Como se vê, este blogue tem alguns bizarros leitores. Na comodidade do anonimato, cavalgando um post que nada tem a ver com o assunto que querem tratar, insultam, cheios de uma coragem onde, lá no fundo, se deteta algum desespero. Deixo aqui a nota, pelo seu ineditismo: nunca na vida me tinham chamado “nazi”. É uma “première”!
15 comentários:
Caro Embaixador
Também, num dia destes, e a propósito de um comentário meu relativamente a um seu post sobre a Ucrânia, fui apelidado na caixa de comentários por um interveniente de “advogado de nazis”. Pelos vistos, na senda do Putin está na moda de apelidar de “nazis” todos aqueles que não estão de acordo com o regime russo!
Eu, se estivesse no seu lugar, claro que não permitiria e eliminaria a publicação de todos os comentários que, em vez de debater ideias e expressar as suas opiniões, recorressem apenas ao insulto.
Mas já percebi que a sua condescendência, em nome do supremo princípio da liberdade de expressão e opinião, vai ao ponto de permitir no seu blog todo o tipo de comentários, inclusive aqueles que apenas recorrem a insultos soezes contra a sua pessoa.
Isso só demonstra a sua superioridade intelectual!
Cordiais saudações
nunca na vida me tinham chamado “nazi”. É uma “première”!
Deixe lá, Francisco, você também já chamou "fascista" à Iniciativa Liberal. Olhe que Deus escreve direito por linhas tortas...
Senhor embaixador, já fui apelidado de comunista, fascista e anarquista na mesma semana. Infelizmente, fazer o pleno neste caso não dá direito a prémio.
Muito boa tarde.
Visito o seu blogue quase diariamente. Como o sr Embaixador, sou dos que diariamente coloco no meu blogue desabafos e fotografias e outras coisas.
Discordo de algumas das suas posições aqui expressas ao longo do tempo e de algumas que em outros locais escutei. Sou seguidor atento do seu outro blogue e de comentários neste acerca da restauração.
Agradeço-lhe a partilha deste comentário anónimo.
Respeito sempre as opiniões de outrem, concorde ou discorde.
Isto expresso, o dito comentário é, na minha certamente discutível opinião, autêntico subproduto de esgoto municipal.
Saúde.
António Cabral
É acima de tudo um absurdo tendo em conta o tempo de antena que dá à propaganda pró-russa neste blog.
O Luís Lavoura mentiu, com todaa as letras o digo. Diga lá onde é que eu, alguma vez, chamei “fascista” à IL. Não chamei. Nunca. Agora, sabendo do que a casa gasta, vamos assistir ao tradicional “espetáculo”: “Bom, se não foi isso exatamente que disse, foi qualquer coisa equivalente, que agora não recordo e que não tenho tempo de ir à procura”. É assim que se fazem as “fake news”, não é?
Francisco,
exatamente: se não foi "fascista" exatamente que chamou à Iniciativa Liberal, foi qualquer coisa equivalente, que agora não recordo e que não tenho tempo de ir à procura.
Luis Lavoura, ao mentir, provou ser um inábil promotor de “fake news”. Nada de novo.
É muito feio e baixo, mentir. Sobretudo, tendo a clara intenção, infundadamente em atacar outrem. Deixe-se agora, das patéticas e ridículas equivalências. Dou-lhe um conselho. Não frequente mais este Blog.
Se bem me recordo, o senhor embaixador considerou a IL «direita radical». Perspectivas...
Há dias o Luís Lavoura afirmou-se aqui um profissional das ciências exactas.
Se usar do mesmo rigor na sua profissão que usa para se expressar, temos motivos para recear o que poderá acontecer um dia lá no laboratório.
Nazi nunca me chamaram, o que passo a considerar uma mancha no meu currículo.
Há por aí alguns jornais on-line que permitem comentários, há um onde sempre se aprendia muito mais com os comentadores do que no próprio artigo.
A situação na Ucrânia veio baralhar tudo, o radicalismo abunda por ali de parte a parte, com origem evidente em gente que só vai ali descarregar frustrações e não tem nada para dizer.
Esta é aquela gente que eu costumo classificar como os palermas que nem cara têm para levar duas bolachadas bem aplicadas, as mais das vezes uns tristes “sofa warriors” (como há dias aqui nos falou) que se borram todos à mais pequena discussão de rua e saem de fininho do local (como há dias aqui falei eu).
Que uma das poucas pessoas, como é o seu caso, que procura nunca ver o assunto a preto e branco e que no que escreve ou diz analisa as questões como as vê sem querer que os outros forçosamente gostem do que diz, explicando o porquê dessas análises e sujeitando-se ao contraditório, tenha que levar com este tipo de diatribes diz tudo do vazio intelectual e cultural que por aí vai (já sem falar nos doidos varridos, que abundam).
Mas tendo em conta a profundidade do pensamento dos que sabem de cor toda a equipa do Benfica ou do Sporting de 1959 (ainda anteontem ouvi dois a discutirem isso ao almoço) e não fazem ideia de como se calcula algo tão pouco importante na vida deles como seja o índice de preços ao consumidor de 2022 (também falaram, ou melhor não falaram disso), então estamos conversados.
Que alguém ache que é “Anónimo” quando se apresenta como tal na internet é de uma ingenuidade encantadora, até tocante.
Não há “Anónimos” neste mundo, todos temos “morada”, mesmo que escrevamos de “casa” de outro, há sempre um “rastro”.
Algo diferente é quem se sinta “incomodado” achar que o “incómodo” é suficientemente grave para accionar os meios convenientes, pois isso pode dar algum trabalho, fazer perder algum tempo, levar a gastar algum dinheiro em burocracias.
Mas os mecanismos burocráticos e jurídicos existem.
Ao contrário do que as pessoas que acham que a internet permite “esconder” o autor das atoardas, o facto é que, muito pelo contrário, talvez seja o meio que melhor “segura” as identidades pois o tal “rastro” de que falei acima nunca desaparece em definitivo e acaba por ser sempre possível identificar o(s) autor(es) da ofensa, injúria, calúnia ou do que seja atentatório da honra.
Porque é que acham que qualquer polícia do mundo a primeira coisa que faz é levar os computadores todos?
Estarão alguns a pensar que é patetice porque é evidente que ninguém guarda documentos comprometedores no computador?
Pois pensam muito bem, mas não é pelo que as pessoas decerto não guardaram, é pelo que o computador guardou sem pedir opinião às pessoas.
De vez um quando lá vem o dito cromo moer a castanha logo a quem não anda aqui a debitar k7s muito pias de bons e maus, nem com devaneios belicisto-justiceiros de recreio da escola, mas que pensa o assumpto de forma honesta e avisada.
E quanto ao/à IL, chamar "direita a-social" ou mesmo "radical", não é chamar fascista. Tal como se deve distinguir a esquerda radical da extrema esquerda, também o mesmo se deve fazer à direita e o citado partido é um bom exemplo de radicalismo económico à direita.
Paradoxalmente o ser chamado nazista por um "anónimo" é quase uma medalha...
Paradoxalmente, há mais intervenientes aqui, tentando fugir à “nódoa” do nazismo, que cai inexoravelmente sobre todos aqueles que defendem, apoiam e financiam o regime de Kiev, de essência nazista, que para compreender a repulsa daqueles que sofreram 28 milhões de mortos, vitimas dessa “peste”.
Os que sacodem “ a água do capote” , ouvirão um dia bater à sua porta. E então compreenderão.
“Um dia vieram e levaram o meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram
e levaram o meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e levaram-me;
já não havia mais ninguém para reclamar...”
Martin Niemöller
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