quinta-feira, outubro 26, 2023
Entrevista ao "Diário de Notícias"
quarta-feira, outubro 25, 2023
Artigo que publiquei, há uma década, no "Diário Económico"
terça-feira, outubro 24, 2023
Eduardo Ferro Rodrigues
segunda-feira, outubro 23, 2023
domingo, outubro 22, 2023
A "Varina" da noite boa
Em boa hora chegámos porque, pouco tempo depois, houve uma enchente e a Varina passou a não ter um único lugar vago. Ao casal estrangeiro que já lá estava, que meteu conversa connosco, explicámos que a mesa onde se sentavam era a que habitualmente era ocupada por José Saramago. Eram canadianos, muito simpáticos e achavam, sinceramente, que Saramago era espanhol. Ela tinha lido o "Ensaio sobre a Cegueira", ele era cultor de "slow food", o que se notava pela calma com que ia debicando o que tinha à frente. Viram-nos comer umas pataniscas e uns grenadinos de vitela (é o único sítio onde ainda encontro, com esse nome, aquela espetada de vitela com bacon), duas coisas que quase sempre pedimos por ali. Saímos com eles a encomendar os grenadinos, comigo na esperança de que não achassem que, aqui por Lisboa, "a carne é fraca"...
Gostei de regressar à Varina, onde julgo que não ia (não, não é "desde a última vez que lá fui", como diria o venerando Thomaz) desde a última noite de Santo António em que, como em outros anos, por lá reuni mais de uma dezena de amigos à volta das sardinhas e das febras. Ontem, foi mais uma noite boa na Madragoa.
Beilin e a paz
sábado, outubro 21, 2023
As fronteiras da razão
A maior ironia do Médio Oriente é que se alguém for apanhado a dizer que é 100% favorável à existência do Estado de Israel, com fronteiras seguras e internacionalmente reconhecidas, é tido por hostil ao governo israelita. Porquê? Porque Israel não aceita essas fronteiras.
Teresa Magalhães
sexta-feira, outubro 20, 2023
Ai vai, vai!
Ah! Pois é!
Biden
quinta-feira, outubro 19, 2023
Mesa Dois
quarta-feira, outubro 18, 2023
Opção
terça-feira, outubro 17, 2023
Preocupação
Ontem, telefonou-me um amigo, colega diplomata, com quem vou falando episodicamente pelo telefone, dada a dificuldade em nos encontrarmos.
Ouve-me em aparições televisivas e quis transmitir-me um sentimento: a sua profunda preocupação sobre o momento que o mundo atravessa, em face do que considera ser a conjugação "perfeita" de fatores de instabilidade, que pode facilmente levar a uma tragédia. Falámos quase uma hora. Coincidimos em muitas coisas, divergimos marginalmente em algumas.
Ele vê bastante televisão, imagens das guerras. Ouve comentários, avalia opiniões e tem juízos muito ponderados - quatro décadas de diplomacia ajudam muito. Tem vivido os últimos dias marcado pelos acontecimentos, embora com sentimentos interiores que confessa serem, às vezes, algo contraditórios.
Julgo que ficou chocado quando lhe disse que, desde há muito tempo, sou quase incapaz de assistir a um telejornal, de ouvir um debate televisivo, mesmo na "minha" CNN. E surpreendeu-se ao saber que, para me informar, apenas leio textos, muitos textos, e que deixei, quase em absoluto, de ver imagens de atualidade. E que, nos dias de hoje, me encharco de futebol, de Mezzo e de filmes "light", sem dramas nem sentimentos profundos. Ele sabe que, além disso, continuo a trabalhar bastante - e que o trabalho, desde que me conheço, entretem-me muito e, em geral, até me diverte.
Cada um de nós tem a sua forma de estar no mundo. Mas, curiosamente, mantemo-nos de acordo no essencial, como sempre aconteceu. E, em comum, comungamos hoje uma forte preocupação.
segunda-feira, outubro 16, 2023
Onde terá sido?
Na Polónia, o partido mais votado vai, muito provavelmente, perder a chefia do governo, com os restantes a entenderem-se para criar uma nova maioria.
Estou a tentar lembrar-me do nome do país onde, há oito anos, uma solução similar foi acusada de ser anti-democrática.
domingo, outubro 15, 2023
A expressão
sábado, outubro 14, 2023
O problema das malgas
sexta-feira, outubro 13, 2023
SNS
quinta-feira, outubro 12, 2023
quarta-feira, outubro 11, 2023
Matinas
Nunca fui um homem das manhãs. Sou mesmo um assumido "late riser". O silêncio da noite e das madrugadas é-me essencial para a leitura e trabalho. Mas, às vezes, abro algumas exceções, nesta década de "novas profissões" que levo como "ex-reformado", como alguém costuma chamar-me.
Fiz parte, por vários anos, de uma tertúlia de discussão sobre temas económicos e sociais, com uma dezena de pessoas, que se reunia, cerca de duas vezes por mês, das nove e meia às 11 da manhã. Nem um minuto mais. E era um belo exercício. Um dia, por razões que não vêm ao caso, teve de acabar.
Também no âmbito de uma empresa de que sou consultor, organizo, desde há vários anos, a audição de personalidades com funções ou conhecimentos relevantes, em torno de pequenos-almoços de trabalho. Essas pessoas fazem uma curta palestra, a que se segue um período de debate, que me cabe coordenar. Os convidados para ouvir o orador são umas dezenas de gestores de topo, oriundos de empresas de diversos setores. É gente muito ocupada, que tem muito pouco tempo: o exercício começa assim às oito e meia e termina exatamente uma hora depois. Ontem, foi mais uma dessas ocasiões. Uma excelente apresentação e uma bela discussão.
terça-feira, outubro 10, 2023
Letras a mais
Baixa intensidade
A verdade é só uma?
Será verdade?
segunda-feira, outubro 09, 2023
Obsceno
Sondando
domingo, outubro 08, 2023
Por que será ? (2)
Por que será?
sábado, outubro 07, 2023
Ainda vamos a tempo?
Pois é!
sexta-feira, outubro 06, 2023
Já agora...
quinta-feira, outubro 05, 2023
Viva a República!
Há muitos anos, um grande amigo, já desaparecido, sabedor do meu apreço pela memória republicana, ofereceu-me esta estatueta, que descobriu num antiquário.
quarta-feira, outubro 04, 2023
Coroa
Clima democrático
Não duvido que as novas gerações serão a principal alavanca para garantir uma mudança de atitude da sociedade face à questão ambiental. Mas duvido que essa mesma sociedade algum dia venha a aceitar que isso possa ser feito pelo recurso a ações à margem da ordem (que, relembro, é) democrática.
terça-feira, outubro 03, 2023
Baerbock
Uma expressão com barbas...
Foi bastante criativo o poema lido por A Garota Não nos Globos de Ouro, no qual usou, a certa altura, a expressão "a sorte que tive deu-me muito trabalho", ou uma coisa parecida. A artista, claro, não reivindicou a paternidade (deverei dizer maternidade?) da expressão, mas houve, nas redes sociais, quem achasse a frase uma original "trouvaille".
segunda-feira, outubro 02, 2023
Dissídios
Há por aí uma pequena confusão na análise dos dissídios europeus. Convém, assim, separar as águas. Os governos polaco e húngaro têm vindo a mostrar, desde há anos, comportamentos inconformes com os tratados europeus, em especial pela falta de respeito pela separação de poderes e outras "malfeitorias" anti-democráticas. Por essa razão, vivem sob escrutínio das instâncias comunitárias competentes. Curiosamente, a Polónia é ferozmente anti-russa (embora tenha tido um recente e pontual conflito cerealífero com a Ucrânia) e a Hungria é precisamente o contrário (embora com idêntico problema com Kiev). Surge agora, no mercado da polémica, o caso da Eslováquia, por coincidência também com um conflito com a Ucrânia por virtude dos cereais. Se, como tudo o indica, um futuro novo governo eslovaco vier a mostrar-se mais favorável a Moscovo e mais distanciado do apoio europeu maioritário à Ucrânia, nomeadamente opondo-se à entrada desta na NATO, a Eslováquia em nada incumprirá com os tratados europeus. O facto de não gostar do governo de Zelensky não tornará o novo líder popular junto da maioria dos parceiros europeus, mas, até prova em contrário, não o faz incorrer em qualquer ilegalidade face ao normativo comunitário. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Voltando a coisas sérias
Como todos sabemos, um pouco por todo o país, muitos restaurantes cavalgaram, quase subitamente, o tempo de inflação para colocarem os seus preços a níveis exagerados, aumentando, de paralelo, as suas cartas de vinhos. Conheço casos escandalosos, quase obscenos. Mas, enquanto a onda turística e a bolsa mais abonada de alguns lhes der alento ao exagero, e porque a vida é deles, que lhes faça bom proveito.
domingo, outubro 01, 2023
Convite
sábado, setembro 30, 2023
Depois queixem-se!
E agora, como será?
Toponímia política
sexta-feira, setembro 29, 2023
Passando a coisas sérias...
quinta-feira, setembro 28, 2023
Transnístria
Antes que esqueçamos...
quarta-feira, setembro 27, 2023
O clima, por exemplo
E o HLPG, senhores?!
terça-feira, setembro 26, 2023
Russofobia
Olé!
segunda-feira, setembro 25, 2023
Outono
Macron
A entrevista de hoje de Emmanuel Macron à televisão francesa foi um repositório enfático de auto-propaganda, muito ao estilo do "o que preocupa os franceses é...", um velho truque demagógico para só dar como resposta o que se quer fazer passar. Macron é hoje uma carta esgotada.
Ainda a tempo...
A caça às bruxas
A França que se foi...
Muita atenção a isto!
... ou isto!
domingo, setembro 24, 2023
Seria um ato de coragem. Será?
Marques Mendes disse hoje, na televisão, uma coisa imensamente sensata: é preciso, com urgência, proibir as raspadinhas.
Giorgio Napolitano
sábado, setembro 23, 2023
sexta-feira, setembro 22, 2023
Tudo pelo melhor
quinta-feira, setembro 21, 2023
E assim acontece...
A primeira é que, comigo lá em Alvalade, o Sporting nunca perdeu no seu estádio. Desde 1965! Vou lá pouco, é verdade... mas a estatística fica e é pura verdade.
A segunda é que, das raras vezes que observo um jogo do clube pela televisão, quase sempre vejo o Sporting sofrer um golo. Em minha casa, esta última circunstância é sobejamente conhecida.
Hoje, liguei a televisão e lá estava o Sporting a jogar com um clube austríaco qualquer. A minha mulher (que não é do Sporting, mas é solidária com as minhas tristezas desportivas) alertou-me: "Muda de canal! Não dizes que te dá azar?". Um minuto depois, o Sporting sofria um golo. Mudei de canal, pronto. Continuava, contudo, curioso sobre o andamento do resultado, mas fui resistindo à tentação. É que, do lado, ouvia: "Não vás ver, porque te vais aborrecer". Não fui. O Sporting ganhou.