domingo, outubro 08, 2023

Por que será?

Por que será que, nos dias de hoje, já ninguém ousa sugerir que sejam cumpridas as pertinentes resoluções do CSNU sobre o conflito israelo-palestino? Lembremos que elas foram sempre aprovadas com o apoio ou a não oposição do principal aliado de Israel, os EUA.

2 comentários:

Joaquim de Freitas disse...

Senhor Embaixador: Joe Biden respondeu-lhe num breve discurso na Casa Branca, que "o apoio dos Estados Unidos a Israel estava “gravado no marmore e inabalável”. A ONU pode dizer o que quizer, quem manda na paz do mundo é os EUA. Ponto.

"Vocês sabem que o meu amor por Israel é profundamente enraizado e duradouro e, como tenho dito muitas vezes, se não existisse Israel, teríamos de inventar um."

Tudo dito !

Carlos Antunes disse...

ISRAEL e o incumprimento das Resoluções do Conselho de Segurança da ONU
Desde a Resolução n.º 42 de 5 de Março de 1948 até a Resolução 2334 de 23 de Dezembro de 2016 (fim dos colonatos construídos por Israel em territórios ocupados em 1967 na guerra dos seis dias), incluindo as Resoluções 476 e 478, de Agosto de 1980 (sobre o estatuto de Jerusalém considerando que a “Lei Básica de Jerusalém, Capital de Israel” de 30 de Julho de 1980 pelo parlamento de Israel é nula de efeitos, por se tratar de uma violação do Direito Internacional), o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou 62 Resoluções sobre o conflito israelo-palestiniano (muitas das quais contando com o voto favorável dos EUA, principal apoio de Israel) não tendo Israel cumprido até hoje nenhuma destas resoluções.
Israel continua a tentar por todos os meios, com a ocupação dos colonatos, a inviabilização do “Estado da Palestina”, com soberania sobre os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, “Estado de jure” reconhecido por 137 dos 193 países-membros das Nações Unidas, com Jerusalém Oriental como capital.
Em 2023, o governo de ultradireita de Benjamin Netanyahu associado ao extremismo dos partidos sionistas religiosos, foi mais longe e invadiu por duas vezes, expulsando os palestinianos da Mesquita de Al-Aqsa, na cidade velha de Jerusalém o terceiro local mais sagrado do Islão ("uma violação flagrante da identidade e função da mesquita como um local de culto apenas para os muçulmanos"), e de uma clara violação da liberdade de culto e do livre acesso para as três grandes religiões monoteístas consagradas no estatuto da Cidade Santa de Jerusalém. Não foi certamente por acaso que o ataque do Hamas foi intitulado de “Operação Tempestade Al-Aqsa”.
Plangente é a hipocrisia dos países ocidentais sempre prontos a condenar as acções dos palestinianos, ao mesmo tempo que apagam com as suas assinaturas, a ocupação ilegal dos territórios palestinianos, a colonização da Cisjordânia e de Jerusalém Leste, violando as leis internacionais, as chacinas em Gaza, a tortura, as execuções extra-judiciais e o racismo que são práticas comuns do regime sionista.

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