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sexta-feira, abril 27, 2012

Gérard Castello Lopes

Recordo-me de um antigo, e hoje politicamente incorreto, anúncio na televisão portuguesa em que, com uma voz fanhosa, o locutor dizia: "Palavras para quê?!" Ao olhar para esta fotografia (que não conhecia) de Gérard Castello Lopes surgiu-me a mesma questão, porque descobri nela um bom exemplo desta espécie de sociologia gráfica do Portugal dos anos 50/60 que é (também) a obra fotográfica de Gérard Castello Lopes. Trabalhos que quase não necessitam de ser legendados, tal é a expressividade daquilo que nos transmitem.

Há dias, no novo Centro Gulkenkian, em Paris, assisti à inauguração de uma exposição de Gérard Castello Lopes, uma magnífica mostra do trabalho fotográfico, executado entre 1956 e 2006, por um homem de muitos saberes, e de que por aqui se já falou, por mais de uma vez. A fotografia que ilustra este post não integra a exposição, a qual, na verdade, vai muito para além daquilo que já se conhecia de Gérard Castello Lopes, que pode ser considerado um digno émulo português de Cartier Bressson. Jorge Calado foi o criativo curador desta exposição, organizada e exposta com gosto e maestria.

Até 25 de agosto, quem puder ver estas "Apparitions", no nº 39 do boulevard de La Tour-Maubourg, deve fazê-lo. Esta foi uma bela maneira da Gulbenkian comemorar o 25 de abril, data em que a exposição abriu.

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Joana Vasconcelos

Será também aqui, na galeria dos espelhos do palácio de Versalhes, que Joana Vasconcelos, a genial criadora artística portuguesa, irá colocar, dentro de meses, algumas das peças criadas expressamente para uma exposição que já se anuncia como marcante na vida cultural em França.

Ontem, com Joana e alguns mecenas e promotores desse evento, estive em Versalhes para uma jornada de lançamento. O verão em Versalhes vai ter cores portuguesas.

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Paula Rego

O novo Centro Cultural da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris começa o ano da melhor forma: uma bela exposição de Paula Rego, uma pintora portuguesa que a França não conhece bem e a quem o Reino Unido, que não brinca em serviço em tudo quanto tem real qualidade, costuma qualificar como "Portuguese born British painter". Paula Rego vive em Londres desde os anos 50, mas a sua pintura nunca abandonou a memória da sua infância e juventude em Portugal, onde agora tem um belo museu.

Tenho pena de não haver um filme da fantástica explicação por ela dada a Mário Soares, em 1993, sob o olhar da comitiva que acompanhava a visita presidencial ao Reino Unido, mostrando as figuras representadas no mural que foi convidada a pintar na "Sainsbury wing", da National Gallery. Naquele seu jeito de simplicidade quase desarmante, que às vezes parece contrastar com a genial brutalidade de algumas das suas alegorias, Paula Rego desenhava em palavras cada personagem e revelava os modelos reais em que se inspirara: "Aquele é um homem que ia a minha casa trabalhar, aquela é uma senhora que faz limpeza lá em baixo, na cave do museu, e que eu convidei para posar..."

quarta-feira, novembro 23, 2011

Lisboa em Pessoa

Desenho de João Beja

Ontem, fui inaugurar, na Sorbonne (Paris 3) uma exposição fotográfica, organizada no âmbito da deslocação de cerca de 40 alunos a Lisboa, que retratava o seu olhar pelos lugares de Fernando Pessoa na capital portuguesa.

Confesso que, por vezes, ainda me impressiona a força desta internacionalização do poeta, a sua universalidade e o modo como a sua mensagem (neste caso, em sentido lato) toca mundos muito diferentes. Tenho visto isso, em diversos lugares do mundo.

Sou de um tempo em que Pessoa, em Portugal, era lido através de umas pouco apelativas edições de capa branca da Ática, já com bastante interesse, mas sem o fulgor que a sua consagração internacional viria a acarretar. Pode não ser confortável reconhecer isto, mas há que aceitar que o Portugal menos erudito "aprendeu" a apreciar Pessoa muito graças ao modo como o mundo exterior o começou a tratar.

Há dias, dei comigo a pensar em Fernando Pessoa, ao olhar para as magníficas paisagens do Douro. Sempre fizeram parte do meu cenário de infância, sempre lá estiveram, mas não éramos educados a atentar nelas. Às vezes, olhamos e apreciamos melhor aquilo que temos quando os outros, de fora, a isso nos conduzem. É pena, mas é verdade. 

terça-feira, novembro 08, 2011

Construção

Impressiona observar a serena determinação dos industriais portugueses que ontem visitei no "Batimat", a mais importante exposição de materiais de construção de França e uma das maiores da Europa. Nos 66 stands ocupados por empresas de capitais portugueses - Portugal é o quatro país com mais expositores - fui confrontado com produtos de um nível que pede meças aos seus congéneres internacionais e que, cada vez mais, conseguem ser altamente competitivos num mercado europeu cada vez mais rigoroso. E em todos eles pude testemunhar uma vontade firme e uma combatividade para lutar pelo futuro das suas empresas, na consciência de com isso estarem a contribuir para um melhor futuro do país, não obstante a plena perceção das dificuldades que atravessamos.

A imagem profissional dos portugueses em França continua muito ligada à construção civil, desde os tempos heróicos do "bâtiment", que a partir do século passado empregou muitos milhares dos nossos compatriotas aqui imigrados, até aos dias de hoje, em que uma imensidão de empresas de construção civil de propriedade portuguesa progridem no tecido económico francês, sempre rodeadas de uma aura de grande prestígio e rigor. Nesta feira, pude constatar a ligação que crescente entre empresários vindos de Portugal e firmas de capital português ou não que já operam em França, em áreas muito diversas, desde os materiais de construção mais simples a muito sofisticadas tecnologias e design. Outras empresas nacionais, cientes da realidade atual do nosso mercado, voltam-se elas próprias autonomamente para o espaço económico francês, criando ou adquirindo marcas locais.

A visita que ontem fiz à "Batimat", acompanhado de associados da CCIFP (Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa), serviu para potenciar esta ligação entre operadores do setor sediados em ambos os países, os quais, no seu todo, como bem salientou o presidente da CCIFP, Carlos Vinhas Pereira, ajudam a demonstrar que "construtor português" é já um símbolo consagrado de trabalho de qualidade. 

segunda-feira, outubro 10, 2011

Quadros

Devo confessar que senti ontem à noite alguma tristeza ao estar presente no lançamento da venda da coleção de pintura (e outros objetos) de Jorge de Brito, aqui em Paris. Fantásticos quadros de Vieira da Silva, de Júlio Pomar e de Amadeu Souza Cardoso foram postos à venda e dispersar-se-ão, a partir de agora, por coleções particulares e públicas, seguramente fora de Portugal. Será inevitável? Talvez seja.

Tentei perceber (mas não lhe perguntei) o que pensava Júlio Pomar ao olhar para alguns dos seus grandes trabalhos, a maioria saídos das suas mãos para as do seu amigo Jorge de Brito, há já algumas dezenas de anos, agora quase a caminho de anónimos destinos. Apenas lhe disse que, por uma vez na vida, lamentava não ter dinheiro suficiente para adquirir o seu "Mai 68 (CRS-SS) II" (na imagem), de onde transpira parte da história da geração em que, com muito orgulho e sem qualquer remorso, me revejo. Depois, pensei melhor: se tivesse dinheiro suficiente para me poder dar ao luxo de comprar aquele quadro (que custa centenas de milhares de euros), seria talvez um mau sinal... 

domingo, setembro 18, 2011

Vinhos transmontanos

Há quem possa pensar que trazer vinhos portugueses para França é como "levar bananas para a Madeira" (embora esta ilha portuguesa, nas últimas horas, não esteja, propriamente, em odor de santidade). Eu penso que não. Os vinhos de Portugal, para além do caso especial e sem par do vinho do Porto, têm hoje casos de qualidade que pedem meças a muitos vinhos franceses. E, para além do "mercado da saudade", constituído pelos portugueses e seus descendentes que por aqui vivem, os nossos vinhos podem e devem crescer no mercado francês.

Ontem, abri as portas da Embaixada para a Confraria dos Vinhos Transmontanos, que realizou um "capítulo" em Paris, com a entronização de novos confrades (entre os quais o autor deste blogue). A região transmontana esteve presente com diversos e magníficos vinhos, para além de produtos alimentares muito diversos a cargo de um dos melhores restaurantes do norte de Portugal, o "Carvalho", de Chaves, que já aqui mereceu, no passado, a necessária referência.

Tal como já aconteceu com outras regiões do país, a Embaixada testemunhou assim uma bela jornada de divulgação da região de Trás-os-Montes.

sábado, setembro 03, 2011

Notas de fim de semana

1. É muito bem escrita, como sempre, a crónica de ontem de Ferreira Fernandes, no "Diário de Notícias". Esta é sobre o estilo de discurso do professor Vitor Gaspar, o novo ministro das Finanças. Já conhecia o tempo e modo desse estilo quando, há já bastantes anos, fiz com ele parte de um júri, no Ministério dos Negócios Estrangeiros. O que a mim mais me impressiona, na forma da sua expressão, que agora é algo de verdadeiramente inédito na política portuguesa, é o ritmo desarmante que sustenta, impávido, perante os estímulos provocatórios dos interlocutores. 

2. Sei que vai chocar algumas pessoas que se diga isto. Mas a revolução líbia só ficará consagrada, na plenitude das suas credenciais de tolerância, no dia em que puder haver rádios, jornais e partidos políticos que critiquem abertamente, sem sentirem o medo de quaisquer represálias, as novas autoridades, ainda que transitórias, que vierem a assumir o poder em Tripoli. E isto, claro, antes de quaisquer eleições.

3. Recomendo vivamente o texto (não tem link livre) de Pedro Mexia, no "Expresso" de ontem, intitulado "Os Alfonsos Guerras". E, mais ainda, recomendo o já antigo livro de Jorge Semprún, que serve de pretexto à crónica - "Frederico Sanchez vous salue bien" -, no qual ele conta a sua experiência de homem do mundo da cultura inserido na política. Só não o recomendo a Francisco José Viegas porque sei que ele já leu tudo.

4. É excelente a notícia de que os trabalhos fotográficos de Gérard Castello-Lopes, de cerca de meio século de atividade, vão ser apresentados no novo Centro Cultural Gulbenkian, em Paris, em abril de 2012. A partir de última semana de outubro, a Gulbenkian de Paris abandonará as instalações da avenue d'Iéna e passará a estar aberta num prédio no boulevard de La Tour-Maubourg.

segunda-feira, junho 20, 2011

Le Bourget

Em 2009, eram apenas 10 as empresas portuguesas que, num pequeno e esconso espaço, estiveram no salão aeronáutico bianual de Le Bourget. Falei disso aqui

Na altura, senti alguns hesitantes, outros mais entusiastas, ainda com escassa ligação entre si. Recordo-me que organizei entre eles um jantar de trabalho, que correu bem. Na sequência deste encontro, marquei, a pedido de algumas dessas empresas, contactos em Portugal, a níveis que considerei adequados. Vim a saber que se revelaram frutíferos.

Passaram dois anos e o panorama, na visita que lhes fiz na manhã de hoje a Le Bourget, é outro bem diferente: são agora 37 empresas, com elevado grau tecnológico, num excelente e apelativo stand, agora sob a coordenação da AICEP,  com uma imagem que muito dignifica o nome de Portugal. Algumas dessas empresas têm já uma muito razoável carteira de negócios, outras avançam com projetos magníficos. Grande parte delas colaboram entre si, somam valências e, muitas vezes, estão a aproveitar a porta que a presença da Embraer no Alentejo começa a abrir. No Brasil, tive o privilégio de ter sido testemunha presencial, em S. João dos Campos, do momento em que se lançaram as bases para aquilo qur se pretende venha a ser um polo de indústria aeronáutica em Portugal. O caminho está aberto, finalmente.

Hoje à tarde, juntei cerca de meia centena desses empresários numa receção na embaixada. De todos colhi otimismo e alguns fizeram-me a descrição do que foi o percurso de progresso que os trouxe até aqui. 

Há dias em que ser embaixador de Portugal é particularmente gratificante. Hoje foi um deles.

quinta-feira, outubro 07, 2010

Frankfurt

... e, pronto!, ainda não foi desta que consegui ir à Feira do Livro, em Frankfurt, um sonho antigo de quem é "maníaco" por livros.

... e Vargas Llosa lá ganhou o Nobel da literatura. É merecido, esperado e... equilibrado.

quarta-feira, junho 16, 2010

Gabriel Abrantes

Chama-se Gabriel Abrantes, é português, nasceu nos EUA em 1984. Está incluído na exposição coletiva «Dynasty», no Palais de Tokyo e no Musée d'Art Moderne, aqui em Paris. Estudou na École National des Beaux-Arts e é co-realizador de dois filmes de vanguarda, embora a sua obra se espalhe por várias outras dimensões artísticas.

Quem já viu os filmes em exibição em Paris diz-me muito bem desse trabalho. Um destes dias, vou passar pela exposição, que estará aberta até 5 de Setembro. 

segunda-feira, junho 14, 2010

Telecomunicações

É encorajante encontrar, numa exposição internacional em França, uma empresa portuguesa de alta tecnologia, com uma importante experiência no domínio das comunicações, da eletrónica e sistemas informáticos.

Foi a experiência que tive esta manhã, no salão militar Eurosatory, ao visitar o stand da EID - Empresa da Investigação e Desenvolvimento de Eletrónica, que vende hoje para países como o Reino Unido, a Holanda, a Espanha e a Dinamarca, entre outros.

Felizmente, há por aí um Portugal desconhecido que (já não) espera por nós.

terça-feira, maio 25, 2010

Artistas portugueses em França

Tenho pena de não sermos nós a organizar esta exposição aqui em Paris, mas quero saudar vivamente a iniciativa da Câmara Municipal da Amadora ao apresentar, na galeria Artur Bual, até 13 de Junho, uma mostra de "Artistas Portugueses em França".

Aí fica a impressionante lista de artistas representados: Alfredo Margarido, Alvess, António Branquinho Pequeno, António Dacosta, Augusto Barros, Baptista Antunes, Benjamin Marques, Bertino, Cargaleiro, Costa Camelo, D’Assumpção, Darocha, Dimas Macedo, Eduardo Luiz, Gonçalo Duarte, Jacinto Luís, João Moniz, João Vieira, José David, Júlio Pomar, Isabel Meyrelles, Luís Rodrigues, Manuel Amorim, Paula Liberato, Pedro Avelar, Rodrigo Ferreira, Sónia Prieto e Vieira da Silva.

Parabéns por esta magnífica iniciativa. Para a ilustrar, deixo a imagem de uma obra de um dos artistas que figuram na exposição, Dimas Macedo, que há meses desapareceu.

segunda-feira, abril 05, 2010

Bélgica (3)

A memória de Tintin e dos seus amigos não é a mesma para todas as gerações. Mas a contextualização da obra de Hergé, feita neste belíssimo museu em Louvain-la-Neuve (não confundir com a cidade de Louvain/Lovaina), não deixa ninguém indiferente. Para os "tintinólogos" são, contudo, momentos de grande prazer e regresso virtual às emoções do tempo do "Cavaleiro Andante".

Na livraria do museu, testei: tinham à venda o facsimile da 1ª versão do "Tintin au Congo".  O "politicamente correto" ainda por lá não chegou.

sábado, abril 03, 2010

Bélgica (1)

Atento o clima da Bélgica, percebe-se melhor o fascínio de René Magritte pelos céus azuis com nuvens breves, de tom quase "naif", que aparecem em muitos dos seus quadros.

Magritte tem, desde há meses, um magnífico museu em Bruxelas. Não estão lá algumas das suas obras-primas, mas o espaço, para além da apreciável coleção reunida, é um repositório interessantíssimo da biografia do pintor, trabalhada em paralelo com a sua "ínclita geração" surrealista.

segunda-feira, março 29, 2010

Livros

É um prazer passear pelo Salon du Livre, que nestes dias tem lugar aqui em Paris, olhar as edições cada vez mais bem construídas e apelativas, ficar com aquela sensação angustiante de que há um mundo inatingível, constituído por tudo aquilo que gostaríamos de ter tempo para ler - e nunca teremos. No domingo, ao percorrer as centenas de bancadas e estantes, com uma imensidão de títulos, uns apetecíveis outros indiferentes, senti-me como o Jacinto, naquela noite no 202 dos Champs Elysées, quando, esmagado pela incomensurável sabedoria reunida na sua biblioteca, tomado do embaraço da escolha, acabou, num enfado, por descortinar num canto um velho e datado exemplar do "Diário de Notícias", levando-o como derradeira leitura de cabeceira. É que dei por mim, ao fim de várias horas de folheanço, a apenas comprar um pequeno livro da sempre magnífica "Que sais-je?"...

Ontem, António Lobo Antunes e Jean d'Ormesson dialogaram no espaço principal de debate do Salon du Livre. Com muita pena minha, não pude assistir. Dizem-me que a intervenção do escritor português foi fascinante.

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Jorge Molder


Esta é uma ocasião única que a Fundação Gulbenkian nos oferece para apreciar um vasto conjunto de obras fotográficas de Jorge Molder. A exposição foi há pouco inaugurada no seu Centro Cultural em Paris, com a presença do autor.

São três tempos diferentes e complementares do trabalho do artista que nos são apresentados, o mais recente dos quais é a sua colorida "interpretação dos sonhos" - em letra minúscula,  para não se confundir com a obra homónima de Freud, como ironizou o próprio Molder.

São trabalhos poderosos, com grande intensidade dramática, onde predomina o jogo preto-e-branco a que Molder nos habituou, com magníficas expressões de movimento, algumas "memórias" do cinema e uma sempre muito imaginativa exploração dos espaços. Pelo menos, foi assim que eu vi as coisas.

Uma grande exposição, uma excelente "marca" da cultura portuguesa, que uma vez mais ficamos a dever ao magnífico trabalho que a Gulbenkian faz em Paris.

sexta-feira, outubro 02, 2009

João Moniz

Foi um público muito diverso, onde se pôde contar com muita gente do sector artístico, aquele que ontem esteve na Embaixada de Portugal em Paris, na apresentação das obras mais recentes de João Moniz.

O pintor trabalha entre Paris e Lisboa e, desde 1967, apresentou diversas exposições individuais e participou em dezenas de mostras colectivas. Quadros seus fazem parte de colecções de muitas instituições e particulares, um pouco por todo o mundo.

quarta-feira, setembro 30, 2009

Portugal Fashion Paris

Uma vez mais, a moda portuguesa e de portugueses apresentou-se em Paris, com destaque mediático.

De Portugal vieram Luís Buchinho e Fátima Lopes. Por cá está Felipe Oliveira Baptista. Foi ontem, nesta terra que é a capital da moda. Um excelente sinal. Aprendam a conhecer melhor estes estilistas, clicando nos respectivos nomes.

terça-feira, junho 23, 2009

VinExpo 2009

É de grande qualidade a presença portuguesa na VinExpo 2009, que esta semana decorre em Bordéus. Bastante mais de uma centena de produtores portugueses, de todo o tipo de vinhos, naquele que é o mais importante certame mundial da especialidade.

A crise terá afectado apenas marginalmente o número de presenças na feira, embora seja opinião unânime que está a provocar uma pressão global para a redução de preços, que apenas favorece os produtores de vinhos de menor qualidade. Isto será principalmente válido para os vinhos de mesa, mas os nossos Portos estarão também a ser afectados. De qualquer forma, o ambiente geral entre os nossos produtores era positivo e a qualidade dos nossos vinhos justifica a sua crescente procura em vários mercados. O que é uma boa notícia.

Entrevista à revista "Must"

Aque horas se costuma levantar?  Em regra, tarde. Desde que saí da função pública, recusei todos os convites para atividades “from-nine-to-f...