Pelo Twitter, vive-se alguma agitação em torno das prestações de certos comentadores televisivos sobre a guerra da Ucrânia. Pelos vistos, há gente que entende que só tem direito a falar quem diz o que essa mesma gente pensa.
5 comentários:
manuel campos
disse...
Como já aqui tenho dito anda-se a dar cabo da Democracia. A pouco e pouco lá se chegará.
É capaz de ser essa a ideia, as sondagens que se vão fazendo aí pela Europa dão um certo interesse das camadas mais jovens (o futuro) por sistemas digamos que mais "musculados", ainda que não ditatoriais.
Dizer que a Ucrânia não consegue derrotar a Rússia é arriscado em certos ambientes. Temos sempre de dizer que os ucranianos estão a dar uma grande sova na Rússia e que os russos (e só estes) cometem muitos crimes de guerra. Faz-me lembrar o tempo da nossa guerra colonial. O nosso exército estava sempre e ganhar até .... à derrota final. Se os governantes da época tivessem reconhecido a verdade, talvez a descolonização tivesse decorrido de outra maneira. O mesmo se passa na Ucrânia: vão ceder depois de milhares e milhares de mortos e vão ceder mais do que se tivessem cedido no início. É o que me parece do que vou ouvindo e lendo. Zeca
“Não existe, até hoje, na América, uma imprensa livre e independente. Você sabe disso tão bem quanto eu. Nenhum de vocês se atreve a escrever suas opiniões honestas e vocês sabem muito bem que se o fizerem, elas não serão publicadas. Recebo um salário para não publicar as minhas opiniões e todos sabemos que, se nos aventurássemos a fazê-lo, ficaríamos imediatamente sem abrigo. O trabalho do jornalista é a destruição da verdade, a mentira descarada, a perversão dos factos e a manipulação da opinião ao serviço dos Poderes do Dinheiro. Somos as ferramentas obedientes dos Poderosos e Ricos que controlam os bastidores. Nossos talentos, nossas faculdades e nossas vidas pertencem a esses homens. Somos prostitutas do intelecto. Você sabe de tudo isso tão bem quanto eu! »
John Swinton, jornalista famoso, em 25 de setembro de 1880, em um banquete em Nova York, quando foi convidado a brindar à liberdade de imprensa
(Citado em: Labor’s Untold Story, de Richard O. Boyer e Herbert M. Morais, NY, 1955/1979.)
5 comentários:
Como já aqui tenho dito anda-se a dar cabo da Democracia.
A pouco e pouco lá se chegará.
É capaz de ser essa a ideia, as sondagens que se vão fazendo aí pela Europa dão um certo interesse das camadas mais jovens (o futuro) por sistemas digamos que mais "musculados", ainda que não ditatoriais.
Dizer que a Ucrânia não consegue derrotar a Rússia é arriscado em certos ambientes. Temos sempre de dizer que os ucranianos estão a dar uma grande sova na Rússia e que os russos (e só estes) cometem muitos crimes de guerra.
Faz-me lembrar o tempo da nossa guerra colonial. O nosso exército estava sempre e ganhar até .... à derrota final. Se os governantes da época tivessem reconhecido a verdade, talvez a descolonização tivesse decorrido de outra maneira. O mesmo se passa na Ucrânia: vão ceder depois de milhares e milhares de mortos e vão ceder mais do que se tivessem cedido no início. É o que me parece do que vou ouvindo e lendo.
Zeca
“Não existe, até hoje, na América, uma imprensa livre e independente. Você sabe disso tão bem quanto eu. Nenhum de vocês se atreve a escrever suas opiniões honestas e vocês sabem muito bem que se o fizerem, elas não serão publicadas. Recebo um salário para não publicar as minhas opiniões e todos sabemos que, se nos aventurássemos a fazê-lo, ficaríamos imediatamente sem abrigo. O trabalho do jornalista é a destruição da verdade, a mentira descarada, a perversão dos factos e a manipulação da opinião ao serviço dos Poderes do Dinheiro. Somos as ferramentas obedientes dos Poderosos e Ricos que controlam os bastidores. Nossos talentos, nossas faculdades e nossas vidas pertencem a esses homens. Somos prostitutas do intelecto. Você sabe de tudo isso tão bem quanto eu! »
John Swinton, jornalista famoso, em 25 de setembro de 1880, em um banquete em Nova York, quando foi convidado a brindar à liberdade de imprensa
(Citado em: Labor’s Untold Story, de Richard O. Boyer e Herbert M. Morais, NY, 1955/1979.)
olaré.
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