sexta-feira, junho 09, 2023

Pronto! Acabou a (minha) Feira!


Afinal, nem a vinte livros chegou! Para o ano há mais!

Como já não sei o que é feito do meu velho exemplar do "Retrato dum amigo enquanto falo", de Eduarda Dionísio, comprei outro, para recordar. A discreta autora, uma figura muito interessante, morreu há dias.

4 comentários:

manuel campos disse...


Pelo que se vê afinal não foi grave, todos os cuidados são poucos.

A minha curiosidade mal contida (ou mesmo não contida de todo) gostaria de ver o monte do lado das lombadas mas já vi que não tenho sorte nenhuma.

Ana Gabriela disse...

Melhor do que esta entrada no seu blog, só a referente ao desaparecimento de Jorge Silva Melo.

Francisco Seixas da Costa disse...

A Ana Gabriela tinha lido isto? https://duas-ou-tres.blogspot.com/2017/06/750.html

manuel campos disse...


As editoras fazem o que lá disse em 1 de Junho de 2017 para escoarem o que já não sai, o que tem toda a lógica comercial, os stocks saem contabilisticamente muito caros.
Mas algumas também fazem o inverso, por assim dizer, escoam-nos acabadinhos de saír em locais de "feira" para precipitar a saída de 2ªs edições anunciadas com pompa.

"Século Passado", livro editado em 2007, passou-me ao lado, lamentavelmente muita coisa que não me interessa me acerta e muita coisa que me poderia interessar não me acerta.
E seria o livro que, tal como no seu caso, gostaria de ter por aí para ir folheando e lendo ao acaso dos dias (e das noites, que no meu caso são longas).
Gosto muito deste tipo de livros, mais que de romances ou de contos pois, com a modéstia que (não) me caracteriza, penso que é um pouco disto que aqui trago no dia-a-dia, para tal aproveitando o tema levantado pelo autor ou penitenciando-me por vezes pelo “off-topic”.

Revejo-me assim um pouco no que Pedro Correia disse anteontem num comentário
a um outro texto lá no DO:
“Cá temos uma crónica digna desse nome. Com os três ingredientes clássicos da crónica: tema aparentemente banal, do quotidiano; escrito na primeira pessoa; tomando o leitor como confidente”.
Não é o estilo geral, as pessoas são estranhas no sentido de acharem que à mínima vaga confidência sobre se moram num bairro novo ou antigo ou se têm mesa marcada num restaurante que nem dizem onde fica, lhes apareçam no dia seguinte vários cidadãos a baterem-lhes à porta ou os encontrem já sentados lá na mesa à espera de que lhes paguem o almoço.
Mais estranhos ainda aqueles que, não o fazendo num blogue onde se dá o nome e umas opiniões genéricas, espalham pelas redes sociais montes de dados pessoais, incluindo fotos da família toda, sem faltar a sogra, o cão, o gato e o periquito.
E também fotos do dia, fresquinhas, de férias no Algarve ou em Paris, sei de alguém que, quando voltou da tão badalada “volta ao mundo”, nem os pregos dos quadros tinham ficado nas paredes.

Portanto tenho que ter o livro e já vi que está, ao que parece, de todo indisponível, mesmo no OLX aparecem outros livros dele mas não vi lá este (ou não procurei tudo).
Mas não procurei tudo porque sei onde o encontrar: está na estante de um conhecido meu.
E como esse conhecido já não “tem idade” para o reler (se é que alguma vez o leu) e não me parece que se dê ao trabalho de o “doar” vou, como quem quer a coisa, pedi-lo emprestado um dia destes, com sorte até me faz um empréstimo vitalício.


Hoje, aqui na Haia

Uma conversa em público com o antigo ministro Jan Pronk, uma grande figura da vida política holandesa, recordando o Portugal de Abril e os a...