O que levou à completa desaparição de agentes da polícia das ruas da Baixa lisbieta? Os carros já passam no vermelho dos semáforos com toda a "lata", ninguém respeita passadeiras e, aparentemente, já ninguém se importa com nada.
Longe dali, perto da minha casa, a acompanhar funcionários da MEO, dois agentes da PSP (sem boné, nova moda), olham o telemóvel.
Isto está bonito, está!
9 comentários:
Vejo que foi à Baixa.
O problema de ninguém respeitar os semáforos tem-se vindo a agravar a olhos vistos (relembro que sou sempre peão quando saio sózinho a dar as minhas voltas e ando pelo menos 2 vezes por semana umas horitas a pé pela cidade).
Agora também olho para a direita e para a esquerda quando vou de carro, estou à frente e abre a luz verde para mim (não estou a brincar, já ia levando com alguns que passam com o amarelo já bem avermelhado, quando com o amarelo ainda meio esverdeado já é proibido, o amarelo é sempre).
No entanto é um pouco menos grave na Baixa, por assim dizer, que noutros sítios da cidade, como isso acontece por toda a parte ao menos na Baixa não podem ir muito depressa.
As passadeiras também passaram de moda, mas especial atenção deve ser dada a trotinetes e bicicletas que não param mesmo quando os carros estão parados e fazem agradáveis slaloms (para eles) entre os peões.
Quando são excursões de bicicletas que seguem um guia, se passar o guia quando está a mudar o sinal para vermelho, ele próprio se encarrega de fazer gestos aos seguidores para continuarem a andar.
Os peões lá se vão esforçando por atravessar em passadeiras, conhecedores que são da velha máxima "Peão atropelado em passadeira tem menos culpa".
Policias na Baixa é bem lembrado, não os vejo há tanto tempo que até já me tinha esquecido que era hábito lá andarem, se calhar a ideia é mesmo essa, criar "desabituação" da presença deles até ninguém dar pela falta.
De resto não os vê na Baixa nem em nenhum outro sítio.
Já se pode dizer quem é que manda no Governo ou a culpa ainda é do Passos?!
PSP e GNR só se vêm nas cidades no papel de guarda-fios ou a fazer escoltas a políticos de 3ª
Ou estão de férias ou estão a treinar para a JMJ ou receberam instruções do Presidente da Câmara para não incomodar quem passa ou é tudo isto ao mesmo tempo.
Isto depois da "pandoomia" pirou bastante nessa matéria.
Outra adenda às recomendações do Manuel Campos é a de olhar para os dois lados mesmo em locais de sentido único, não só pelos veículos de duas rodas, mas também pelos de quatro (já apanhei um serviço desses e não foi por curta distância), nos parques de estacionamento então nem se fala.
A 8ª esquadra da PSP do Largo do Regedor, por trás do Teatro D. Maria II fechou permanentemente há anos, a esquadra dos Restauradores é só para apoio a turistas (aliás chama-se Esquadra de Turismo) e a 4ª esquadra (creio que é uma das super-esquadras) da PSP fica na Rua da Palma (no Palácio Folgosa).
No Rossio costumam estar estacionados carros da PSP e da Policia Municipal, com as respectivas tripulações, naquele passeio entre a Rua do Ouro e a Rua Augusta, que tem a Rua dos Sapateiros pelo meio, suponho que apenas para emergências locais.
Como já escrevi aqui a falta do chamado "policiamento de proximidade" em toda a cidade é um problema bastante antigo e que a criação das super-esquadras (justificadas com a racionalização de meios) não ajudou nada a resolver.
A PSP não depende do Presidente da Câmara.
A Polícia Municipal tem funções diferentes.
É exactamente como diz o Francisco de Sousa Rodrigues e então os parques de estacionamento são uma praga.
Sou frequentador assíduo “bien malgré moi” de parques subterrâneos, faz muita confusão ver como as pessoas se comportam nesses locais.
Fica tudo às voltas à procura de lugar logo nos 1º pisos, engarrafam aquilo, algum trauma decerto pois os 2º pisos costumam ter muitos lugares e os 3º pisos estarem vazios e, que eu saiba, os elevadores e as escadas rolantes também vão lá parar.
No Corte Inglês onde vou frequentemente por ter que estar ali do outro lado da rua pelo uma ou duas vezes por semana ainda se compreende, aquelas subidas são terríveis para muito boa gente e basta olhar para as paredes para constatar que alguns as sobem “de ouvido”.
Como lhes apanhei cedo o jeito (manter o volante sempre na mesma posição) vou sempre directo ao 3º piso, sempre às moscas.
Agora num hospital privado ou num centro comercial com acessos normais não dá para perceber ver tudo aquilo engarrafado enquanto eu me piro logo para o piso seguinte (fora os que vêm em sentido contrário porque saíram do lugar “ao contrário”, por mais setas que estejam no chão).
Hoje tivemos que ir a uma instituição de saúde ali para os lados da Torre de Belém e estar lá às 9 da manhã.
Para fugir ao transito arranjo maneira de me ir enfiar o mais directamente possível pela Av. Gulbenkian, apanhar a Av. Ceuta, atravessar para o lado do rio e ir por ali fora.
Na Av. Gulbenkian e na Av. Ceuta vai tudo a 40 por causa do radar que diz 50, quando podiam ir a até aos 60 sem grande risco, esta história das margens de erro dos odómetros já aqui a contei.
E como iam devagar de mais numa e na outra, chegados ao fim dos cuidados tidos em cada uma delas, toca a passar os sinais vermelhos para não perder mais tempo.
À volta pelas 3 da tarde (6 horas depois, é assim…) passei no amarelo um sinal (também peco, felizmente, mas antes isso que levar com o que vinha atrás a contar que eu não travasse) e pelo retrovisor ainda vi passarem quatro atrás de mim.
O problema nem é já não haver fiscalização suficiente, só gente que vive “noutro mundo” é que acha possível um policia em cada esquina, o problema é mesmo um espirito de impunidade alimentado pela habitual falta de civismo que é uma característica bastante divulgada.
Já ninguém se importa com nada, é isso mesmo sem tirar nem pôr.
Ali atrás era das margens de erro dos velocímetros e não dos odómetros, claro.
Já levei no toutiço.
aguerreiro,
A GNR e a PSP não se "vêm". Veem-se.
A vida sexual dos polícias e guardas não lhe diz respeito e muito menos lhe cabe a si definir se o sexo é melhor ou pior nas cidades. Entende?
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