Os repórteres televisivos não se dão conta de que os telespetadores ouviram bem as intervenções na AR que acabam de ser proferidas, pelo que se devem abster de no-las “resumir”, em especial quando o fazem impedindo-nos de ouvir o início dos discursos do interventor seguinte?
6 comentários:
Tem toda a razão, esse falar por cima com resumos desnecessários é do piorio.
E então quando em momentos solenes, em que o silêncio é imperativo, continuam a dizer banalidades com ar pomposo?
Já os temos ouvido a anunciar "um minuto de silêncio" e os únicos que continuam a falar são eles.
Vá lá que no futebol a coisa acalma na altura do hino, ainda que eu tema que um dia destes nos irão explicar o lado simbólico de cada frase de Henrique Lopes de Mendonça.
Também nunca percebi o porquê de tal procedimento. Ainda se fosse em linguagem gestual...
É um vício que eles têm em todas as situações. Nas "flash interviews" após o jogos de futebol, por exemplo, fazem questão de repetir o que os jogadores acabaram de dizer. E se no caso dos jogadores hispânicos que fazem birra de não falar português isto pode ser útil, no resto dos casos é, apenas, estúpido.
Em conferências de imprensa de políticos, repete-se a situação.
A má qualidade do jornalismo é uma das chagas da sociedade moderna que muito contribui para a sua estupidificação.
E, um pouco ao contrário, já repararam como, nos noticiários televisivos, nunca basta o repórter dizer "Fulano disse X", é sempre preciso, imediatamente a seguir, ouvir o "Fulano" a dizer "X". Isto é particularmente gritante nas diárias notícias sobre acontecimentos em Espanha. Todos os dias, em todos os noticiários, a língua espanhola tem tempo de antena à custa disto. Observem...
Até vejo isso como didáctico, pois há telespectadores que podem não compreender totalmente o jargão parlamentar. Ajuda a contextualizar, até para quem acaba de ligar a TV.
O melhor é ver as intervenções através do Canal da AR.
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