quinta-feira, junho 08, 2023

Patamar

A destruição da barragem de Kakhovka - hipótese de que se falava desde o início da guerra - representa a passagem a um outro patamar de ação militar. A lógica de quem mais aproveita torna plausível a autoria russa e parece revelar algum desespero tático de Moscovo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Seguindo essa «lógica» os russos ou são muito estúpidos, muito malvados, ou ambas as coisas. Não só "bombardeavam" uma central nuclear ao mesmo tempo que a ocupavam, como agora mandam pelos ares a principal fonte de abastecimento de água da Crimeia e dos territórios que dizem estar a defender, e isto sem falar do tal caso do gasoduto cujas "investigações" continuam sem deitar fumo branco. Portanto, sim, tem "lógica" que tenham sido os russos! Já o facto de o lado ucraniano vir dizer que nestas condições a tal grande ofensiva não se pode realizar, além de capitalizar mais umas vastas simpatias pelo " crime ambiental" ( esta de equiparar uma cheia a um desastre ambiental é de génio ...) com a assinatura de Putin, além de cortar a água aos russos da Crimeia, sseriam razões sem qualquer sentido "lógico" para ponderar a hipotese de responsabilidaxde urcraniana no evento. Tem lógica, de facto !

MRocha

Luís Lavoura disse...

Não vejo de que forma é que a grande cheia aproveita mais aos russos do que aos ucranianos.
A história que os ucranianos e o Ocidente põem a circular é que a Ucrânia estaria prestes a reconquistar todo o Sul do país, e que somente a grande cheia vai adiar esse desígnio. Porém, a mim parece-me que não, que a Ucrânia não estaria, mesmo sem cheia, em condições de reconquistar o Sul do país, pelo que a cheia é perfeitamente supérflua.

Dê-lhe o arroz!

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