, julho 23, 2012

Lisboetas

Passar os Verões nas capitais, "de Rodriguez" ou não, é, desde sempre, um ato de sofisticada sabedoria, como já por aqui se opinou em outros calores.

Como guia para uma "outra" Lisboa, os leitores podem agora recorrer às indicações gastronómicas, fotográficas, literárias e não só, que o meu amigo (e excecional jornalista) João Paulo Guerra e o seu filho Francisco nos dão no seu delicioso Beco das Barrelas, um blogue para ulissipomaníacos de bom gosto, com ilustração exclusiva dos próprios.

sexta-feira, julho 13, 2012

Hoje

(Aqui se prova como um equívoco se pode criar, com facilidade. Nem a bela foto é minha, nem sei se isto é ou não Serralves. Só sei que vou viajar de avião, de férias. Foi tudo quanto pretendi "dizer". Pelos comentários registados, falhei, claro!)

terça-feira, junho 05, 2012

Síria

Este blogue tem mais de três anos. Tinha sido visitado por internautas de 168 países ou territórios com "label" informático internacional próprio. Nunca da Síria.

Ontem, chegou o primeiro visitante oriundo da Síria. Será um sinal de esperança? 

انتم مدعوون الى الحرية

quarta-feira, maio 23, 2012

Velharias

Não tenho por hábito regular fazer aqui apologia de outros blogues. Mas, desta vez, não resisto. Um amigo chamou a minha atenção para este magnífico Restos de Colecção, onde se recolhem coisas antigas (como o próprio "c" na palavra "colecção"). 

Este cartaz da União Nacional é imperdível, por todas as razões, em especial por essas em que o leitor está a pensar...

sábado, maio 19, 2012

Amizades & conhecimentos

Custa-me ter de voltar a reiterar esta questão, mas devo esclarecer, uma vez mais, que, por uma questão de meridiana lógica, só posso considerar integrar na minha lista de "amigos" no Facebook, ou de "contactos profissionais" na rede LinkedIn, pessoas que, efetivamente, eu conheça e com as quais tenha relações. 

Fico muito grato a todos os outros, que tiveram ou têm a amabilidade de formular uma solicitação de adesão, mas cada um tem os seus critérios. E este, bom ou mau, é o meu.

sábado, março 03, 2012

Post

Aqui fica o post (it) de hoje. Não há tempo para mais, desculpem lá!

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Blogue

E não é que nem tinha dado conta de que ontem, dia 2 de fevereiro, passaram exatamente três anos sobre a data em que este blogue se iniciou?

Com pertinácia e algum esforço, confesso, deixei por aqui colocados, sem qualquer ajuda alheia e sem um único dia de interrupção, mais de 2.100 posts, que foram objeto de mais de 17.100 comentários, oriundos de mais de 600 mil consultas de leitores, de 165 países, entre os quais se encontram 532 seguidores atentos. 

Tendo uma vida profissional bastante intensa (e que vai tornar-se ainda muito mais intensa, dentro de dias), com outros centros de interesse e diversas outras ocupações e compromissos, que preenchem as escassas horas vagas, às vezes ainda me pergunto como foi possível garantir esta regularidade. Mas a verdade é que foi...  

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Blogue da Embaixada

Para quem esteja interessado nas atividades quotidianas da representação diplomática portuguesa em França, o Blogue da Embaixada de Portugal em Paris vai dando disso conta. Vale a pena lembrá-lo.

sexta-feira, dezembro 16, 2011

500

São quinhentos, desde hoje, os amigos que se inscreveram para receberem notícias dos posts que vão sendo publicados neste blogue, como se pode ver na coluna ao lado. 

É muito grato sentir que o que escrevemos pode merecer algum interesse, mesmo se este tipo de intervenção não tem pretensões a situar-se muito para além da espuma dos dias.

terça-feira, dezembro 06, 2011

Pausa

Por algum tempo, a partir de hoje e por razões que não vêm para o caso, este blogue vai entrar num ritmo algo imprevisível. Logo veremos quando será possível retomar uma feitura de posts mais assente numa maior atenção ao quotidiano. A publicação de comentários também será afetada, desculpem lá! 

domingo, novembro 27, 2011

O que tu queres...

"Gostei do teu post de ontem sobre o fado. Bem subtil, hum...", diz-me um amigo, críptico, há minutos, de Lisboa. Já um comentador tinha ido pelo caminho do "ele não dá ponto sem nó...", ou "ele tem alguma na manga...", como poderão verificar.

Caramba! Será que não se consegue escrever uma coisa sem que alguém dela possa intuir apenas o que lá está escrito? Por que diabo cresce, dia a dia, em muita gente, esta ideia peregrina de que o que se escreve, o que se diz ou o que se faz tem sempre, necessariamente, "alguma coisa por detrás"? O que leva a este mundo de teorias conspirativas, de segundas intenções, de "hidden agendas"? O que aduba este Portugal do "o que tu queres sei eu!"?. 

Só se for... cala-te boca!

Ponto de encontro

Há dias, um amigo tinha-me dito que o "Fio de Prumo" tinha falado, uma vez mais, deste blogue. A minha visita à blogosfera é muito errática e nada regular. Mas, como diria o Augusto Gil, fui ver... e por lá encontrei uma peça bem simpática, que muito agradeço e que dá conta que este "Duas ou Três Coisas" desencadeou, entre algumas das suas comentadoras "residentes", encontros pessoais e a descoberta de afinidades. 

Ora aí está um "side effect" com que eu não contava, mas com o qual, naturalmente, muito me regozijo. 

Voltem sempre e sintam-se bem nesta vossa casa.

sexta-feira, outubro 07, 2011

Meio milhão

Alguns por erro, outros por casualidade, muitos por acaso do "Google", mas a maioria "porque sim" - foram até hoje já mais de 500 mil, segundo o "sitemeter" ao lado, aqueles que, desde o início de fevereiro de 2009 (esse ano longínquo em que Fevereiro se escrevia com maiúscula), apareceram por este blogue. Todos continuam a ser muito bem vindos.

domingo, outubro 02, 2011

Ainda o défice

Passo, às vezes, pelos blogues da política portuguesa, um espaço que se assemelha a uma guerra de trincheiras, onde os índios e os cow-boys se revezaram há pouco. Com louváveis exceções, trata-se de um terreno virtual de guerrilha, às vezes muito pouco urbana, feita de uma imensidão de ressentimentos e de vontade de "explorar o sucesso", de muito mau-perder e de muito mau ganhar. Velam-se espetros e incensam-se aparições, num mundo maniqueu de "bons" e de "maus", com os erros de uns a transformarem-se, patética e patetamente, no gozo dos outros. Esses uns agora esquecendo, como já antes essoutros esqueciam, que, no final da linha, há por aí um país e que, quando as coisas correm mal, correm mal para todos! Também isto faz parte do nosso défice.

domingo, setembro 25, 2011

Ouf!

Já por aqui confessei, mais de uma vez, que, embora use computadores desde há quase um quarto de século, continuo a ser um completo "nabo" em informática. E, mais do que isso, não tenho a menor intenção de aprofundar os meus conhecimentos neste domínio. Tenho muito mais que fazer, acreditem!

Por essa razão, fico completamente sem soluções em face de incidentes como os que aconteceram nas últimas 24 horas, quando um inesperado "hóspede" criou alertas negativos sobre este blogue na comunidade informática. Lá me esforcei por deitar ao "lixo" tudo quanto me passou pela cabeça que pudesse estar a causar o problema, quando, na realidade, um pouco mais de atenção poderia ter-me conduzido, com grande facilidade, para a origem da questão.

Com tudo resolvido em algumas (longas) horas, com a "Google" a portar-se bem (terá sido porque aqui a elogiei, há dias?), devo dizer que esta experiência me fez refletir um pouco sobre o mundo informático, sobre os nossos interlocutores apenas virtuais nesse mundo e, em especial, sobre a nossa dependência dessa "nuvem" que sobre nós paira e à qual entregamos os nossos arquivos, as nossas relações, as nossas fotografias e os nossos textos. 

Confesso que, nas últimas 24 horas, aprendi uma lição: converti-me às vantagens do "back-up".

Uma nota final para voltar a agradecer a ajuda de quantos - e foram muitos! - se interessaram pelo problema que afetou o blogue. Confirmaram que pode haver uma rede de solidariedade entre quem se conhece menos bem mas é "consócio" nessa tal "nuvem". Bem hajam!

Explicação

Alguns leitores estranharão o facto de terem desaparecido, de alguns posts recentes, links que lá existiam, dando acesso a temas musicais. A verdade é que algum desses links comportaria um "conteúdo malicioso", o que fez com que este blogue tivesse estado sob "suspeita" informática durante algumas horas.

Para matar o mal pela raíz, eliminei todos esses links e o blogue parece, para alguns leitores, ter voltado à sua normalidade. Do mesmo modo, eliminei vários "contadores", o mecanismo que nota os blogues que citam o "Duas ou três coisas" e mais algumas coisas mais. Já reportei o assunto à gestão dos blogues e espero que, dentro de algum tempo, tudo fique clarificado.

O meu obrigado a todos os amigos que se têm preocupado com esta situação. 

sábado, setembro 17, 2011

A Mônica e Portugal

Há uma regular comentadora brasileira deste blogue, de seu nome Mônica (no Brasil usa-se o acento circunflexo no nome), cuja candura chega, algumas vezes, a baralhar a nossa lógica. A Mônica gosta de Portugal e assume, face a realidades que por aqui reflito, sentimentos simples e ternurentos.

Ontem, como poderão ler, a propósito do euro, a Mônica dizia-me: "Tenha um bom fim de tarde sem pensar em Portugal. Pode? Porque acho que está certo, mas fazer o quê?".

Eu agradeço imenso à Mônica o seu cuidado. Mas tenho de responder-lhe: não posso, Mônica, provavelmente o defeito é meu, talvez eu devesse "desligar", mas não consigo. Cada vez menos.

Para melhor nos tentar perceber - as pessoas como eu -, a Mônica tem de ler um grande poeta português que, infelizmente (e bem tentei!), não está ainda editado no Brasil. Chama-se Alexandre O'Neill e escreveu, por exemplo, isto*:

Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,
golpe até ao osso, fome sem entretém,
perdigueiro marrado e sem narizes, sem perdizes,
rocim engraxado,
feira cabisbaixa,
meu remorso,
meu remorso de todos nós...

De qualquer forma, e com sinceridade, muito obrigado, Mônica!

* Já um dia por aqui publiquei isto. Mas nunca é demais.

Confesso os figos

Ontem, uma prima ofereceu-me duas sacas de figos secos. Não lhes digo quantos já comi. Há poucas coisas no mundo gustativo de que eu goste m...