Julgo, pelo que fui acompanhando, que não é bem a competência técnica (embora, também essa, possa ser discutida e escrutinada) que está a ser chamada à liça.
Tirando o Cravinho, os outros têm meses de ministério. Até agora, pouco provaram. O Costa da educação, as poucas provas que tem dado são preocupantes, não só do ponto de vista político, como também (principalmente) no que diz respeito à dignidade que a profissão docente naturalmente merece usufruir.
Caro Embaixador Às vezes, mesmo sendo o espaço do blog seu e de como diz “escrevo aquilo que entendo e como quero”, gabo-lhe a ousadia de afirmar o que na política portuguesa surge como “politicamente incorrecto”, que é o de publicar a fotografia de três ministros que, no seu entender, considera serem “excelentes”. Os comentários depreciativos a este seu post, mais não são e reflectem bem aquilo que é a tendência generalizada dos media, que como afirmou recentemente Pacheco Pereira no PUBLICO “os jornalistas comem o que lhes põem no prato". Dir-se-ia que estes casos que assolam o governo (Medina, Cravinho, Predo Nuno Santos etc.) resultam de uma investigação aturada e longa dos órgãos de comunicação social, cumprindo o seu dever de escrutínio dos poderes políticos e, nomeadamente, sobre a acção governativa dos Ministros. Nada mais errado, porque as fontes que lhes chegam sobre esta ou aquela informação não são sujeitas a investigação, uma vez que a pressão por parte dos seus patrões face à crise da imprensa e à precariedade laboral a que se encontram sujeitos, não lhes permite o tempo suficiente para investigar, ficando à mercê de quem lhes faz chegar as "fugas de informação" sobre casos que deviam estar em segredo de justiça, sobre inquéritos que se arrastam sem constituir arguidos, lançando uma eterna sombra de suspeita sobre os visados, e que, obviamente, não dão aos jornalistas alternativa que não seja o de fazerem manchetes com pretensos escândalos políticos. Cordiais saudações
Nunca por nunca me lembro de comentários "depreciativos" aqui (não estou a contar com o famoso "Anónimo" que se sabe). "Depreciativo" quer dizer desdenhoso, humilhante, a que se atribui significado desagradável, insultuoso, torpe ou obsceno (está no dicionário). Comentários discordantes, por vezes roçando uma pequena indelicadeza talvez. Mas o que leio acima são simples opiniões do mais banal que há por aí, nada que o nosso anfitrião não aceite ou responda de forma sucinta se for o caso (o que é raríssimo), considerando o respeito que sempre manifestou pelas opiniões que aqui pomos, desde que dentro da habitual convivência democrática que nos vai (e espero que continue a ir) unindo. Respeitemos o direito dos outros dizerem coisas com que não concordamos, sem os metermos a todos no mesmo saco dos que não pensam pela própria cabeça e andam por aí à mercê do que lhes enfiam lá dentro, este é um espaço que bem o merece e o mundo está cada vez mais perigoso nessas matérias.
Depreciativo de depreciar+tivo não quer dizer apenas “desdenhoso, humilhante, a que se atribui significado desagradável, insultuoso, torpe ou obsceno”. Também está no dicionário, entre muitos outros, como significando “ menosprezar, subestimar, desqualificar, desacreditar, desconsiderar, desprestigiar, criticar, atingir, desvirtuar, desengrandecer, deslustrar, desmerecer, desabonar, desestimar, desluzir”.
Agradeço o seu esclarecimento, cada um escolhe as definições do dicionário que lhe parecem mais adequadas no momento, as que escolhemos hoje podem não ser as que escolheremos amanhã, mesmo que se refiram ao mesmo caso concreto.
O jurista é o Carlos Antunes (conforme nos "informa" sempre que aqui escreve), eu só sei ler e interpretar as palavras e as expressões com as minhas parcas capacidades, mais de 12 anos com o pelouro dos Recursos Humanos (que antes se dizia "Pessoal") em empresas grandes levaram-me a uns rudimentos de conhecimentos na sua área, logo eu que me tinha pirado assim que pude das "ciências exactas" vim caír nestas e nas económico-financeiras, para o que me havia de dar com tanta coisa divertida para fazer por aí.
Pois o dicionário também o diz e claro que também quer dizer tudo isso que indica, são termos mais "pacíficos" do que os que eu mencionei (mea culpa). O facto é que, para mim, mesmo assim não me parece que "Os comentários depreciativos a este seu post" que, ainda por cima "mais não são e reflectem bem aquilo que é a tendência generalizada dos media", merecessem vir à baila nestes termos.
Talvez não tenha reparado mas eu não fui dos que tinham comentado e portanto não estava no grupo, cingi-me a escrever o que escrevi na procura de algum consenso no sentido de evitar o "tudo ao molho". O meu problema é que concordo de um modo geral com o que diz sobre os meios de comunicação social mas não com a forma como o faz ao, também aí, não distinguir o bom do mau, o honesto do desonesto, o que fez o trabalho de casa do que se limitou a ouvir umas fontes que pediram o anonimato, o que precisa desesperadamente do emprego do que tem um curriculo reconhecido, se vamos por esse caminho não estamos a construir nenhum. E sobre isso não escrevi uma única linha.
O que eu lhe queria transmitir, e pelos vistos não consegui, é que para nos dar a sua opinião sobre o pobre jornalismo que nos resta (opinião que partilho com as reservas acima), era bem escusado meter alguns pacatos comentadores deste blogue ao barulho. Era só isto.
Manuel Campos Olhe que não! Nunca em tempo algum, neste blog e, ao contrário do que afirma, informei que era ou fiz apelo à qualidade de “jurista”. Congratulo-me que tenha sido “Gestor de Recursos Humanos”, porque concluí que fomos colegas na área (eu, por mais de 20 anos em empresas e entidades públicas, acompanhando a evolução que afirma do “Pessoal”, aos “Recursos Humanos”, até à “Gestão de Pessoas” como é designada actualmente). Quanto ao resto, estou totalmente de acordo consigo, o Embaixador além de permitir o contraditório aos seus post’s, vai mais além e permite que os comentadores possam dialogar entre si, respeitando opiniões divergentes. É o que tenho feito sempre, limitando-me a argumentar sem nunca recorrer ao insulto, como infelizmente, alguns comentadores (e não só o Anónimo que insultou o Embaixador), por vezes, lançam mão. Não sabia é que o termo “depreciativo” com que intitulei certos comentários a propósito do post do Embaixador de elogio a três Ministros, lhe tinha causado tanta impressão equiparando-o a “desdenhoso, humilhante, desagradável, insultuoso, torpe ou obsceno” como se eu, alguma vez, tivesse pensado em utilizar a expressão com tal sentido. Cordiais saudações
Mais uma vez agradeço o seu cuidado em responder-me. Nuna afirmei que tenha alguma vez feito apelo à sua qualidade de jurista (sem aspas). O que afirmei é que cada vez que cá vem nos “informa” (com aspas) que é jurista, claro que não o diz assim com todas as letras, mas basta clicar no seu nome para írmos parar a essa e outra informação, estando aí clicamos no seu blogue e sabemos de que livros é autor ou co-autor e, com mais esta informação, vamos aos sítios da WOOK ou da Bertrand (por exemplo) e ficamos também a saber de algumas das empresas e entidades públicas a que se refere. Tudo isto em menos de um minuto, transparência absoluta que louvo.
De facto não fomos exactamente colegas na área, ainda que talvez o tenhamos sido por gostarmos dessa área. Eu não disse que tinha sido “Gestor de Recursos Humanos”, o que eu disse é que durante 12 anos tive o pelouro dos Recursos Humanos em empresas grandes, tive-o como administrador e mais precisamente presidente do CA (2 mandatos dos habituais 3 anos em cada), por isso falei em rudimentos de conhecimentos por comparação com pessoas como o Carlos Antunes e todos os que se especializaram nessas matérias e nelas trabalhou toda a vida. E tive-o a meu pedido, ainda que não fosse preciso pedir muito, nenhum dos meus colegas o queria, as pessoas fogem disto sempre que podem, foi um “você é que manda” pressuroso e aliviado. Os “Gestores” própriamente ditos eram colegas seus que já ocupavam as funções de directores de R.H. quando lá cheguei, com quem aprendi muito, o que ainda hoje me permite sentar-me em reuniões como consultor pro-bono (no dia em que me pagarem perco a minha liberdade), onde passo por “especialista” e até aconselho a que gabinetes de advogados devem recorrer (suprema lata a minha, confesso).
Quanto aos comentadores dialogarem entre si é, para mim, uma parte importante de uma caixa de comentários e já aqui falei de haver pouco diálogo entre nós, ainda que eu não me queixe, já tenho aqui quem goste de conversar comigo e com quem eu gosto muito de conversar, tanto quanto se pode fazê-lo nestas circunstâncias.
O seu último parágrafo? Não sei bem o que lhe dizer. Já disse que as palavras que escolhemos hoje podem não ser as que escolheremos amanhã, mesmo que se refiram ao mesmo caso concreto, o que indiciaria o meu reconhecimento de que porventura eu tivesse exagerado, já disse que os sinónimos que contrapôs são termos mais "pacíficos" do que os que eu mencionei e fiz o mea-culpa que se impunha, não disse mas digo agora que eu não tinha, não tenho nem nunca terei maneira alguma de saber o que é que o Carlos Antunes pensa em relação ao sentido de qualquer expressão quando a utiliza. O que eu lhe quis sempre transmitir, e que pelos vistos continuo a não conseguir, é que para nos dar a sua opinião sobre o jornalismo nacional, não me pareceu curial que tivesse que dizer que havia comentários antes do seu (tirei o “depreciativos”) que “mais não são e reflectem bem aquilo que é a tendência generalizada dos media”. Ou dito de outra forma: não me pareceu simpático e não havia necessidade. Seja como fôr gosto de trocar ideias, ficamos sempre mais ricos.
14 comentários:
O Senhor Presidente da República terá em breve de tomar uma decisão.
Ironia, senhor embaixador?
Julgo, pelo que fui acompanhando, que não é bem a competência técnica (embora, também essa, possa ser discutida e escrutinada) que está a ser chamada à liça.
Quem é o segundo?
Sei, mas não digo.
Luís Lavoura,
João Costa, Educação.
Uma excelentíssima trindade
Um por todos todos por um
Tirando o Cravinho, os outros têm meses de ministério. Até agora, pouco provaram. O Costa da educação, as poucas provas que tem dado são preocupantes, não só do ponto de vista político, como também (principalmente) no que diz respeito à dignidade que a profissão docente naturalmente merece usufruir.
Caro Embaixador
Às vezes, mesmo sendo o espaço do blog seu e de como diz “escrevo aquilo que entendo e como quero”, gabo-lhe a ousadia de afirmar o que na política portuguesa surge como “politicamente incorrecto”, que é o de publicar a fotografia de três ministros que, no seu entender, considera serem “excelentes”.
Os comentários depreciativos a este seu post, mais não são e reflectem bem aquilo que é a tendência generalizada dos media, que como afirmou recentemente Pacheco Pereira no PUBLICO “os jornalistas comem o que lhes põem no prato".
Dir-se-ia que estes casos que assolam o governo (Medina, Cravinho, Predo Nuno Santos etc.) resultam de uma investigação aturada e longa dos órgãos de comunicação social, cumprindo o seu dever de escrutínio dos poderes políticos e, nomeadamente, sobre a acção governativa dos Ministros.
Nada mais errado, porque as fontes que lhes chegam sobre esta ou aquela informação não são sujeitas a investigação, uma vez que a pressão por parte dos seus patrões face à crise da imprensa e à precariedade laboral a que se encontram sujeitos, não lhes permite o tempo suficiente para investigar, ficando à mercê de quem lhes faz chegar as "fugas de informação" sobre casos que deviam estar em segredo de justiça, sobre inquéritos que se arrastam sem constituir arguidos, lançando uma eterna sombra de suspeita sobre os visados, e que, obviamente, não dão aos jornalistas alternativa que não seja o de fazerem manchetes com pretensos escândalos políticos.
Cordiais saudações
Nunca por nunca me lembro de comentários "depreciativos" aqui (não estou a contar com o famoso "Anónimo" que se sabe).
"Depreciativo" quer dizer desdenhoso, humilhante, a que se atribui significado desagradável, insultuoso, torpe ou obsceno (está no dicionário).
Comentários discordantes, por vezes roçando uma pequena indelicadeza talvez.
Mas o que leio acima são simples opiniões do mais banal que há por aí, nada que o nosso anfitrião não aceite ou responda de forma sucinta se for o caso (o que é raríssimo), considerando o respeito que sempre manifestou pelas opiniões que aqui pomos, desde que dentro da habitual convivência democrática que nos vai (e espero que continue a ir) unindo.
Respeitemos o direito dos outros dizerem coisas com que não concordamos, sem os metermos a todos no mesmo saco dos que não pensam pela própria cabeça e andam por aí à mercê do que lhes enfiam lá dentro, este é um espaço que bem o merece e o mundo está cada vez mais perigoso nessas matérias.
Depreciativo de depreciar+tivo não quer dizer apenas “desdenhoso, humilhante, a que se atribui significado desagradável, insultuoso, torpe ou obsceno”.
Também está no dicionário, entre muitos outros, como significando “ menosprezar, subestimar, desqualificar, desacreditar, desconsiderar, desprestigiar, criticar, atingir, desvirtuar, desengrandecer, deslustrar, desmerecer, desabonar, desestimar, desluzir”.
Agradeço o seu esclarecimento, cada um escolhe as definições do dicionário que lhe parecem mais adequadas no momento, as que escolhemos hoje podem não ser as que escolheremos amanhã, mesmo que se refiram ao mesmo caso concreto.
O jurista é o Carlos Antunes (conforme nos "informa" sempre que aqui escreve), eu só sei ler e interpretar as palavras e as expressões com as minhas parcas capacidades, mais de 12 anos com o pelouro dos Recursos Humanos (que antes se dizia "Pessoal") em empresas grandes levaram-me a uns rudimentos de conhecimentos na sua área, logo eu que me tinha pirado assim que pude das "ciências exactas" vim caír nestas e nas económico-financeiras, para o que me havia de dar com tanta coisa divertida para fazer por aí.
Pois o dicionário também o diz e claro que também quer dizer tudo isso que indica, são termos mais "pacíficos" do que os que eu mencionei (mea culpa).
O facto é que, para mim, mesmo assim não me parece que "Os comentários depreciativos a este seu post" que, ainda por cima "mais não são e reflectem bem aquilo que é a tendência generalizada dos media", merecessem vir à baila nestes termos.
Talvez não tenha reparado mas eu não fui dos que tinham comentado e portanto não estava no grupo, cingi-me a escrever o que escrevi na procura de algum consenso no sentido de evitar o "tudo ao molho".
O meu problema é que concordo de um modo geral com o que diz sobre os meios de comunicação social mas não com a forma como o faz ao, também aí, não distinguir o bom do mau, o honesto do desonesto, o que fez o trabalho de casa do que se limitou a ouvir umas fontes que pediram o anonimato, o que precisa desesperadamente do emprego do que tem um curriculo reconhecido, se vamos por esse caminho não estamos a construir nenhum.
E sobre isso não escrevi uma única linha.
O que eu lhe queria transmitir, e pelos vistos não consegui, é que para nos dar a sua opinião sobre o pobre jornalismo que nos resta (opinião que partilho com as reservas acima), era bem escusado meter alguns pacatos comentadores deste blogue ao barulho.
Era só isto.
Melhores cumprimentos
Manuel Campos
Olhe que não! Nunca em tempo algum, neste blog e, ao contrário do que afirma, informei que era ou fiz apelo à qualidade de “jurista”.
Congratulo-me que tenha sido “Gestor de Recursos Humanos”, porque concluí que fomos colegas na área (eu, por mais de 20 anos em empresas e entidades públicas, acompanhando a evolução que afirma do “Pessoal”, aos “Recursos Humanos”, até à “Gestão de Pessoas” como é designada actualmente).
Quanto ao resto, estou totalmente de acordo consigo, o Embaixador além de permitir o contraditório aos seus post’s, vai mais além e permite que os comentadores possam dialogar entre si, respeitando opiniões divergentes.
É o que tenho feito sempre, limitando-me a argumentar sem nunca recorrer ao insulto, como infelizmente, alguns comentadores (e não só o Anónimo que insultou o Embaixador), por vezes, lançam mão.
Não sabia é que o termo “depreciativo” com que intitulei certos comentários a propósito do post do Embaixador de elogio a três Ministros, lhe tinha causado tanta impressão equiparando-o a “desdenhoso, humilhante, desagradável, insultuoso, torpe ou obsceno” como se eu, alguma vez, tivesse pensado em utilizar a expressão com tal sentido.
Cordiais saudações
Carlos Antunes
Mais uma vez agradeço o seu cuidado em responder-me.
Nuna afirmei que tenha alguma vez feito apelo à sua qualidade de jurista (sem aspas).
O que afirmei é que cada vez que cá vem nos “informa” (com aspas) que é jurista, claro que não o diz assim com todas as letras, mas basta clicar no seu nome para írmos parar a essa e outra informação, estando aí clicamos no seu blogue e sabemos de que livros é autor ou co-autor e, com mais esta informação, vamos aos sítios da WOOK ou da Bertrand (por exemplo) e ficamos também a saber de algumas das empresas e entidades públicas a que se refere.
Tudo isto em menos de um minuto, transparência absoluta que louvo.
De facto não fomos exactamente colegas na área, ainda que talvez o tenhamos sido por gostarmos dessa área.
Eu não disse que tinha sido “Gestor de Recursos Humanos”, o que eu disse é que durante 12 anos tive o pelouro dos Recursos Humanos em empresas grandes, tive-o como administrador e mais precisamente presidente do CA (2 mandatos dos habituais 3 anos em cada), por isso falei em rudimentos de conhecimentos por comparação com pessoas como o Carlos Antunes e todos os que se especializaram nessas matérias e nelas trabalhou toda a vida.
E tive-o a meu pedido, ainda que não fosse preciso pedir muito, nenhum dos meus colegas o queria, as pessoas fogem disto sempre que podem, foi um “você é que manda” pressuroso e aliviado.
Os “Gestores” própriamente ditos eram colegas seus que já ocupavam as funções de directores de R.H. quando lá cheguei, com quem aprendi muito, o que ainda hoje me permite sentar-me em reuniões como consultor pro-bono (no dia em que me pagarem perco a minha liberdade), onde passo por “especialista” e até aconselho a que gabinetes de advogados devem recorrer (suprema lata a minha, confesso).
Quanto aos comentadores dialogarem entre si é, para mim, uma parte importante de uma caixa de comentários e já aqui falei de haver pouco diálogo entre nós, ainda que eu não me queixe, já tenho aqui quem goste de conversar comigo e com quem eu gosto muito de conversar, tanto quanto se pode fazê-lo nestas circunstâncias.
O seu último parágrafo?
Não sei bem o que lhe dizer.
Já disse que as palavras que escolhemos hoje podem não ser as que escolheremos amanhã, mesmo que se refiram ao mesmo caso concreto, o que indiciaria o meu reconhecimento de que porventura eu tivesse exagerado, já disse que os sinónimos que contrapôs são termos mais "pacíficos" do que os que eu mencionei e fiz o mea-culpa que se impunha, não disse mas digo agora que eu não tinha, não tenho nem nunca terei maneira alguma de saber o que é que o Carlos Antunes pensa em relação ao sentido de qualquer expressão quando a utiliza.
O que eu lhe quis sempre transmitir, e que pelos vistos continuo a não conseguir, é que para nos dar a sua opinião sobre o jornalismo nacional, não me pareceu curial que tivesse que dizer que havia comentários antes do seu (tirei o “depreciativos”) que “mais não são e reflectem bem aquilo que é a tendência generalizada dos media”.
Ou dito de outra forma: não me pareceu simpático e não havia necessidade.
Seja como fôr gosto de trocar ideias, ficamos sempre mais ricos.
Melhores cumprimentos
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