Dificilmente será possível juntar em Portugal, num único espetáculo, o conjunto de fadistas que a Câmara Municipal de Lisboa trará, hoje à noite, às 20.30 h, ao Théâtre de la Ville, em Paris.
Carlos do Carmo, Cristina Branco, Camané, Carminho e Ricardo Ribeiro, pertencendo todos ao núcleo dos maiores intérpretes contemporâneos do fado, representam como que três gerações da canção portuguesa. Hoje em dia, o fado "está bem e recomenda-se", como o prova a multiplicidade de intérpretes que têm vindo a afirmar-se nos últimos anos.
Carlos do Carmo, Cristina Branco, Camané, Carminho e Ricardo Ribeiro, pertencendo todos ao núcleo dos maiores intérpretes contemporâneos do fado, representam como que três gerações da canção portuguesa. Hoje em dia, o fado "está bem e recomenda-se", como o prova a multiplicidade de intérpretes que têm vindo a afirmar-se nos últimos anos.
Dentro de alguns meses, o fado deverá ser consagrado como "património imaterial da humanidade", no âmbito da UNESCO, se tudo correr como esperamos. E é justo que isso aconteça em Paris, cidade do mundo onde o fado é acarinhado como em nenhum outro lugar.
Neste "Dia de Portugal", em que o fado, com o simpático apoio de Emmanuel Démarcy-Mota, sobe ao palco do prestigiado Théâtre de la Ville, julgo de justiça deixar aqui uma palavra a uma intérpetre a quem a a divulgação da canção portuguesa em França muito deve e que a comunidade portuguesa não esquece e acarinha, como sempre fica evidenciado nos seus regressos a Paris: Mísia.