sábado, junho 17, 2023

Blasfémias

Acabou o Blasfémias, um blogue que chegou a ter a sua graça e alguma abertura dialogante. Nos últimos anos, tinha apurado, por uma via ácida, o seu consabido reacionarismo, tendo ficado confinado a uma escrita raivosa e ultra-sectária. No seu último post, confessam: "Agora, que já ninguém nos ouve, chegou a altura de explicar porque deixamos o blogue morrer. Não faz sentido nenhum blasfemar quando ficamos sozinhos na posição dos maluquinhos da feira". Alguma lucidez na hora da morte é um mérito.

2 comentários:

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Vade retro que já vai tarde.

rui esteves disse...

Há muitos anos que não visitava o Blasfémias. Há 10 anos, o blog regurgitava de nazis a mostrar sem qualquer pudor quem eram, de onde vinham, e para onde queriam seguir.

Felizmente a história mudou de rumo, e apesar do forte financiamento dos partidos da direita, com especial carinho pela "gente de bem" - tão de bem, que muitos deles até já estiveram presos por burla - os ventrulhas, a coisa não está a resultar.

Aliás, o Chega faz-me lembrar uma banda dos anos 60/70, os Monkees, que foram montados seguindo os passos dos Beatles ou dos Stones.
Como foi uma coisa montada artificialmente, nunca os Monkees tiveram um lugar de destaque.
Deles, só me lembro do I'm a Believer, uma xaropada sem pernas para andar.

Dê-lhe o arroz!

"O Arroz Português - um Mundo Gastronómico" é o mais recente livro de Fortunato da Câmara, estudioso da gastronomia e magnífico cr...