Ontem, o Diário de Notícias trazia, na primeira página, um conjunto de fotografias creio que do "who's who" das finanças europeias. Posso crer que o retrato do cavalheiro da imagem não foi reconhecido pela maioria dos leitores. É Werner Hoyer. Desde há onze anos, é presidente do Banco Europeu de Investimentos. Trata-se de um liberal alemão que, por algum tempo, foi secretário de Estado dos Assuntos Europeus, no último governo de Helmut Kohl.
sábado, março 11, 2023
A fotografia da praia
Ontem, o Diário de Notícias trazia, na primeira página, um conjunto de fotografias creio que do "who's who" das finanças europeias. Posso crer que o retrato do cavalheiro da imagem não foi reconhecido pela maioria dos leitores. É Werner Hoyer. Desde há onze anos, é presidente do Banco Europeu de Investimentos. Trata-se de um liberal alemão que, por algum tempo, foi secretário de Estado dos Assuntos Europeus, no último governo de Helmut Kohl.
sexta-feira, março 10, 2023
Notícias do reino
O governo conservador britânico, pelas mãos do par de governantes de que aqui deixo um retrato, acaba de dar a conhecer uma das medidas mais discriminatórias, face a imigrantes, de que há memória na história democrática da Europa.
"A Arte da Guerra"
A guerra na Ucrânia ocupa a primeira parte. As perspetivas para as presidenciais americanas enchem a segunda. Terminamos abordando as consequências das eleições na Nigéria.
Em boas mãos
Ontem, por uma razão que não vem ao caso, tive de ir ao edifício principal do Ministério das Finanças. E, de repente, recordei-me de um episódio ali ocorrido, há mais de uma década, que já por aqui tinha contado.
quinta-feira, março 09, 2023
E o Estado, senhores?
quarta-feira, março 08, 2023
Ainda é dia para dizer isto
Viva o Estado!
8 de março
terça-feira, março 07, 2023
Os fachos
Medina
segunda-feira, março 06, 2023
Igreja
domingo, março 05, 2023
Trabalho
Há muitos anos, ouvia este anúncio na rádio: "O trabalho dignifica o homem, tal como os motores Rabor dignificam a indústria nacional".
sábado, março 04, 2023
sexta-feira, março 03, 2023
Segurança
quinta-feira, março 02, 2023
José Manuel Galvão Teles
"A Arte da Guerra"
Pode ver aqui.
quarta-feira, março 01, 2023
Saudades do Carteiro
Não é o 25 deles...
Sair do país?
Lugar aos novos...
Justiça
terça-feira, fevereiro 28, 2023
Wolf
segunda-feira, fevereiro 27, 2023
Segurança - Da Europa ao Indo-Pacífico
O Clube de Lisboa continua a sua regular atividade de reflexão, com convidados internacionais, sobre grandes temas de importância global.
Desta vez, no dia 3 de março, sexta-feira, vamos organizar uma conferência sobre uma questão da maior atualidade: "Segurança - da Europa ao Indo-Pacífico" (clique na imagem, para melhor leitura do programa).
Com uma riquíssima participação de especialistas internacionais, o Clube de Lisboa, com o apoio de várias entidades - de que destaco a Embaixada do Japão e a Agência Europeia de Segurança Marítima - convida todas as pessoas interessadas a participar presencialmente, como sempre sem qualquer encargo, nesta jornada de reflexão. Quem quiser estar no auditório desta conferência deve inscrever-se através do site do Clube de Lisboa.
Brasil
Encontro em Campanhã
domingo, fevereiro 26, 2023
Alfa Pendular
A Tourada, em Paris
Entre 25 de fevereiro e 13 de março de 1973, fui de Lisboa a Paris, para "ver" as eleições legislativas francesas desse ano. (Como sei as datas? Tenho todos os meus passaportes, desde a infância, e alguma vantagem os velhos carimbos de fronteira haviam de ter!)
País de sonho
sábado, fevereiro 25, 2023
"Queres ir à Livrelco?"
A pergunta tinha sentido ser feita por ali (edifício na imagem), mas apenas nos anos 60 para 70 do século que já lá vai. Nas tardes de sábado, dessa Lisboa onde ainda se não publicava o "Expresso", uma ida à Livrelco, a cooperativa livreira universitária, era um programa tradicional. A pequena diferença é que então se estava em ditadura, provavelmente tínhamos acabado de almoçar, porque um dia não eram dias, no Retiro do Quebra-Bilhas ou no Chico, o dos tabiques, no Campo Pequeno, eu andava com o "Diário de Lisboa" debaixo do braço, íamos lanchar à Granfina ou à Suprema. Ah! E não estávamos casados e éramos ligeiramente mais novos. Apenas isso.
A Livrelco, onde belas novidades livreiras nos apareciam, muitas vindas de França, a preços a que dificilmente chegávamos, não sobreviveu aos tempos e aos modos que por aí vieram. Nem sei se isso foi bom ou se foi mau. Foi a vida. E não foi pouco.
"A Arte da Guerra"
No programa "A Arte da Guerra", o podcast para o Jornal Económico, a conversa com o jornalista António Freitas de Sousa incidiu esta semana no ano de guerra na Ucrânia. Falou-se dos discursos de Putin e Biden, da atitude europeia e da maior visibilidade recente da China. Consultar aqui.
Guerra de mundos
O que se passa na Ucrânia fez regressar a sociedade internacional a um patamar de tensões com elevado risco. Mas só foi surpresa para quem andava desatento.
sexta-feira, fevereiro 24, 2023
Rui Cunha (1944-2023)
Se o socialismo democrático tem uma cara, o Rui era essa cara. Solidário, caloroso, divertido, um cidadão de mão cheia. Um último abraço, Rui.
quinta-feira, fevereiro 23, 2023
Mais claro não pode ser
A lógica da ação militar russa passa por esta frase. Não se trata apenas defender os direitos dos russos que vivem na Ucrânia, no quadro da soberania ucraniana (base do acordo de Minsk, que Moscovo subscreveu). Putin considera que as áreas onde eles vivem são "territórios históricos" russos. Pode imaginar-se como isto deve soar nos ouvidos dos Estados bálticos.
quarta-feira, fevereiro 22, 2023
Trindade
A bem dizer, nunca me recordo de ter comido mais do que assim-assim na Trindade. O bife, porque vai-se à Trindade para comer o bife, esteve sempre longe de ser o melhor de Lisboa.
O bife da Trindade, mesmo o do lombo, antes naqueles pratos metálicos que fizeram escola, esteve, por muitos anos, muito longe do do Império (hoje, fica ela por ela, e isto não é um elogio), do velho Montecarlo ou do Toni dos Bifes, e, sempre, muito abaixo do "rollsbeef" do Café de S. Bento. O senhor Albino, no Snob, ainda hoje tem um bife melhor. O Outro Tempo Bar também. O do Gambrinus, claro, é muito superior - e já teve melhores dias. Simpático continua a ser o do Pabe, como o é o da Sala de Corte. Falam-me da excelência dos bifes do Elefante Branco, mas essa é carne onde, juro!, nunca meti o dente.
Pelo bife do lombo que hoje ali provei (tinha ido em dezembro e a impressão foi exatamente a mesma), a Trindade renovada (porque a casa levou uma forte e arejada reforma, como a imagem ilustra) está feita para uma clientela estrangeira, que deve gostar dos clássicos azulejos e das calçadas de Lisboa que ilustram as novas paredes. Para quem é, aquele bife basta. Ou o "brás de bacalhau" (quem inventou esta corruptela parola, insultuosa para o Bacalhau à Brás, devia ser pendurado eternamente numa espinha), também pedido, que estava desenxabido.
Repito: não tenho especiais saudades da antiga Trindade. Mas recordo ali os almoços políticos socialistas, antes das descidas do Chiado, a 48 horas das urnas. E, bem antes, os fins de tarde dos anos 70, saído da livraria Opinião ou do Centro Nacional de Cultura, quando hesitava entre ir à Casa Transmontana, nas escadinhas do Duque, ao Alfaia ou então à Trindade. Ali havia a certeza de encontrar, na sala de entrada, sempre com uma caneca gigante de cerveja ao lado, um tipo barbudo, com cara de poucos amigos, que fechava todos os dias nesse registo, depois de ter oficiado no alfarrabista, umas portas abaixo, quase em frente aos Anarquistas.
Fui à Trindade hoje, como se vê. E só lá voltarei, não obstante a simpatia solta do pessoal, com muito brasileiro (e gosto de ver brasileiros no nosso comércio), quando me esquecer do bife que hoje quase lá comi.
O regresso de Bond
terça-feira, fevereiro 21, 2023
Há 10 anos...
segunda-feira, fevereiro 20, 2023
Assim, não vamos lá!
Kiev, hoje
domingo, fevereiro 19, 2023
Outras bandas
sábado, fevereiro 18, 2023
Tico Tico
Avante, camarada Costa!
Pensem!
A herança de Marcelo
Passos perdidos
E os princípios, senhores?
Pergunta
A luz de João Salgueiro
João Salgueiro, que ontem morreu aos 88 anos, morava quase em frente a mim. Desde sempre, em todas as noites do ano, duas da janelas da sua casa permaneciam com a luz acesa. Tive sempre curiosidade de saber porquê, mas nunca lhe perguntei.
Salgueiro foi um brilhante jovem membro do governo de Marcelo Caetano. Fundador da Sedes, viria a ser, depois do 25 de Abril, uma importante figura dentro do PPD/PSD, a cuja liderança chegou a ser candidato. Mas ganhou Cavaco Silva. Ocupou o cargo de ministro das Finanças, de presidente do Banco de Fomento Nacional e da Caixa Geral de Depósitos, tendo sido igualmente professor universitário.
Conheci Salgueiro em 1979, na Noruega. Uma década depois, ao tempo em que era presidente do Banco de Fomento Nacional, desafiou-me para uma "aventura" na área bancária que decidi não aceitar, trocando-a pela ida para a embaixada em Londres. Em 2012, ambos integrámos a comissão que preparou o anterior Conceito Estratégico de Defesa Nacional. A partir do ano seguinte, voltámos a cruzar-nos, com regularidade, numa tertúlia "discussante", bastante matutina, que Miguel Lobo Antunes reunia na Culturgest, da qual resultaram debates públicos e que produziu documentos coletivos que foram publicados na imprensa. Quando Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa mostraram interesse em conhecer os trabalhos desse grupo, foi João Salgueiro o nosso eloquente porta-voz, nas reuniões que tivemos em Belém e S. Bento.
João Salgueiro era um homem frontal, sem receio de dizer o que pensava - e pensava muito bem. Tinha uma leitura clara, às vezes bastante cética, sobre as coisas da pátria, cujos destinos levava muito a sério. Extraordinariamente inteligente e sempre atualizado sobre a vida económica, portuguesa e internacional, era um profundo conhecedor da área bancária, tendo sido presidente da Associação Portuguesa de Bancos. Sobre o projeto europeu, assunto que muito o interessava, alimentava algumas justificáveis, e creio que crescentes, reticências. E não o escondia. Por algumas vezes, em torno do tema, convidou-me a colaborar nas aulas de Economia que dava a alunos estrangeiros, na Universidade Nova de Lisboa.
A nossa tertúlia, como acontece com tudo, acabou um dia. Aos poucos, fui também deixando de encontrar João Salgueiro pela nossa rua comum, como sucedeu por vários anos. Há momentos, olhei para a casa. A luz já está apagada.
sexta-feira, fevereiro 17, 2023
Como?
Lateralização
Munique
quinta-feira, fevereiro 16, 2023
“A Arte da Guerra”
Agostinho Jardim Gonçalves
Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...