sexta-feira, outubro 20, 2023

Ai vai, vai!

Longe de mim estar a querer dar ideias a um pessoal por cujas ações tenho escassa (e isto é um "understatement") simpatia, mas, por este andar, mais dia menos dia, o presidente da República ainda vai acabar por ser aspergido de verde pelos "piquenos" radicais do clima.

13 comentários:

Tony disse...

Estes "putos" e meninas, que, por agora, são, uma meia dúzia, e pelos vistos, muito boa gente, lhes acham graça, já estão a abusar. Não tardará, a dar chatice. Certamente, estes mimados, não andam nos pó pós dos papás?. Atiram tintas, bloqueiam vias rodoviária, cimentam buracos, nos campos de golfe, etc. Agora, até o Medina, levou pintura. Cá, por mim, não estou a achar graça nenhuma. A polícia, em lugar dos arrastar simplesmente dos locais, seria mais pedagógico, levá-los por dois ou três dias a dormirem, noutro local, alternativo aos seus domicílios.

marsupilami disse...

Os "piquenos" agitam-se e disparatam enquanto, perante isso, dos "crescidos" (aqueles que nos trouxeram ao "estado a que chegámos") não se ouve uma palavra de sabedoria. O silêncio é ensurdecedor.

marsupilami disse...

Com excepção de António Guterres, mas que fala desde o Olimpo.

Unknown disse...

O Miguel Sousa Tavares mostrou-se disponível para levar com a tinta. Malta, ataquem-no!

manuel campos disse...


Não há o risco de lhes dar ideias, eles vão tê-las sózinhos.
Ou melhor, alguém por eles, que pelo que leio das declarações prestadas enquanto acompanham com tão boa vontade as autoridades que, ao abrigo da lei, os levam à esquadra mais próxima, também ao abrigo da lei, os executantes destas acções não têm grandes ideias.
Só lhes ouvimos uns chavões sem nenhum nexo com a realidade, pedindo o fim de um mundo para amanhã sem termos outro mundo aí para depois de amanhã, com uma estranha indiferença pelos dois milhares de milhões de habitantes do planeta que, mesmo neste mundo imperfeito e egoísta, ainda vão tendo alguma coisa que comer para logo à noite, mas que têm que lutar todos os dias pela comida para esse dia e nem sempre a conseguem.

Por vezes penso se os que se sentam no chão das ruas e avenidas não estarão numa espécie de praxe ou rito de iniciação, sujeitos a levar com um carro que até pode ter parado mas que acabou a saltar para cima deles, porque alguém lá atrás não parou, já vi uma pessoa morrer assim numa passadeira de uma avenida de Lisboa.

Mas parece que como são “jovens” e são “activistas” está tudo bem.
Quando leio que não desistem até “que lhes façam a vontade” acho sempre que deviam acrescentar “que lhes façam a vontade ou que eles se aburguesem, o que acontecer antes”.
O Jacques Brel já nos tinha falado disso em 1962, na canção “Les bourgeois”.

manuel campos disse...


Hoje foi a loja da Gucci na Avenida da Liberdade.
Não me parece que a Gucci se rale.
Nem os clientes da Gucci.

Espero é que por coerência não tenham ido de jeans (industria altamente gastadora de água e não só) e sem os headphones e os smartphones (industria terrivelmente poluidora desde o fabrico ao "disposal" final dos resíduos) que os "seguranças" que por ali se passeiam ao pé deles exibem habitualmente nas fotos disponíveis.

Flor disse...

Voilà "Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient bête
Les bourgeois c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux plus ça devient (con)"

Flor disse...

Manuel Campos:

Voilà "Et moi, moi qui suis resté l'plus fier, moi, moi je parle encore de moi
Et c'est en sortant vers minuit, Monsieur le Commissaire
Que tous les soirs, de chez la Montalant
De jeunes peigne-culs nous montrent leur derrière en nous chantant
Les bourgeois, c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux, plus ça devient bête
Les bourgeois, c'est comme les cochons
Plus ça devient vieux, plus ça devient..."

manuel campos disse...


Flor

Ainda há dias citei Sempé e a sua frase "Quand j'étais jeune je voulais tout faire sauter, maintenant j'ai peur que ça saute réellement..."

Eu nunca quis "tout faire sauter" ainda que tenha querido "faire sauter des tas de choses", como muitos de nós.
Faz-me no entanto pensar como é possível que, dizendo eu as mesmas coisas que dizía há 50 anos e me valeram durante uns bons anos o apodo de "fascista", seja agora por vezes agora chamado de "comunista" precisamente pelas mesmas pessoas.

"Plus ça devient vieux, plus ça devient bête
Plus ça devient vieux, plus ça devient con"
É isso mesmo.

Nota- Faço notar que logo ali a seguir ao 25A, em determinados ambientes bastava ser apoiante do PS e de Mário Soares para se ser "fascista".
Bons tempos em que aprendi, para o resto da vida, a lidar com esta gente do "preto e branco" que aí está de volta à mínima oportunidade.

Nuno Figueiredo disse...

a emergência climática não pode -e não deve - ser vista com ligeireza.

Nuno Figueiredo disse...

a emergência climática não pode - e não deve - ser vista com ligeireza.

Flor disse...

Manuel Campos

Agora ao ler sobre "o apodo de fascista" lembro-me que logo depois do 25 era um horror que muitas vezes em vez de chamarem estúpido, burro' ....a palavra que lhes saía da boca era "fascista". Na altura morava no Estoril e em dia de jogos os adeptos deixavam os carros até nos ajardinamentos do prédio e o porteiro gritava-lhes "fascistas fascistas" :) :)

manuel campos disse...


Flor

Pois o "fascista" servia para tudo, de tal maneira se banalizou o termo que passou a não valer nada e lá se voltou ao estúpido e ao burro.
Pelo que me tenho dado conta aí nas tricas de rua as pessoas ofendem-se em grande com o estúpido e o burro mas riem-se com o fascista.

Em meios intelectualmente mais sofisticados o que está a dar é o negacionista, que tal como o fascista desses tempos também dá para tudo, como ninguém sabe muito bem o que é levar com ele numa discussão deve ser ofensa grave.

Bernardo Pires de Lima

Leio no "Expresso" que Bernardo Pires de Lima vai para Bruxelas, reforçar a equipa de António Costa. É uma excelente notícia. O pr...