segunda-feira, setembro 25, 2023

A França que se foi...

Ouvir Macron falar do papel atual da França em África ou do quensignifica, em termos efetivos, o seu apoio à Arménia foi um espetáculo penoso, na entrevista televisiva de ontem. Custa ver um poder europeu em evidente declínio. E, no que me toca, custa-me mais, por ser a França.

6 comentários:

Unknown disse...

Não vi mas não gosto politicamente de Macron, desde que vi o seu comportamento inicial em relação à Ucrânia.

manuel campos disse...


E o RU e a Alemanha já o perceberam.
Mas Macron só se pode queixar dele próprio.
O que vem aí para a França não é entusiasmante.
Não fui Embaixador em Paris mas tenho o francês como "2ª língua materna", tudo isto também me custa.

Retornado disse...

A França em África? aliás toda a Europa?

Apenas lá ficou os idiomas, as fronteiras e o alfobre para o futebol.

Isto com Macrons, de Gaules ou outros.

Luís Lavoura disse...

Custa ver um poder europeu em evidente declínio.

Tem graça, ainda há bem pouco tempo (um ou dois anos) se dizia que a França era um país com cada vez maior poder e iniciativa no interior da União Europeia, face ao declínio do parceiro alemão.

Nuno Figueiredo disse...

a França é uma naçon.

Francisco F disse...

A França perde poder no seu quintal pós-colonial mas a Rússia instala-se lá.

Devemos todos estar contentes: mais um vestígio do pútrido colonialismo europeu desaparece e, em alternativa, é substituído pela ação de uma dinâmica democracia, humanista, independente e empenhada no desenvolvimento dos povos.

Não tenho a mínima dúvida de que a influência da Rús... - perdão - Federação Russa -, contribuirá para a libertação dos povos africanos que, de forma definitiva, se livrarão das grilhetas da exploração neocolonial, pondo fim a um capítulo negro (não é trocadilho), da História mundial.

Em breve, os botes carregados de imigrantes esfomeados acabarão. Não tenho qualquer dúvida relativamente a isto.

É claro que a contrainformação americana se encarregará de nos esconder os desenvolvimentos positivos da cooperação entre os africanos e os russos (é preciso dizer "federados"?), da mesma forma que não tem permitido que a fraterna ajuda chinesa em África seja conhecida entre nós. Temos de aceitar ser guiados por aqueles que se dedicam desde há muito a combater a propaganda capitalista e racista e com isso sairemos finalmente desta caverna de enganos em que vivemos.

Se a Federação Russa (acertei à primeira, agora), é capaz de se empenhar numa guerra com elevadíssimos custos e numerosos inimigos só por motivos humanitários, imaginem o que não será capaz de fazer se lhe permitirem agir em paz e sem oposição.

Prevejo dias radiosos para África. Eventualmente (isto indica uma hipótese e não uma certeza, atenção), assistiremos ao renascimento do continente africano, até aqui sempre adiado pela exploração estrangeira.

Ainda veremos os ucranianos - essas marionetas orgulhosas nas mãos da soberba ocidental -, irem pedir aos africanos que os venham ajudar a reconstruir o país que eles destruiram. A Mãe Rússia, apesar do coração imenso, tem direito a sentir-se ferida e a recusar dar a mão aos que a negaram.

Slava afrikaina!

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