A destruição deliberada de uma obra pública essencial para um país, como é o caso de uma barragem, como mera decisão tática no contexto de uma guerra, dela decorrendo graves consequências humanas, económicas e ambientais, é um ato bárbaro, de uma imensa gravidade.
5 comentários:
Será que a Ucrânia vai deixar passar em claro esta barbaridade, que impedirá em parte a sua ofensiva, ou vai retaliar tipo, olho por olho, dente por dente!?
Arrepiante!
Estou completamente de acordo.
Vejo que o Embaixador tem das guerras a ideia romântica dos antigos duelos, com os contendores calçando luva branca, apadrinhados por juizes que fiscalizavam as boas regras do cavalheirismo. Vê-se que fez a tropa nas salas da "Acção-Psicológica" e não nas anharas da Guiné. Perdeu a oportunidade de ver com os próprios olhos a incrível facilidade com que os mais distintos cavalheiros tiravam as luvas e entravam no vale-tudo.
No mais, e no que à barbárie diz respeito, não vejo grande diferença entre rebentar barragens e arrasar cidades, quando se leva objectiva e deliberadamente a guerra para dentro delas. Mas isso devo ser eu, que já vejo mal.
MRocha
pls remember WW II...
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