sexta-feira, junho 30, 2023
Marta Temido
quinta-feira, junho 29, 2023
Viva o contraditório!
quarta-feira, junho 28, 2023
A Ucrânia e a NATO
Por que será?
Lérias
terça-feira, junho 27, 2023
As três vezes
segunda-feira, junho 26, 2023
À Europa!
Não é por acaso...
Não sei se já apareceu, mas não deve tardar muito até um desses maluquinhos das teorias da conspiração vir aventar: "Não é por acaso que o golpe do Prigozhin surgiu logo depois da reunião do Bilderberg em Portugal..."
Qual dos dois?
Entender
domingo, junho 25, 2023
Visitantes
Coreia do Norte
Djibuti
Eritreia
Kiribati
Lesotho
Micronesia
Palau
Samoa
Serra Leoa
Sudão do Sul
Tchad
Tonga
Turquemenistão
Tuvalu
Vanuatu
Dilema
sábado, junho 24, 2023
A luta dos chefes
Os senhores da guerra
Wagner
sexta-feira, junho 23, 2023
O outro lado
A direita portuguesa - a direita assumida e que se pensa, não a que se travestiza de "centro-direita" ou de "liberal" - tem, desde há já algum tempo, a sua revista teórica, a "Crítica XXI". O objetivo declarado da iniciativa é combater o que assumem ser a persistente hegemonia das ideias da esquerda.
quinta-feira, junho 22, 2023
Resposta chata
Olho por Alho!
Ontem, num post, usei a expressão "fino como um alho", para designar alguém dotado de um alto grau de esperteza ou perspicácia. Para não tornar demasiado pesada a linguagem usada neste blogue, apetece-me, por vezes, utilizar expressões mais "soltas" e populares. Foi o caso. Só que há quem esteja atento e nos ajude a corrigir os erros. Foi o caso do leitor Ferreira da Silva, de quem recebi este amável comentário:
quarta-feira, junho 21, 2023
Luís Saias
Com quase cem anos, morreu ontem Luís Saias. É provável que o seu nome diga pouco a muita gente. Saias era um estimável democrata algarvio, deputado do PS, amigo de Mário Soares, que, para surpresa de muita gente, foi chamado para ministro da Agricultura e Pescas, no governo PS/CDS, em 1978.
Luís Saias esteve apenas sete meses no governo e, ao que consta, teria sido a sua política no setor o pretexto - há quem diga não ter sido essa a real razão - que o CDS encontrou para se dissociar daquele bizarro "acordo parlamentar de incidência governativa", como genialmente Jaime Gama então o qualificou à inédita aliança entre os socialistas e os democrata-cristãos.
No seu curto mandato, Luís Saias foi a Israel, com o objetivo de estabelecer programas de cooperação no setor agrícola. Vivia-se um tempo de aproximação entre Portugal e aquele país, então sob governo trabalhista. A visita de Saias era, creio, a segunda que um governante português fazia a Israel, depois de Salgado Zenha. À época, as relações entre os dois países eram ínfimas e não havia embaixadores mutuamente acreditados, embora Israel tivesse uma estrutura consular em Lisboa. Como responsável pelo "desk" do Médio Oriente e Magrebe, no setor económico do MNE, fui encarregado de integrar a comitiva do ministro.
Antes da partida da nossa delegação, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Victor Sá Machado, figura grada do CDS, chamou-me ao seu gabinete e transmitiu-me instruções bem precisas - e extremamente assisadas - sobre aquilo que, durante a visita, deveria ser dito, em nome de Portugal, sobre a questão israelo-árabe. Lembro que, de forma delicada, sugeri que talvez fosse melhor o colega de governo de Sá Machado ser o destinatário direto dessas instruções diplomáticas. Sá Machado sorriu: "Espero que você faça o seu melhor". E lá segui para Israel, com instruções políticas muito precisas, que um governante do CDS queria que um ministro do PS seguisse, comigo a servir de intermediário.
A visita correu de forma simpática. Na conferência de imprensa final, ao ser inquirido pelos jornalistas sobre algumas questões mais sensíveis, o nosso ministro respondeu em português. Eu ia traduzindo as perguntas e as respostas, ou melhor, interpretando criativamente estas últimas para inglês. No final, quando nos levantámos da mesa, Saias disse-me, um tanto desagradado: "Percebi que você não traduziu exatamente aquilo que eu disse". Tive uma imensa tentação de lhe responder: "Eu apenas disse em inglês aquilo que o senhor ministro deveria ter dito em português". Mas contive-me, por óbvias razões, e devo ter dado uma resposta elíptica. Julgo que Luís Saias, que era um homem prudente e sensato, terá percebido a dificuldade do meu papel naquela que terá sido a sua única viagem diplomática.
Sanções "à la carte"
Série Meireles - 4
Guerra
Aeroporto
terça-feira, junho 20, 2023
Ronaldo
Belcanto no topo
Série Meireles - 3
Voz de comando
A cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo do corpo diplomático ao presidente da República é, em Portugal, um momento único, em que se reúnem todos os embaixadores estrangeiros residentes em Lisboa e aqueles que, embora estejam acreditados no nosso país, residem no estrangeiro - principalmente em Paris, mas também em Londres, em Roma e até em Rabat, mas nunca em Madrid.
A Europa à la carte
segunda-feira, junho 19, 2023
Série Meireles - 2
domingo, junho 18, 2023
PSP
Bisalhães
O "Público" traz hoje algumas páginas sobre a louça preta de Bisalhães, uma aldeia perto de Vila Real.
sábado, junho 17, 2023
O Sul a Norte
Demagogia miserabilista
Pedro Correia
Abro, contudo, uma exceção. De quando em quando, passo pelo "Delito de Opinião", um espaço situado numa freguesia política distante da minha mas que mantém uma boa qualidade e uma notável constância de publicação. E é tudo, na minha leituras de blogues, nos meses mais recentes!
O "Delito", sendo embora um blogue coletivo, parece-me essencialmente mantido pela incansável mão de Pedro Correia, um jornalista de vasta cultura - da literatura ao cinema e à música. O Pedro tem, como ódio de estimação, o Acordo Ortográfico, no que se junta a muito boa gente (que não a mim, embora peça para que o tema não se pendure nos comentários a este post). O Pedro, que julgo ter conhecido no Brasil e com quem um dia tive um belo almoço, é de uma saudável teimosia na gestão do seu blogue. Enquanto, por este meu espaço, se cultiva o improviso e um certo caos lúdico, o Pedro Correia capitaneia o "Delito" com ordem e constância. Sempre que por lá passo, reconheço esse magnífico esforço.
Há anos, o Pedro Correia teve a ousadia de pedir ao José Ferreira Fernandes e a mim para elaborarmos um prefácio e um posfácio (já nem sei quem ficou com uma coisa e com a outra) para um "best of" editado do seu blogue. Digo "ousadia" porque ele sabia que ambos os escribas nada tinham em comum com a orientação predominante no "Delito", embora comungassem uma admiração pela boa escrita que por lá se pratica e um grande respeito pelo seu exercício continuado desde 2009 (isto é, a mesma idade deste meu "Duas ou Três Coisas").
Por que falo no Pedro Correia hoje? Desde logo, porque, há minutos, passei pelo "Delito de Opinião". Mas também por outra razão. Porque entendo que talvez não haja ninguém mais qualificado do que ele para montar uma operação, que me pareceria interessante, de inventário daquilo que, nos dias de hoje, ainda sobra da blogosfera nacional com alguma valia. Seria um belo serviço público, digno do estatuto do "Delito" e do currículo de trabalho de Pedro Correia, a quem aproveito para enviar um cordial abraço de admiração e estima. Se acaso não estiver virado para aceitar a minha ideia, não se fala mais do assunto e amigos como sempre!
Série Meireles - 1
Notícias da comissão
Blasfémias
Notícias do golpe
sexta-feira, junho 16, 2023
Repassos
Acabamentos
Coisas "sérias"
Alguns amigos têm perguntado por que razão, ao contrário do que acontecia no passado, deixou de haver, por aqui, textos mais ou menos "sérios", seja sobre política externa, seja sobre temáticas nacionais. Ao invés, dizem eles, abundam cada vez mais neste espaço "textículos" curtos, quase caricaturais, pouco profundos e nada argumentativos. Esses amigos sentem hoje a falta de outro tipo de "posts".
Vou tentar explicar o que aconteceu.
Este blogue começou por ser uma espécie de "coluna" de imprensa. Depois, com o tempo, mudei-me para a imprensa propriamente dita: passei a escrever, sucessivamente, no "Diário Económico", no "Jornal de Notícias", no "Jornal de Negócios" e no "Jornal Económico", com colunas regulares. Esses artigos eram reproduzidos, simultaneamente, aqui no blogue.
A decisão de deixar de escrever em jornais, com regularidade, fez estancar essa fonte principal dos textos "sérios" que alimentavam este blogue. (Não estou minimamente arrependido dessa decisão. Nem imaginam o sossego que tem sido!)
Às vezes, se acaso me apetece, escrevinho alguma coisa para o site da CNN Portugal, reproduzindo depois por aqui. Outras vezes, a convite ou por amável acolhimento a propostas minhas, voltei a publicar artigos em alguns dos já referidos jornais e também no "Diário de Notícias", no "Observador", no "Novo", no "Público", no "Expresso", na "Visão" e em outros pousos mediáticos, como é o caso de "A Mensagem de Lisboa". Mas são ocasiões pontuais, tanto mais que a minha compulsão para escrever não é muita, nos dias que correm.
Isto significa que, o mais das vezes, este blogue reproduz aquilo que, diariamente, publico no Twitter: textos muito curtos, graçolas, de "rajada", simples na forma e, claro, menos desenvolvidos na argumentação. Além de outras coisas, claro, mais simples ou mais desenvolvidas, à luz da única lógica que, nos dias de hoje, me orienta: o que me apetece! O facto de, por vezes, ir falar a televisões e também manter, desde há mais de dois anos, um "podcast" semanal de cerca de 30 minutos - em ambos os casos sobre temas internacionais -, esgota a minha atual disponibilidade para a expressão pública regular sobre coisas "sérias".
Alguma coisa pode vir a mudar? Talvez. A vida "é feita de mudança". Mas, podem crer, do futuro sei tanto como os que me leem...
PSD
Media
quinta-feira, junho 15, 2023
A velha aliança
Ucrânia
Índia
quarta-feira, junho 14, 2023
NATO
Macron (2)
Macron
terça-feira, junho 13, 2023
Trump
Trump está metido numa bela embrulhada.
Depois do episódio da "piquena" subornada com fundos de campanha para se manter calada, surge agora o caso da documentação classificada que levou com ele, antes de sair da Casa Branca. No "pipeline" estão também as pressões feitas, na sequência das eleições de 2020, aos responsáveis políticos do estado da Geórgia, para tentar reforçar a sua votação. E falta ainda apurar as eventuais culpas no cartório no tocante ao criminoso assalto ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.
Trump vai ter muito com que se entreter e os americanos também.
Os candidatos que têm vindo a surgir no campo republicano hesitam, por ora, em puxar o tapete àquele que continua a ser, a grande distância, a figura mais popular do seu campo, no caminho para as eleições primárias que escolherão quem irá enfrentar Joe Biden, a caminho da "terça-feira mais próxima da primeira segunda-feira do mês de novembro no próximo ano par que aí vier" - esta é a mnemónica para definir a data de próximas eleições regulares nos EUA. Vale a pena relembrar que, nesse dia, será também renovado 100% da Câmara dos Representantes, um terço do Senado e serão eleitos governadores em alguns estado. E todos os candidatos a esses órgãos têm que refletir bem na forma como se definem face a quem teve largas dezenas de milhões de votos, dentre os quais há uma larga percentagem que não perdeu a fé em vê-lo regressar à Casa Branca.
Isto vai ter imensa graça.
segunda-feira, junho 12, 2023
Berlusconi
Um dia, um almoço em São Bento de um antigo primeiro-ministro português foi interrompido: uma chamada telefónica do seu contraparte italiano, Sílvio Berlusconi. O político português regressou minutos depois, com um grande sorriso, revelando o motivo da breve conversa. Berlusconi tinha acabado de vê-lo na televisão e queria dizer-lhe que a gravata que ele utilizara era inadequada, oferecendo conselhos na matéria.
domingo, junho 11, 2023
Bola
Esperanças
O cartaz
sábado, junho 10, 2023
"Hoje jogo eu"
Há muitos, mesmo muitos, anos, costumava ler "A Bola", com regularidade e interesse. Hoje sou, em absoluto, incapaz de abrir qualquer jornal desportivo, nem sequer para fazer horas num café: não me desperta o menor interesse. E já tentei, confesso.
sexta-feira, junho 09, 2023
Pronto! Acabou a (minha) Feira!
Afinal, nem a vinte livros chegou! Para o ano há mais!
Como já não sei o que é feito do meu velho exemplar do "Retrato dum amigo enquanto falo", de Eduarda Dionísio, comprei outro, para recordar. A discreta autora, uma figura muito interessante, morreu há dias.
Eu, Pangloss
A Inglaterra comemora o nascimento do soberano, na França é a revolucionária queda da Bastilha, na Espanha é o dia da Hispanidad (que por cá se lembrasse da "portugalidade" ia logo corrido a "facho"), na Rússia e na China mantiveram a data da consagração como repúblicas socialistas, os EUA têm a declaração da independência, na Itália é o dia jubiloso em que a monarquia foi por água abaixo. Nós, temos um funeral!
Para nos redimirmos do modo como a ditadura tratou os portugueses que tiveram de ir, por aí fora, tratar da sua vida, depois de Abril juntou-se à designação o nome do morto e "... e das Comunidades Portuguesas", como se estas não fizessem parte de Portugal.
Nestes dias de divertida auto-flagelação nacional, de "bota-abaixismo" militante e endémico, eu decreto, por este blogue: por algum tempo, nos comentários que deixarei publicar, só aceitarei pensamentos (sinceramente) positivos e otimistas. Podem continuar a chamar "choldra" e "piolheira" ao país, como fazia um rei qualquer. Usem os vossos blogues, as vossas páginas de Facebook, o Manuel Acácio e as caixas de comentários do "Correio da Manhã". Aqui, não!
Por isso, atenção: reformados tristonhos, de onde geralmente sai a legião escrevinhadora da acrimónia e das vesículas estragadas, abstenham-se de escritas fora do mundo dos sorrisos e da boa-disposição. Não vou ao ponto do exagero do chefe do Estado (é assim que se escreve e não chefe "de" Estado, aprendam), que acha que somos os melhores do mundo. Mas, pronto, andamos lá perto!
Ah! E viva Portugal, claro!
Guiné
O espelho
Já agora!
O mono
O olhar de fora
Injustiça
Rabo de Peixe
quinta-feira, junho 08, 2023
Kakhovka
O "Le Monde" com data de amanhã traz um impressionante retrato do desastre ecológico resultante da destruição da barragem de Kakhovka. A ser verdade o que ali se escreve, estamos perante ums catástrofe da maior gravidade.
Preso por ter cão...
Barbaridade
Outros tempos
Sei lá bem porquê, ao surgir-me, num acaso da net, esta capa do DN, deu-me para ir à procura de uma música. E senti-me bem! Ouça aqui.
Patamar
Do algodão
Guerra de trincheiras
Comichões
Notícias do caos
quarta-feira, junho 07, 2023
E o papa?
Falando da Ucrânia
terça-feira, junho 06, 2023
Ficha na Pide
Há mais de uma década, numa passagem pela Torre do Tombo, inquiri sobre se que, nos arquivos da PIDE/DGS, haveria alguma informação a meu respeito. Foi-me dito que sim, tendo mesmo obtido o número de referência sob o qual esses dados estavam registados.
Entrevista à revista "Must"
Aque horas se costuma levantar? Em regra, tarde. Desde que saí da função pública, recusei todos os convites para atividades “from-nine-to-f...