É um pouco cruel pensar que, mais do que com o estado de saúde do papa, o país parece essencialmente preocupado com o efeito que daí possa decorrer para a realização das Jornadas Mundiais da Juventude.
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O outro lado do vento
Na passada semana, publiquei na "Visão", a convite da revista, um artigo com o título em epígrafe. Agora que já saiu um novo núme...
3 comentários:
O país tem um espírito mais prático que religioso.
Mais um milhão de turistas, ainda que pouco endinheirados, ajudam muito às contas, as do país e as de cada um.
Consta-me que um número razoável de concidadãos vai saír de casa nessa altura, não para gozar férias, mas para gentilmente as ceder a quem queira lá ficar (moyennant quelque chose, c'est évident).
Pois é. Parece que a "coisa está preta" e se o Papa não puder vir o bispo auxiliar de Lisboa avisou que não existe um plano B para a Jornada Mundial da Juventude, mas sim um Plano F, de Francisco.
Terá sido boa ideiaPortugal acolher as JMJ?…tenho dúvidas, o país não está preparado para “coisa alguma” e enferma de falta de organização associada à pobreza extrema de milhares de pessoas, portugueses e estrangeiros que deambulam sem projeto, sem trabalho e quase sem vida, por um país em cuidados paliativos…tenho dito! Desculpem o desabafo.
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