... gostava de dizer que fui hoje almoçar, com um amigo, a um excelente - e, para mim, até agora, desconhecido - restaurante em Algueirão (rua dr. João de Barros, 88), na linha de Sintra. Por feliz indicação de um outro amigo, pessoa que tem o país escrutinado em matéria gastronómica, descobri o restaurante "A Oliveira", onde comi um soberbo arroz de lingueirão, antecedido de umas ameijoas à Bulhão Pato de se lhes tirar o chapéu. O preço foi "em conta". É uma casa muito pequena, com um serviço delicado e sabedor, com necessidade imperiosa de reserva (211 978 591). Um alerta: nas próximas duas ou três semanas, por razões dos mares, não haverá por ali lingueirão, mas o resto da lista é muito apelativo. Experimentem e não se arrependerão!
5 comentários:
...e com um decor bem bonito.
Vivi por esses lados há tantos anos que parece ter sido noutra vida, ainda nem filhos tinha e não tenho hoje nenhum neto com menos de 18 anos.
Agora é conhecida como Algueirão-Mem Martins mas, durante muitos anos, foi Algueirão de um lado e Mem-Martins do outro lado da linha do comboio, muita gente da nossa geração (e até da seguinte) ainda vê assim o assunto.
Essa rua s.m.o. é do lado de Mem-Martins, quase na "fronteira" que é a linha.
Nesses tempos havia passagem de nível, agora há outras formas mais seguras de passar de um lado para o outro.
E nessa passagem de nível apanhei um cagaço inesquecível.
Eu tinha na altura um carro já antigo, em 3ª ou 4ª mão, o carro era muito baixo e a passagem de nível fazia uma cova.
Não sei como aquilo aconteceu (nunca se percebe) mas o facto é que o carro ficou com o "eixo que obedecia ao motor" no ar, não "agarrando" ao chão não se mexia dali.
Lá apareceram logo algumas almas caridosas a ajudar, agora já não há disso, está tudo cheio de hérnias inguinais nestes momentos.
O problema é que se começou a ouvir o sinal de aproximação de uma composição
e as cancelas fecharam-se.
Já me sentia num filme do "Bucha e Estica", com o meu rico carrinho a ser reduzido a uma placa metálica de 5 cm de espessura, quando o esforço colectivo conseguiu por o carro de lado na via que não ia ser ocupada pela passagem do trem.
Na altura havia umas pessoas designadas como "chefe da estação", com uma bandeira verde e outra vermelha e uma corneta como aquelas dos emblemas dos serviços de correios dessa época, que nos avisou de que lado o carro não iria ser cilindrado.
Hoje estava tramado, como de vez em quando estão os que não param, não escutam e não olham.
Arroz de lingueirão!!!!!!! Há anos que não faço essa iguaria. O meu arroz ficava belíssimo, malandrinho era de "comer e chorar por mais".
...vá lá ao Maravilhas, se me permite.
Ora bem..
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