sábado, setembro 30, 2023

A Espanha cada vez mais dividida



Pode ver aqui.

7 comentários:

manuel campos disse...


O JUNTS e a ERC só querem saber um do outro e tudo o que fizerem será em função disso, um pouco como por cá antes do 25A e logo a seguir ao 25A se passou com a oposição democrática.

Anónimo disse...

Robert Fico acaba de ganhar as eleições na Eslováquia. Só posso imaginar o imenso sorriso na cara de Putin, enquanto bebe o seu café hoje de manhã...

balio disse...

Essa teoria de que o rei pode convocar novas eleições com o argumento de que Sánchez não tinha previamente anunciado aos eleitores que iria aceitar as condições do Junts é perigosa. Transposta para Portugal, seria dizer que em 2015 teriam que ser convocadas novas eleições porque Costa não tinha avisado os eleitores que se iria coligar com o PCP e o BE. Constituiria ademais uma intromissão perigosa do rei no jogo político. Afirmar que um político avisou ou deixou de avisar os eleitores sobre aquilo que iria fazer com os votos deles é uma acusação altamente carregada politicamente.

manuel campos disse...


Balio

A teoria é correcta e não vejo porque é que o facto de "infirmar" o que se passou por cá em 2015 a torna perigosa.
O rei pode intrometer-se no jogo político se vir que estão em causa situações muito acima desse mesmo jogo político, como de facto estão e não estavam cá.

Repito-me, eu sei, mas como já disse várias vezes sempre votei PS desde o tempo em que o PS se "chamava" CEUD em 1969.
Mas se soubesse antecipadamente que o PS se ia aliar ao PCP e ao BE se não conseguisse ganhar as eleições, como aconteceu, não teria votado no PS, tinha lá ido e entregue o voto em branco.

Não é que isso interesse muito ao PS, mais voto menos voto, mas interessa-me muito a mim, que só tenho um voto para dar.
E não tenciono votar no meu "partido de sempre" enquanto não voltar a confiar nele nessas matérias.

Francisco F disse...

Esteve bem ao dizer que o Puidgemont "teve de se ir embora", em vez de usar o estafado "fugiu". Depois, estragou tudo com o "Puidgemont e os seus amigos". Não estamos a falar de um grupo de café, caramba! Estamos a falar de um homem que é um líder político democraticamente eleito e que esteve à frente de uma região com milhões de habitantes.

Outra coisa: o Puidgemont não usou "meios do Estado" para o referendo. Ele usou meios do Governo da Catalunha para aplicar o programa eleitoral com o qual tinha sido eleito.

Luís Lavoura disse...

A Espanha só tem uma solução satisfatória: transformar-se numa confederação em tudo similar à helvética. Com as Forças Armadas e os Negócios Estrangeiros em comum, mas tudo o resto separado. Cada país com a sua língua, os seus feriados, o seu sistema de saúde, o seu sistema de educação, e a sua Segurança Social particulares.
Há muitos espanhóis emigrados na Suíça, eles facilmente poderão ensinar aos seus patrícios como se faz.

Augie Cardoso, Plymouth, Conn. disse...

A Espanha nao existe. Embora o rei de Castela e o Príncipe das Asturias seja a mesma pessoa.
Por isso que os galegos de Cuba se revoltaram em 1900 E os castelhanos do Mexico foram corridos do Texas por meia duzia de pe descalcados ums anos antes.

Bernardo Pires de Lima

Leio no "Expresso" que Bernardo Pires de Lima vai para Bruxelas, reforçar a equipa de António Costa. É uma excelente notícia. O pr...