quarta-feira, junho 07, 2023

Adeus, feira?


Por este andar, este ano acabo por não ir à Feira do Livro. Por comodismo, recuso sábados, domingos e feriados. Por precaução, não vou em dias em que ameace chover. Deteto já, cá em casa, um estranho júbilo em quem há muito acha que as nossas estantes não dão vazão à minha compulsão aquisitiva.

3 comentários:

manuel campos disse...


Aquele livro ali em cima de capa azul "As eleições de 58", estou a vê-lo em duplicado, não que tenha bebido um copo a mais, mas porque o tenho ali na estante bem à vista e em óptimo estado (e lido).

Daqueles todos, que nem são muitos, acho que não tenho mais nenhum ainda que haja ali 2 ou 3 que não me importava de ter mas não ía ler (aumentei a imagem, claro).

A FNAC do Chiado tem lá agora uma secção "alfarrabista" numa das passagens para a sala do fundo, nada de entusiasmante, apenas tenho constatado que alguns que lá vejo os tenho eu em "mint condition", da última vez que me refugiei lá do pandemónio turistico vi lá um exemplar do "Napoléon" de Jacques Bainville numa edição do "Livre de Poche" das muito primeiras.
Tinha marcas do tempo mais que do uso senão tinha vindo para o ter no tal algures e ir folheando, em Lisboa tenho uma edição "normal" em capa dura, nada prática para ler numa cadeira daquelas em que nos escarrapachamos no jardim à sombra das sebes (não tenho bananeiras).

Flor disse...

Eu já não vou há muitos anos à Feira do Livro. Se bem me lembro, a última vez estive eu mesma em uma tenda da editora onde eu entre um e outro emprego fazia a divulgação das obras.

balio disse...

Deite fora os livros velhos. Com a idade que tem, jamais os irá reler. Para que os guarda?
Deixe-os pousados num banco de jardim, alguém interessado neles os há de levar.
É isso que eu faço.

Maduro e a democracia

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