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sexta-feira, julho 01, 2011

Mónaco (2)

Atendendo ao facto do embaixador português em França estar também acreditado no Mónaco, ele estará hoje, como convidado oficial, a representar o país, num certo casamento que ocorre naquele principado.

Até amanhã.

quinta-feira, junho 30, 2011

Mónaco

Eu tinha oito anos, mas recordo bem as páginas a-preto-e-branco de "O Século Ilustrado", onde o casamento de um príncipe e de uma bela atriz de cinema, em cenário de luxo, provava a existência de histórias que pareciam perfeitas. 

A vida dos príncipes ou dos reis, como se constata noutras cortes com maior ou menor "glamour", acaba por ser, essencialmente, aquilo que a sorte, o bom senso e a inteligência de cada um conseguir projetar no quotidiano. É claro que as suas tragédias ou percalços são magnificados pelos media, da mesma forma que aquela imagem de "vida-sempre-em-festa" pode ter muito de enganoso. Mas, no fundo, para além da maior ou menor riqueza que possuem, são gente como nós. Até no direito a quererem ser felizes.

Amanhã, tem início um novo capítulo da vida do Mónaco, um principado nosso amigo, onde hoje trabalham vários milhares de cidadãos portugueses. Só podemos desejar felicidades aos noivos e ao Mónaco. 

sexta-feira, março 18, 2011

China (e o Mónaco)

Num almoço ontem, no Institut Français des Rélations Internationales, alguém perguntava ao embaixador da China, com uma legítima preocupação, como é que ele avaliava o impacto negativo sobre o mercado internacional de produtos alimentares de fenómenos como as inundações na Austrália, os fogos do ano passado na Rússia ou as secas que assolam muitas zonas de produção no mundo.

A resposta do meu colega chinês foi esclarecedora: dado que a China tem cerca de 1,3 biliões de habitantes, a preocupação central dos seus governos, nos últimos 60 anos, tem sido garantir a segurança e a autonomia alimentar dessa mesma população. Porque a China sabe bem que, em caso de crise alimentar mundial, "ninguém tem capacidade de a ajudar", o país tem, essencialmente, que se preocupar com as suas própria crises.

Uma resposta como esta ajuda-nos a medir, com mais acuidade, a escala quantitativa de um Estado como a China, fundamental para se entenderem algumas das suas opções, seja em matéria de políticas públicas, seja no campo internacional. 

Numa nota mais ligeira, o meu colega chinês deu conta, aos presentes nessa refeição, de uma frase magnífica do príncipe Alberto II do Mónaco, por ocasião de um recente encontro entre autoridades chinesas e monegascas: "a importância da relação sino-monegasca é testemunhada por esta importante realidade: quase um em cada quatro cidadãos do planeta pertencem à soma conjugada das populações do Mónaco e da China"...

sábado, fevereiro 06, 2010

Mónaco

No território do Principado do Mónaco vivem cerca de 300 portugueses. Atravessando uma rua, entra-se em Beausoleil, já em França, onde residem muitos dos cerca de 2500 que, diariamente, constituem aquela que é hoje uma prestigiada comunidade estrangeira que trabalha naquele pequeno país. 

Existem por lá algumas empresas de construção civil pertencentes a portugueses, diversos estabelecimentos comerciais e, naturalmente, associações recreativas lusitanas. As autoridades monegascas desfazem-se em elogios à nossa comunidade e à sua serena e responsável contribuição para o desenvolvimento do território.

Quem chegou ao Mónaco há mais tempo diz-me que, nos últimos anos, se nota a vinda de novos migrantes portugueses, parte dos quais oriundos de outros destinos onde o desemprego começou a sentir-se.

Em 48 horas, fui encontrar um interessante mundo português por detrás do mundo de "glamour" do Principado, aliás com uma importante quota-parte no quotidiano deste. Espero ser possível vir a melhorar o apoio oficial português a esta comunidade.

Confesso os figos

Ontem, uma prima ofereceu-me duas sacas de figos secos. Não lhes digo quantos já comi. Há poucas coisas no mundo gustativo de que eu goste m...