A Islândia anunciou que poderá, em breve, pedir a sua adesão à União Europeia. A grave crise por que passa aquele país terá demonstrado agora aos islandeses as virtualidades do processo integrador do continente e, em especial, a redução das vantagens da sua singularidade. De facto, e não obstante a gravidade da situação que ainda se vive por toda a Europa, a pertença à União, em especial ao euro, tem-se revelado, não apenas um importante factor de controlo da instabilidade, mas igualmente um modo dos países mais frágeis terem a sua voz melhor representada nas instâncias decisórias à escala global.
Será que a Noruega e a Suíça, no último caso reduzidas que foram as vantagens bancárias comparativas de que dispunha, acabarão por seguir por caminho idêntico?
Será que a Noruega e a Suíça, no último caso reduzidas que foram as vantagens bancárias comparativas de que dispunha, acabarão por seguir por caminho idêntico?