Seria melhor perguntar "Quantos lisboetas conhecem ... bem perto de Lisboa". Um português, em geral, não tem obrigação de conhecer um local só porque ele fica perto de Lisboa.
Eu sou do tempo, há mesmo muitos anos, em que o Luís Lavoura tinha um blogue onde escrevia muito, agora continua a ter um blogue onde não escreve nada pois está vazio, completamente vazio. Era um blogue onde apareciam escritos espantosos, ao pé dos quais estas pequenas observações dele são pormenores, lembro-me de um em particular que continua a fazer-me muita confusão uma quantidade de anos e muitíssimas voltas da vida depois. Isto para dizer que é alguém que leio há anos (todos temos um lado masoquista) e, quando nos dirigimos a ele, passa à frente sem responder e volta no dia seguinte como se não fôsse nada, o que me leva a pensar que é do tipo "toca e foge", que valor acrescentado isto lhe traz não sei (nem quero saber, simples curiosidade). Portanto se virem um cartaz daqueles do "Vá para fora cá dentro" com comentários variados a tinta preta sobre a frase em questão já sabem quem os escreveu. E o Alexandre O'Neill nunca se teria atrevido ao "Há mar e mar, há ir e voltar" se tivesse posto a frase a escrutínio prévio pelo Luís Lavoura.
Confesso que não conhecia e aqui tão perto de Lisboa (Azambuja) Obrigado pela divulgação dos tesouros do nosso património arquitectónico. Da próxima vez que passar próximo, não deixarei de visitar.
Francisco, eu não sou ácido, de forma nenhuma. Sou, somente, uma pessoa que trabalha em ciências exatas, e que gosta de ver as coisas escritas com precisão.
esse antigo blogue pertencia a uma associação de que eu era membro. Não era somente meu. Suponho que o blogue já não exista, porque a associação deixou de querer pagar por ele, pelo menos foi isso que me disseram.
quando nos dirigimos a ele, passa à frente sem responder
Toda a gente é livre de fazer perguntas. Mas ninguém é obrigado a responder às perguntas dos outros. Eu ocasionalmente respondo, mas as mais das vezes não. Insultos e provocações resvalam na couraça da minha indiferença.
Manuel Campos obrigada pelo link. Muito interessante. Faz falta agora um vídeo para podermos ver a diferença nas "vistas". Quase que posso jurar que os reformados continuam a fumar o seu cigarrito nos degraus do pelourinho e a deitar conversa fora :)
Nunca lá passei, mas conheço o nome desde criança e sempre achei imensa graça à sonoridade do topónimo. Claro que um quadrilheiro como eu mais tarde teve que lhe conhecer a (interessante) história.
Os reformados de hoje serão mais os netos que os filhos daqueles, este filme é de 1975, o cigarrito não sei se fumam, conversar talvez mas nos intervalos de bisbilhotar o FB no smartphone "herdado" dos filhos ou dos netos sempre que o trocam.
Este sítio que agora indico tem um filme mais actual e mais pequenino, muitas fotos que até fazem pena e no fim do texto um link para um programa da Antena 1 também muito curto:
Comecemos pelo princípio, o que também não era obrigado a fazer. Quando digo que o seu blogue está vazio é porque chegando aqui https://blogs.sapo.pt/profile?blog=luislavoura se dá o passo seguinte e se chega a um vazio onde só aparece o seu nome (ou será um homónimo?).
Claro que se pode ficar por aqui mas, como decerto terá reparado, eu lembro-me de o ler, até com frequência e atenção suficientes para me lembrar de algumas coisas que li. E isto apesar de serem coisas que li entre 2005 e 2009, portanto uma eternidade em termos blogosféricos (como sei que foi por aquela altura já lá chegamos). A internet é uma ferramenta extraordinária mas tem que se saber o que se pode fazer com ela e como o fazer, quase todos nós só usamos uma parte ínfima do potencial disponível. A própria pesquisa responde a critérios por vezes complexos de escolha de palavras chave que achamos adequadas, com acrescento de outras para ír refinando a pesquisa, a maior parte das pessoas não tem o tempo, a vontade e o interesse de perder muito tempo nisso e não insiste, não insistindo nunca lhe ganha o jeito. Portanto resolvi refinar a pesquisa, é matéria onde tenho algum à vontade como talvez se note pelo que vou escrevendo e como o vou fazendo. Confirmo que de facto o blogue não era só seu, aquele “cantinho de oradores” foi evoluindo ao longo dos tempos e eu dei por ele porque algo noutro sítio qualquer me remeteu para ali, mais concretamente para si, pois podia-se ír direito ao “seu” blogue” que era um “sub-blogue” do principal, era um dos “blogues pessoais”. Como terá sido esse que guardei nos acessos rápidos nem me lembrava que havia outros por lá, aliàs quem mais escreveu por lá foi o Luís Lavoura. Portanto hoje reli alguns dos seus textos da época, de forma aleatória, textos mais ou menos longos, bem escritos, bem estruturados, bem informados, sobre assuntos do dia-a-dia local, nacional ou internacional, com alguns pormenores pessoais pelo meio, nada a ver com o que hoje nos mostra por aqui (e não só). Mudam-se os tempos, etc e tal, já sei que não tenho nada a ver com isso, mas não é por isso que lamento menos a sua “mudança de paradigma” com os tempos.
Eu não sou obrigado a responder aos outros que me insultam ou provocam, mas para me insultarem ou provocarem é preciso mais que uma ou duas bocas pontuais ou de humor duvidoso. Mas respondo sempre quando a conversa é minimamente cordata e/ou útil, não me estou borrifando para pessoas que não se estão borrifando para mim nem me chamaram nomes impróprios, tanto que se deram ao trabalho de me responderem ou confrontarem de um modo ou outro, é uma questão básica para mim. E estas pessoas podem até ter sido injustas antes como eu posso ter sido com elas, no hard feelings, todos falhamos aqui ou ali, mal-entendidos são o grande defeito das conversas on-line, não dá para emendar logo. Se as mais das vezes não responde é porque, para si, é quase tudo suspeito, uma ideia que só ressalta porque resolveu acabar com uma frase que já ninguém usa. E nisso tem todo o direito, como é evidente, o que fazemos fica connosco.
PS- No que não tinha nenhum direito é ter dado cabo de algo tão importante na vida dos homens que eram adolescentes há 60 anos: nunca iremos recuperar de saber agora que afinal a Gina Lollobrigida tinha cara de homem, seria talvez um travesti, eventualmente uma transsexual. Pela minha parte fiquei e continuarei em choque por muitos tristes tempos.
Sei que há pelo menos mais uma pessoa com o nome Luís Lavoura em Portugal (fora os que, eventualmente, haverá no Brasil - muitos dos meus tios-avôs emigraram para lá e lá ficaram).
Mas sim, fui eu que em tempos escrevi no blogue Speakers Corner.
Fui lá agora verificar e demorei 2 ou 3 minutos. Nos 46 meses que vão de 19/07/2005 a 18/05/2009 escreveu 594 textos, alguns muitíssimo completos no melhor sentido do termo, o que dá em média um texto a cada 2,35 dias ou 3 textos por semana. Concorde-se muito, pouco ou nada com eles são aquilo que ontem já aqui escrevi: bons textos. Não os contei um a um porque são 40 páginas (está lá escrito), cada uma tem 15 textos (fiz a amostragem necessária) menos a última que só tem 9, apesar de nunca ter trabalhado em ciências exactas também gosto de alguma precisão e, tal como é o seu caso e relembrando uma velha anedota de falsos leões num circo, também sou “gente do Técnico”. Que escreveu lá também não tinha dúvidas porque está lá uma fotografia sua de 1992, devidamente recortada da paisagem montanhosa atrás.
Tenho muito tempo seguido disponível todos os dias, só com o computador (ou um livro) como distracção, por razões que não vêm ao caso. Por isso e não porque esteja a caír da tripeça e mal me mexa, pesquiso, escrevo, preparo um livro que eu irei editar para oferecer a amigos e conhecidos e, de vez em quando, vou chateando por aqui o meio mundo que cai na asneira de se deixar chatear por mim.
18 comentários:
I 4 1
Fernando Neves
Bem haja pela divulgação. Desconhecia. Ana Paula
Desconheço! Nunca ouvi falar.
Dos Arquivos RTP:
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/manique-do-intendente/
Ainda mais perto - e com maior interesse -, fica Santo Antão do Tojal com o seu aqueduto e núcleo setecentista. Outra pequena jóia esquecida.
Seria melhor perguntar "Quantos lisboetas conhecem ... bem perto de Lisboa".
Um português, em geral, não tem obrigação de conhecer um local só porque ele fica perto de Lisboa.
Luís Lavoura. Essa sua acidez é de origem ou adquirida. Esse espirito de contradição começa a ser doentio.
Eu sou do tempo, há mesmo muitos anos, em que o Luís Lavoura tinha um blogue onde escrevia muito, agora continua a ter um blogue onde não escreve nada pois está vazio, completamente vazio.
Era um blogue onde apareciam escritos espantosos, ao pé dos quais estas pequenas observações dele são pormenores, lembro-me de um em particular que continua a fazer-me muita confusão uma quantidade de anos e muitíssimas voltas da vida depois.
Isto para dizer que é alguém que leio há anos (todos temos um lado masoquista) e, quando nos dirigimos a ele, passa à frente sem responder e volta no dia seguinte como se não fôsse nada, o que me leva a pensar que é do tipo "toca e foge", que valor acrescentado isto lhe traz não sei (nem quero saber, simples curiosidade).
Portanto se virem um cartaz daqueles do "Vá para fora cá dentro" com comentários variados a tinta preta sobre a frase em questão já sabem quem os escreveu.
E o Alexandre O'Neill nunca se teria atrevido ao "Há mar e mar, há ir e voltar" se tivesse posto a frase a escrutínio prévio pelo Luís Lavoura.
Confesso que não conhecia e aqui tão perto de Lisboa (Azambuja)
Obrigado pela divulgação dos tesouros do nosso património arquitectónico.
Da próxima vez que passar próximo, não deixarei de visitar.
Francisco, eu não sou ácido, de forma nenhuma. Sou, somente, uma pessoa que trabalha em ciências exatas, e que gosta de ver as coisas escritas com precisão.
Manuel Campos,
esse antigo blogue pertencia a uma associação de que eu era membro. Não era somente meu. Suponho que o blogue já não exista, porque a associação deixou de querer pagar por ele, pelo menos foi isso que me disseram.
quando nos dirigimos a ele, passa à frente sem responder
Toda a gente é livre de fazer perguntas. Mas ninguém é obrigado a responder às perguntas dos outros. Eu ocasionalmente respondo, mas as mais das vezes não. Insultos e provocações resvalam na couraça da minha indiferença.
Manuel Campos obrigada pelo link. Muito interessante. Faz falta agora um vídeo para podermos ver a diferença nas "vistas". Quase que posso jurar que os reformados continuam a fumar o seu cigarrito nos degraus do pelourinho e a deitar conversa fora :)
Nunca lá passei, mas conheço o nome desde criança e sempre achei imensa graça à sonoridade do topónimo. Claro que um quadrilheiro como eu mais tarde teve que lhe conhecer a (interessante) história.
Flor
Os reformados de hoje serão mais os netos que os filhos daqueles, este filme é de 1975, o cigarrito não sei se fumam, conversar talvez mas nos intervalos de bisbilhotar o FB no smartphone "herdado" dos filhos ou dos netos sempre que o trocam.
Este sítio que agora indico tem um filme mais actual e mais pequenino, muitas fotos que até fazem pena e no fim do texto um link para um programa da Antena 1 também muito curto:
https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-portugal/artigos/o-visionario-pina-manique-e-a-obra-grandiosa-de-manique-do-intendente
O site da Câmara Municipal da Azambuja também tem alguma informação:
https://www.cm-azambuja.pt/conhecer/conhecer-o-patrimonio/religioso/item/4319-manique-do-intendente
Há depois alguns "estudos para estudiosos", nomeadamente de arquitectura.
Comecemos pelo princípio, o que também não era obrigado a fazer.
Quando digo que o seu blogue está vazio é porque chegando aqui
https://blogs.sapo.pt/profile?blog=luislavoura
se dá o passo seguinte e se chega a um vazio onde só aparece o seu nome (ou será um homónimo?).
Claro que se pode ficar por aqui mas, como decerto terá reparado, eu lembro-me de o ler, até com frequência e atenção suficientes para me lembrar de algumas coisas que li.
E isto apesar de serem coisas que li entre 2005 e 2009, portanto uma eternidade em termos blogosféricos (como sei que foi por aquela altura já lá chegamos).
A internet é uma ferramenta extraordinária mas tem que se saber o que se pode fazer com ela e como o fazer, quase todos nós só usamos uma parte ínfima do potencial disponível.
A própria pesquisa responde a critérios por vezes complexos de escolha de palavras chave que achamos adequadas, com acrescento de outras para ír refinando a pesquisa, a maior parte das pessoas não tem o tempo, a vontade e o interesse de perder muito tempo nisso e não insiste, não insistindo nunca lhe ganha o jeito.
Portanto resolvi refinar a pesquisa, é matéria onde tenho algum à vontade como talvez se note pelo que vou escrevendo e como o vou fazendo.
Confirmo que de facto o blogue não era só seu, aquele “cantinho de oradores” foi evoluindo ao longo dos tempos e eu dei por ele porque algo noutro sítio qualquer me remeteu para ali, mais concretamente para si, pois podia-se ír direito ao “seu” blogue” que era um “sub-blogue” do principal, era um dos “blogues pessoais”.
Como terá sido esse que guardei nos acessos rápidos nem me lembrava que havia outros por lá, aliàs quem mais escreveu por lá foi o Luís Lavoura.
Portanto hoje reli alguns dos seus textos da época, de forma aleatória, textos mais ou menos longos, bem escritos, bem estruturados, bem informados, sobre assuntos do dia-a-dia local, nacional ou internacional, com alguns pormenores pessoais pelo meio, nada a ver com o que hoje nos mostra por aqui (e não só).
Mudam-se os tempos, etc e tal, já sei que não tenho nada a ver com isso, mas não é por isso que lamento menos a sua “mudança de paradigma” com os tempos.
Eu não sou obrigado a responder aos outros que me insultam ou provocam, mas para me insultarem ou provocarem é preciso mais que uma ou duas bocas pontuais ou de humor duvidoso.
Mas respondo sempre quando a conversa é minimamente cordata e/ou útil, não me estou borrifando para pessoas que não se estão borrifando para mim nem me chamaram nomes impróprios, tanto que se deram ao trabalho de me responderem ou confrontarem de um modo ou outro, é uma questão básica para mim.
E estas pessoas podem até ter sido injustas antes como eu posso ter sido com elas, no hard feelings, todos falhamos aqui ou ali, mal-entendidos são o grande defeito das conversas on-line, não dá para emendar logo.
Se as mais das vezes não responde é porque, para si, é quase tudo suspeito, uma ideia que só ressalta porque resolveu acabar com uma frase que já ninguém usa.
E nisso tem todo o direito, como é evidente, o que fazemos fica connosco.
PS- No que não tinha nenhum direito é ter dado cabo de algo tão importante na vida dos homens que eram adolescentes há 60 anos: nunca iremos recuperar de saber agora que afinal a Gina Lollobrigida tinha cara de homem, seria talvez um travesti, eventualmente uma transsexual.
Pela minha parte fiquei e continuarei em choque por muitos tristes tempos.
Manuel Campos,
nada tenho a ver com o sítio
https://blogs.sapo.pt/profile?blog=luislavoura
Pelo menos, não fui eu quem produziu essa página.
Sei que há pelo menos mais uma pessoa com o nome Luís Lavoura em Portugal (fora os que, eventualmente, haverá no Brasil - muitos dos meus tios-avôs emigraram para lá e lá ficaram).
Mas sim, fui eu que em tempos escrevi no blogue Speakers Corner.
Manuel Campos, obrigada pelos links.
Luis Lavoura
Fui lá agora verificar e demorei 2 ou 3 minutos.
Nos 46 meses que vão de 19/07/2005 a 18/05/2009 escreveu 594 textos, alguns muitíssimo completos no melhor sentido do termo, o que dá em média um texto a cada 2,35 dias ou 3 textos por semana.
Concorde-se muito, pouco ou nada com eles são aquilo que ontem já aqui escrevi: bons textos.
Não os contei um a um porque são 40 páginas (está lá escrito), cada uma tem 15 textos (fiz a amostragem necessária) menos a última que só tem 9, apesar de nunca ter trabalhado em ciências exactas também gosto de alguma precisão e, tal como é o seu caso e relembrando uma velha anedota de falsos leões num circo, também sou “gente do Técnico”.
Que escreveu lá também não tinha dúvidas porque está lá uma fotografia sua de 1992, devidamente recortada da paisagem montanhosa atrás.
Tenho muito tempo seguido disponível todos os dias, só com o computador (ou um livro) como distracção, por razões que não vêm ao caso.
Por isso e não porque esteja a caír da tripeça e mal me mexa, pesquiso, escrevo, preparo um livro que eu irei editar para oferecer a amigos e conhecidos e, de vez em quando, vou chateando por aqui o meio mundo que cai na asneira de se deixar chatear por mim.
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