Depois da condescendência perante o ato das meninas da tinta verde, iremos também assistir a uma complacência face aos atos de destruição que tiveram lugar na manifestação pela habitação? Aguarda-se um repúdio desse vandalismo, idêntico ao que a presença do Chega suscitou.
9 comentários:
Vejo que ignora as agressões verbais e ameaças feitas a três deputados do Chega e que tiveram de sair do sítio escoltados pela PSP.
Interpreto que esse repúdio a que se refere é suposto vir dos mesmos que repudiaram a presença do Chega.
"A geração mais bem qualificada de sempre" aí está, a dar cartas.
Não têm noção do "outro" e todos os seus actos ( qualquer que seja a roupagem, violenta ou mais tranquila) são "umbiguistas".
Há por aqui uma rua onde há um liceu público, presumo que do 5º ao 12º ano.
É uma rua onde passo com frequência pois dá acesso à rua onde está a garagem onde guardo as viaturas, nestas zonas antigas quem não tem garagem trama-se e eu felizmente posso dar-me a esse luxo.
Evito assim ír à hora de saída das aulas para não me irritar, mas nem sempre é possível, porque há sempre aulas a acabar.
Nem é por mim, que entre a falta de rugas, os óculos escuros, o panamá enfiado na cabeça a tapar a careca, a forma de vestir casual e um passo ainda suficientemente ligeiro, ainda disfarço, passo despercebido e nunca fui incomodado, apesar de ser indiscutivelmente velho de idade.
Mas é terrível assistir ao tratamento que muita miudagem dá aos velhos que por aqui abundam, alguns talvez mais novos que eu mas que não conseguem já disfarçar nem a idade nem as mazelas.
Entre os grupos que vão pelos passeios estreitos desta zona e os que se divertem nas trotinetes, os gritos para chamar a atenção que vão ali e não se querem incomodar a parar ou a desviar do caminho é uma berraria de "sai da frente, velho", "já nem devias cá andar", "se morreres é menos um".
E claro que há que aguentar, os poucos que se atrevem a responder só por masoquismo.
"Umbiguistas", como diz afcm, acaba por ser até "carinhoso".
Tem toda a razão, Francisco.
Entre uma miríade de questões intergeracionais, há uma que me dá uma coceira das valentes, avós que são verdadeiros criados de filhos e netos, pelo que não nos admiremos que os alguns jovens tenham para com os mais velhos uma atitude de "ou me serves, ou não serves para nada".
Quanto aos "ativistas", voluntarismo narcísico, por vezes regado a Delta-9-tetrahidrocanabinol, só pode dar asneirada da gorda.
Suponho que o Sr. Embaixador repudia o vandalismo suscitado pela presença do Chega. É que não está claro.
Leio que umas "editoras apelam a boicote de sessão com Jaime Nogueira Pinto".
Não estando no campo político dele estou decerto no campo intelectual, como estou no de todos os que pensam pela sua cabeça, explicam as suas razões e não têm medo de as expôr de forma equilibrada e não doentiamente facciosa.
Temos em casa (aqui e algures) qualquer coisa entre os oito e os dez mil livros, 80% dos quais lidos ou por um, ou pelo outro, ou pelos dois, continuamos a comprá-los com frequência na esperança de os ler, o que vai acontecendo pois com a idade tornámo-nos mais selectivos.
Mas tendo "alguns" livros não temos nenhum desta espécie de auto-intituladas "editoras", o que não deixa de ser estranho, não me atrevo sequer a duvidar que por uma profunda ignorância e má fé que são as nossas.
Assim esta gente arranjou aqui um meio de fazerem publicidade grátis pelas piores razões, aproveitando uma época em que a falta de convicções é mais prezada que um mínimo de honradez, desde que se diga o que se "deve dizer".
Espero assim que lá apareçam aos berros e de megafone, só para ver como acaba...
E pelo que percebi o tema a ser abordado entre JNP e Pacheco Pereira é o da banda desenhada dos anos 50 e 60, ainda por cima.
Às vezes isto parece um PREC "light" mas insidioso, o que é muito complicado de ser combatido pelos que sabem o que isso é.
PS- "A arte da guerra" foi editada cá em banda desenhada.
Coitado do Sun Tzu.
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