quinta-feira, janeiro 26, 2023

“A Arte da Guerra”


Em “A Arte da Guerra”, o podcast do “Jornal Económico” desta semana, com o jornalista António Freitas de Sousa, abordo a saga dos tanques para a Ucrânia, as novas reticências turcas à entrada da Suécia para a NATO e os debates em Davos. Pode ver aqui.

2 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

O Senhor Embaixador passou rapidamente pela “Inteligência Artificial”, ou “IA” sem notar que em Davos foi um dos temas mais presentes no espírito dos representantes dos campeões da especialidade.

Os chips, cuja produção em larga escala, colocou, noutros tempos, os EUA à frente do resto do mundo e levou ao surgimento de muitos países gigantes da tecnologia como Intel, Qualcomm, TSMC, abriu caminho para armas de precisão e guiadas usadas na guerra moderna com mais chips montados do que nunca.

A China já superou os EUA em termos de publicação de artigos científicos sobre a IA. Na verdade, Os pesquisadores chineses em 2021 publicaram o dobro de artigos sobre IA do que os seus colegas americanos.

Esta guerra da IA será um dia tão feroz que a actual guerra de chips de silício. As firmas internacionais que se instalaram aqui na zona onde resido, na Silicon Valley mais importante da Europa, surpreenderam este ano pelo volume dos investimentos nesta tecnologia.

Quanto a Davos, sinal dos tempos, há quem diga que o mundo evolui sem Davos ! O único líder do G7 presente era o chanceler alemão. Parece que pela primeira vez na sua história era fácil obter reservas de lugares em qualquer restaurante. Antes, era preciso reservar com um ano de antecedência!

Talvez seja cada vez mais difícil fazer projecções sobre a Economia em geral. E os despedimentos maciços em grandes empresas e as nuvens escuras no horizonte que anunciam a recessão global no terceiro trimestre de 2023, não ajudam !

manuel campos disse...


A nossa Força Aérea usou durante muitos anos o Cessna T-37C como avião de treino dos seus pilotos, em 1963 chegaram 30 dos quais 18 ao abrigo de um acordo com os EUA.
Esses aviões estavam na Base Aérea N.º 1, na Granja do Marquês, ali junto a Sintra e patrulha acrobática "Asas de Portugal” foi durante muitos anos, muito justamente, elogiada por esse mundo fora.
Uns 7 ou 8 foram destruídos em acidentes, mais 2 ou 3 cedidos a instituições, os restantes foram armazenados em vários locais a partir de 1992, altura em que se concluiu que tinham problemas difíceis de resolver e que acarretavam riscos.
Ora eu passei férias naquele período que foi de 1963 a 1983 por aquelas bandas e lembro-me muito bem das conversas à boca pequena sobre o facto de, com o passar dos anos, cada vez haver menos aviões disponíveis para treino dado que, à medida que iam tendo problemas, ficavam para peças que permitiam continuar a manter os outros operacionais, sem ter que investir em “stocks” evidentemente muito caros.
Não garanto a veracidade desta história, somos hábeis na auto-maledicencia, mas lá que me lembrei dela agora com a história dos nossos famosos “Leopard 2”, lá isso lembrei.

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