terça-feira, julho 04, 2023

SNS (1)

Tenho suficiente consideração pelos médicos do SNS para admitir que, seguramente, não se demitem de funções de chefia por dá-cá-aquela-palha. Mas é estranho ouvir isso anunciado, com uma frequência impressionante. Será que, depois, regressam aos cargos?

2 comentários:

aguerreiro disse...

Como sabe as chefias do SNS são eminentemente políticas por escolha, ouvidos os dirigentes distritais do partido no poder, As excepções são muito raras e sujeitas a compromissos nem sempre os mais claros.
Acontece que a demissão de quem quer que seja não trás transtornos de maior á inércia da burocracia, é apenas uma forma de o médico protestar contra essa inércia e, na maioria dos casos chegam a um acordo mais ou menos tardio e tudo volta a ficar na mesma como já dizia o Tomazo príncipe de Lampedusa no seu Gattopardo,
Entretanto o orçamento do SNS poupa alguns euros neste entretem (os cargos de chefia tem mais 10 ou 20% de subsídio) o que tem algum interesse quando se fazem muitas horas extras que é o normal nas especialidades que têm urgência.
Raríssima e excepcionalmente o caos se instala e últimamente não tem acontecido pois há sempre um voluntarioso João Semana a disfarçar carências mesmo com prejuízo pessoal e é isso que vai valendo á barca do SNS que é o maior negócio do país.

Nuno Figueiredo disse...

não?

Falemos então da velhice, através de Philippe Noiret

"Il me semble qu'ils fabriquent des escaliers plus durs qu'autrefois. Les marches sont plus hautes, il y en a davantage. En tou...