sexta-feira, outubro 20, 2023

Biden

Estas palavras de ontem de Joe Biden explicam muito sobre o empenhamento americano na guerra da Ucrânia: "It’s a smart investment that’s going to pay dividends for American security for generations, help us keep American troops out of harm’s way".

9 comentários:

Unknown disse...

É um bom investimento para a América e uma fantástica prenda para os europeus

Luís Lavoura disse...

O Francisco deveria aprender aquilo a que se pode chamar a "Lei de Chomsky nº 1": os Estados mentem.
Quando Biden diz isso, podemos supôr, com pouca hipótese de errar, que ele está a mentir. Porque a profissão de qualquer estadista é mentir.

Anónimo disse...

O homem não se contém. Mas tal como os Dupont, qualquer político da UE repete o mesmo...em voz baixa.

manuel campos disse...


Explicam muito e dizem tudo.

Não era novidade que não ía haver "no boots on the ground" tão depressa, a opinião pública não está nem nessa.
Conheço os pais de um luso-americano que veio há tempos do Afeganistão, não preciso de ouvir nem ler mais nada.

E então a opinião pública europeia nem é bom falar, uma sociedade envelhecida, acomodada e de filhos únicos.
Com forças armadas quase inexistentes, o problema de falta de militares é transversal a quase toda a Europa e que só pode piorar face às perspectivas, muito agravado com o desinvestimento nas F.A. porque "ía ficar tudo bem".

Entretanto, como é evidente, se for preciso investir na tropa, só há dois caminhos: aumento de impostos ou cortes nas despesas públicas.
Se alguém souber de alguma alternativa diga, que quase todos nós temos o mesmo problema se quisermos investir: ou ganhamos mais ou pagamos menos.


manuel campos disse...


Errata.

"Não era novidade que não ía haver "boots on the ground" tão depressa...".
O "no" estava ali óbviamente a mais.

Do ponto de vista do "espírito americano" a frase "cola" bem, nós europeus é que não temos (ou fingimos não ter) uma visão tão fria destas coisas.

Lúcio Ferro disse...

Essa do "smart investment" é realmente de um cinismo atroz. Essa e a outra de que pelo que lhe tinham dito haviam sido os tipos da "other team" quem tinha atacado o hospital. Mercador da morte é que o pulha do Biden é. A falta de vergonha de quem assimn fala de milhares de mortos, como se de um negócio ou de um jogo de futebol se tratasse, devia ser universalmente condenada. Pelos vistos, posso ficar à espera sentado. Ou até que quem apoia e que quem compactua com estes discursos nojentos leve com outro 9/11 nos cornos, o que aliás bem merecem.

manuel campos disse...


Já que nenhum dos candidatos mais prováveis em 2024 (Biden e Trump) deve estar numa posição extremamente popular para ganhar fácilmente, vai-se pôr novamente a questão dos eleitores "“hate ‘em both”, se aparecem para votar e em quem.

De certo modo isso já teve o seu peso nos balanços de 2016 e 2020.

J Carvalho disse...

A idade não perdoa. Biden está naquela fase em que acha que pode dizer tudo e mais alguma coisa. A treta dos valores ocidentais já foi chão que deu uvas. Agora não deixou dúvidas, Israel pode fazer o que bem entender porque os EUA estarão lá a apoiar e se os EUA estão a UE também estará submissa e reconhecida. Portanto, vai-se a Palestina, mais ano menos ano. Depois, como o processo é dinâmico, talvez uns bocados da Síria, do Líbano e por aí adiante. Tudo augura um futuro brilhante para Israel

Nuno Figueiredo disse...

onde se lê security deverá ler-se industries - bau.

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