sábado, janeiro 21, 2023

Daqui a pouco…

 


Espero que, de manhã, esteja um dia mais límpido…

2 comentários:

manuel campos disse...


Hoje não estou por esses lados, mar só aí a 100 kms daqui.
Afastei-me de Lisboa por uns dias, não vínhamos aqui à casa do interior do país há 4 meses, este ano pouco cá viemos e não sabemos quando cá poderemos voltar, logo nós que estávamos na fase de viver aqui "a meio tempo".
Um "factotum" que se apaixonou a destempo e descura o combinado, um carro impecável nos seus 20 anos e 280 mil kms que está aí de reserva e tem que ser inspeccionado, uma certa nostalgia do restaurante onde por aqui comemos todos os dias uma das refeições, a mesma mesa reservada para esses dias sempre que cá estamos, uma roda-viva à nossa volta de saudades, desabafos e abraços, sabe sempre muito bem.

Isto para dizer que a crise não chega a alguns lugares do país, restaurante cheio, parque de estacionamento cheio, aos fins-de-semana não há marcações para ninguém, telefonam-nos 15 minutos antes de vagar a "nossa" mesa e são 20 kms de via rápida.
É outro mundo.

Para nós, alfacinhas há 3 gerações, sobreviventes das zonas históricas, das trotinetes nos passeios, do transito caótico e agora "sem" sinais vermelhos que apanho todos os dias, é bem simpático.

manuel campos disse...


Almoço no mesmo restaurante, no Inverno é ao almoço, ontem foi excepção porque chegámos tarde aqui.
Chamada 20 minutos antes, chegada lá à hora, casa cheia com fila de espera no átrio, com licença, com licença, perante os olhares desconfiados, um arroz de pato que tinha ficado reservado de véspera pois esgota logo.
Cá fora, entre o parque de estacionamento e a rua, um conjunto de carros de fazer inveja a quem tem inveja dessas coisas, entre os quais um Jaguar e um Porsche "desportivos" muito recentes que nunca tinha visto apesar de não ser própriamente um ignorante na matéria.
Anda muito dinheiro a ser gasto por aí, nas grandes cidades passa despercebido ou fica diluído, nos meios mais pequenos faz-se questão de o exibir a tempo inteiro e, curiosamente, não se nota tanto a animosidade dos que nunca por nunca os poderão vir a ter ainda que também não se queixem do carro que têm.
Olham, espreitam, comentam, elogiam mas não rogam pragas.
Há que exibir um "estatuto" qualquer, à falta de ter um estatuto já conhecido, o "parecer" continua a ser um modo de estar muito característico.
Se o carro está pago ou não é outra questão.

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