sábado, fevereiro 18, 2023

Pensem!

"Wishful thinking", em português simples, significa tomar os desejos próprios pela realidade. É o que se vê mais por aí, a propósito da guerra da Ucrânia. As pessoas deviam usar menos qualificativos insultuosos sobre os contendores e os seus apoiantes e um pouco mais a sua cabeça.

5 comentários:

Lúcio Ferro disse...

Pensemos, pois. A escalada galopante tem cerca de um ano. Desde então, A Federação Russa estabeleceu-se em territórios que não estavam inicialmente na agenda, a Federação Russa e a República Popular da China entraram em modo de remilitarização rápida, a Índia e os remanescentes BRICS não vacilam, há uma coisa chamada a Organização de Shangai as suas economias estão pujantes. Na Ucrânia, é o que sabemos: mísseis todos os dias, o país, que era dos mais corruptos da Europa, é agora dos mais corruptos do mundo, o que ainda passava por uma democracia é agora uma ditatura absolutista e no campo de batalha as perspetivas são tudo menos famosas. Passemos então para a Europa. Ai a Europa. Será preciso dizer mais alguma coisa?

Anónimo disse...

"As pessoas deviam usar menos qualificativos insultuosos sobre os contendores e os seus apoiantes e um pouco mais a sua cabeça."
Inteiramente de acordo.
Nas redes sociais o que mais se vê é o insulto como chamar troca-tintas e aldrabão ao Primeiro Ministro e, em geral, aos que pensam de modo diferente. Não é só quem escreve nas redes sociais, políticos da oposição usam frequentemente essa arma, incluindo Montenegro que ouço mais a dizer que o governo não presta do que a apresentar ideias alternativas. Assim a Direita não vai lá.
O mesmo a respeito da guerra na Ucrânia, Basta um General fazer análises mais objectivas para ser chamado de Putinista e etc. Penso que todos, ou quase, já perceberam que a derrota total da Rússia no sentido que Zelensky lhe dá não é possível. Salvo com tropas da Nato no terreno. Assim não é possível alcançar a paz. Se calhar só se consegue quando a Ucrânia estiver reduzida a escombros com milhões de mortos (e do lado russo também) ou depois de uma guerra nuclear.
Também não me parece útil omitir o papel da Nato e é raro ouvir falar dela neste contexto. Se a Nato não corresse para a Ucrânia, estaríamos nesta situação?
Zeca

Nuno Figueiredo disse...

nem mais.

João Cabral disse...

Esperanças vãs...

Unknown disse...

Há comentários ideológicos que não merecem respeito nenhum, como os dos amigos do PCP. Felizmente, já são poucos.

Vou ler isto outra vez...