Quando digo a amigos de direita que Passos Coelho podia ser a sua melhor escolha para Belém, quase sempre me respondem que, em grande parte do eleitorado, a imagem do governo que esteve "coligado" com a Troika seria muito difícil de ultrapassar. Se é verdade, ainda bem.
13 comentários:
As pessoas têm memória e sabem que Passos Coelho não tomou medidas porque quis (foi obrigado pelo estado em que o PS deixou o país) nem sem companhia (o memorando de entendimento foi assinado pelo PS). Só nesta frase, existe uma sigla repetida duas vezes, façam-se as contas. De resto, a coligação PSD/CDS foi a mais votada em 2015, porque terá sido?
Que ressabiamento!
Tanto tempo passado e ainda toca o mesmo disco!
Passos Coelho? não conheço.
João Cabral, eu sei que acredita mesmo nisso, mas essa é mesmo para rir.
Este senhor João Cabral nunca deve ter vindo a Portugal.
Fernando Neves
O discurso do "fomos obrigados", um pequeno tratado de politicamente correto, dá-me imensa vontade de rir quando me lembro de diversos atores da opinião pública e da política a almejarem uma intervenção "à la" FMI, pelo menos um ano antes da mesma se efetivar. Tal intervenção era vista como uma oportunidade de aplicar todo um programa devidamente alinhavado, uma vez conquistada a oportunidade, o tal programa veio a revelar-se ainda mais ambicioso que o do memorando ("ir além da troika", não é?).
Aa verdade dói quando não a queremos ver, não é? E o curioso é que até foi mesmo um primeiro-ministro socialista a chamar o FMI. E ir além da tróica agora parece que já não se põe, mas o facto é que vivemos com a carga fiscal mais alta de que há memória. Ele há coisas...
E isso é mau?
Vai estudar Ó Relvas!
Carga fiscal essa que está abaixo da média da UE...
Claro, não poderíamos ter a carga fiscal da Suécia, mal seria. Não produzimos para isso. O facto incontornável permanece: temos a maior carga fiscal de sempre.
Repetir que "temos a maior carga fiscal de sempre" equivale a quase nada, pois conta saber a sua evolução, como esta se distribuiu ao longo do tempo e se distribui agora, além da sua relação com outros indicadores económicos e de desenvolvimento social.
Passos Coelho podia ser a sua melhor escolha para Belém
Não é uma escolha dos "amigos de direita", é uma escolha de Passos Coelho. E ele não está para aí virado, de forma nenhuma. Passos Coelho é uma carta fora do baralho.
Claro, claro, tudo agora é somado e considerado para a desculpa (im)perfeita.
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