terça-feira, julho 04, 2023

Turistas

Se se vier a considerar que a pressão turística, em certas cidades, ameaça atingir níveis preocupantes, não teria maior objeção a que houvesse um aumento sensato da taxa turística, com bem publicitada alocação das verbas a obras feitas em benefício dos "nativos".

6 comentários:

Flor disse...

Se verdadeiramente fosse"em benefício dos "nativos"...

Luís Lavoura disse...

O Francisco devia ver o espetáculo que é o centro de Aveiro nos dias de verão. Uma pessoa mal pode dar um passo, tantos são os turistas. Sei lá porquê, aquela cidade caiu no gosto do turismo internacional, e são centenas os turistas apinhados num pequeno espaço. Tornou-se extremamente desagradável lá estar.

Francisco F disse...

Nenhuma taxa turística "sensata" é desincentivadora para os turistas. Além disso, as taxas turísticas são pagas nas dormidas e esses são os turistas que interessam: os que gastam mais e ficam mais tempo.

"Diminuir a pressão" dos turistas que cá dormem significa o quê? Levar a que venha menos gente e os quartos fiquem por ocupar? Então, mandem fechar uma percentagem dos quartos e pronto!

E os incómodos que os turistas causam aos nativos não são compensáveis com taxas. Manda-se arranjar ruas? Isso também beneficia os turistas. Baixam-se taxas municipais? Que bom!: poupa-se uns trocos mas continua-se sem dormir. Criam-se transportes públicos só para nacionais? Ai a constituição e os direitos humanos!

Já acabar com essas taxas para turistas portugueses, isso sim, seria bem pensado. Ser equiparado no meu país a um qualquer "camone" é aviltante.

Reaça disse...

Isto do sol e praia apenas, a preços da uva mijona, é a maior degradação de uma terra, e de uma sociedade, por necessitada que esteja do cancro do turismo.

afcm disse...

Na qualidade de "nativa", concordo...

Luís Lavoura disse...

A taxa turística não beneficia muitas terras.
Por exemplo em Aveiro, a maior parte dos turistas não dorme lá nem nas redondezas. Vêm de autocarro ou comboio, passam umas horas na cidade, cujo centro enxameiam, e depois vão-se embora, sem pagar taxa turística nenhuma em Aveiro.
O mesmo ocorre em Águeda - onde até já vi excursões de japoneses! - e, talvez um pouco menos, em Coimbra.

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