sexta-feira, março 03, 2023

Segurança


Um dia de reflexão, com muitos e relevantes convidados internacionais, presencialmente e on-line, em torno do tema "Segurança - da Europa ao Indo-Pacífico", nas belas instalações da Agência Europeia de Segurança Marítima. 

11 comentários:

Luís Lavoura disse...

as belas instalações da Agência Europeia de Segurança Marítima

Nessas belas instalações não há, ao que parece, luz natural. Pelo que as pessoas têm que estar a delapidar energia (tanto em iluminação como em, presumo, ar condicionado) ao fazer uma conferência.

Francisco Seixas da Costa disse...

Ó Luis Lavoura! Já viu bem essa vesícula?

Luís Lavoura disse...

Francisco, não é a minha vesícula que funciona mal, é que eu tive uma educação ambiental, na qual fui consciencializado para o gasto supérfluo de energia. Em particular, para a utilização sempre que possível de iluminação natural.

Tony disse...

Sr. Luis Lavoura. Ir a um cinema, teatro, ou qualquer outro espetáculo, deve ser um autêntico tormento.

Manuel Barros disse...

Uma linda conferência, à luz das velas (eléctricas), a reforçar a coesão europeia, sempre na linha do avisado e clarividente Joseph Borrell...
Caramba, até se dorme mais descansado, quando os altos espíritos vogam sobre as águas e sobre o rigólito...

manuel campos disse...


Tenho evitado perder tempo a comentar estes assuntos por aqui, não se ganham discussões em caixas de comentários, por mais que tenhamos larga experiência em algumas matérias estará sempre alguém do outro lado que leu umas coisas no jornal, ouviu umas coisas na TV, talvez mesmo tenha lido um ou outro livro e rebate tudo o que dissermos com a maior das calmas, não nos conhecendo de parte alguma está no seu direito de nos tratar como bem entender em matéria de conhecimentos.
Mas neste caso vou dizer algo.
Há uma coisa que é a optimização de energias e outra que é a optimização de espaços.
Ora quem nunca teve que gerir nada só vê o lado que lhe interessa mais, quem teve que gerir alguma coisa tem que ver todos os lados e equilibrar vantagens e inconvenientes.
Não conhecendo o edifício onde está esta sala nem o espaço disponível para lá dentro ter um auditório, parece-me natural e até óbvio que uma sala que não seja usada todos os dias e, quando usada, não o seja normalmente pelo dia inteiro, esteja num local que permita libertar todos os restantes locais do edifício que têm luz natural para utilizações que implicam um uso continuado e permanente.
Mas isto sou eu que continuo a ficar espantado com a quantidade de pessoas que nunca tiveram que se preocupar com minudências para além do decidir o que é que vão comer ao almoço.

PS- A foto não dá para ver melhor mas não excluo que ali de um dos lados haja umas cortinas, que estariam corridas para melhor visualização do que estivesse a ser projectado (o que não invalida o que digo mas pode invalidar o que outros digam).

Paulo Guerra disse...

A maior ameaça à paz, para não dizer a única hoje da Europa à Ásia Pacifico e nomeadamente no mar do sul da China são os EUA com as revoluções coloridas e todas as tentativas de desestabilização regionais à volta da China! Como já foram na America Latina e no Médio Oriente e agora até nos calhou a nós na Europa! Na guerra não provocada que nasceu de geração expontânea na Ucrania depois de uma Revolução Colorida e um Golpe de Estado! Aliás a maior ameaça à paz do planeta depois da WWII foram sempre os EUA! Ou quantas guerras já provocou a grande ameaça à paz chinesa desde a WWII?

Precisamente no dia em que o Australian Strategic Policy Institute (ASPI) anunciou que a China já é líder global de 37 das 44 tecnologias mais críticas e emergentes! O que faz de Pequim a capital da maior superpotência científica e tecnológica hoje! Sem dúvida, uma grande ameaça existencial fora dos EUA que urge sancionar quanto antes! Já o Eurostat também acabou de relatar um aumento acentuado no número de falências de empresas europeias. Quem diria… Ainda devem ser efeitos da sabotagem não provocada dos gasodutos do Báltico que um certo "blogueiro" com um Pulitzer revelou ao mundo!

Reaça disse...

Algo curioso são os sentimentos que eram considerados esquerdas (pro-soviéticas/anti-americanas), que hoje são muito anti-ucranianas,
e que se encontram em consonância com extremistas direitistas tais como Trumpes, Bolsonaros, e alguns Berlusconis.

Cuidado, a coisa está a ficar feia!

Luís Lavoura disse...

Manuel Campos

parece-me natural e até óbvio que uma sala que não seja usada todos os dias e, quando usada, não o seja normalmente pelo dia inteiro, esteja num local que permita libertar todos os restantes locais do edifício que têm luz natural para utilizações que implicam um uso continuado e permanente

É um bom argumento, esse.

Luís Lavoura disse...

Manuel Campos

não excluo que ali de um dos lados haja umas cortinas, que estariam corridas para melhor visualização do que estivesse a ser projectado

Sim, é possível (tal como acontece no Auditório 2 da Gulbenkian). Mas isso não é desculpa: se querem ter alguma mas pouca luz, abram as cortinas só um bocadinho, em vez de ligarem luz artificial.

A luz artifical, ademais, aquece as salas (que já têm tendência a estar quentes devido ao calor humano), o que não é um problema no inverno, mas é-o (e grande) no verão.

Luís Lavoura disse...

Tony

Num cinema ou num teatro é necessário que a sala esteja às escuras. Não se gasta energia em iluminação artificial.

A situação de uma conferência é totalmente diferente. Numa conferência é precisa luz que ilumine todos os participantes. O que eu digo é que deve estar previsto que essa luz seja, o mais possível, solar.

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