1. Biden em Kiev: ora aí está algo que vai condicionar o discurso de Putin no dia 21.
2. Há qualquer coisa em Biden que faz recordar Bush pai: alguém que foi um vice-presidente discreto de um presidente popular, com uma considerável experiência na área externa.
3. Não fosse uma guerra sempre uma tragédia, poderíamos dizer que, com este conflito na Ucrânia, estávamos a ter um interessantíssimo objeto de estudo e aprendizagem em matéria de relações internacionais. O último foi há mais de 20 anos, com o 11 de setembro.
9 comentários:
1. É essa a ideia, mas não é uma brilhante ideia.
2. Como sempre, com qualquer presidente americano que seja, isto é para consumo interno, "at the end of the day" a Europa vai ficar mais uma vez "pendurada".
3. Será decerto um muito interessante objecto de estudo, mas já não estaremos cá para recolher as primeiras e suficientemente distantes para ser sérias conclusões.
Serão os meus filhos, netos e eventuais bisnetos (já estive mais longe destes ultimos) que analisarão isto do ponto de vista do que será a vida deles na altura, fortemente condicionada pelo que está a acontecer e, muito em especial, pelo que não está a acontecer.
E duvido muito que a nossa geração fique muito favorecida na fotografia.
Ó diabo… eu acho que não é muito favorável a comparação do Biden com alguém que lançou a guerra do golfo, com o efeito dominó que isso teve naquela zona e no mundo. É o mesmo nível de experiência e bom senso nas relações internacionais?
Fernando Neves
O que é ganhar uma guerra à Rússia?
Até aqui não se vislumbra qualquer condicionamento de Putin em relação aos americanos e muito menos ao caquético Biden. É justamente o inverso. E muito provavelmente o inquilino da Casa Branca irá provar o amargo sabor da derrota antes de sair da Sala Oval. Putin demonstrará para amargo de boca de muitos que não são os yankees que o impedirão de dizer o que pensa e com Biden em Kiev será a cereja encima do bolo !
Caramelo está confundido. O pai Bush lançou, com o aval da ONU, e praticamente todo o mundo (Rússia e China incluídos), a 1ª guerra do Golfo, para punir o Iraque pela invasão do Iraque. E fez muito bem. O Bush filho foi o autor da criminosa 2ª invasão do Iraque, sob pretextos falsos, lançando gasolina sobre o fogo do Médio Oriente. E fez muito mal. É preciso ser rigoroso.
Tem toda a razão, sr. Embaixador. Confundi uma guerra com a outra e o pai com o filho. Mas acha que o Biden está a ser sensato? Não será mais Bush Filho do que Bush Pai? A propósito, não me lembro já qual foi a posição dele na guerra do Iraque, a segunda, a do Filho.
Peço desculpa. Na 1a guerra do Golfo, O Iraque invadiu o Kuwait.
«a Europa vai ficar mais uma vez "pendurada".»
Basta rodar um mapa 90 graus no sentido horário para que entre pelos olhos dentro que somos uma mera península eurasiática e que temos uma única saída que é o Atlântico.
Tal como Portugal ao longo da sua História, sem recursos naturais que lhe cheguem, a Europa está destinada a ficar pendurada em qualquer circunstância.
Miguel
Toda a razão no que diz (e a "imagem" do mapa é muito boa).
A Europa, dependente de tudo e todos, sem jovens que lhe garantam um longo futuro nem produção básica que lhe garanta uma duradoura riqueza, vive cada vez mais de grandezas passadas, que só foram muitas vezes grandes porque as dos outros eram pequenas.
Tal e qual como qualquer fidalgo falido.
Enviar um comentário