Há um trágico dilema nos e com os EUA. Biden é, a longa distância, a pessoa mais bem preparada em termos de política externa e de segurança. Por outro lado, dá mostras de extrema fragilidade física e de expressão. Ter o mundo dependente deste dilema é trágico.
8 comentários:
Custa-me muito a crer que, num país tão grande quanto os EUA, e com tão boa gente e tão bem preparada, "Biden [seja], a longa distância, a pessoa mais bem preparada em termos de política externa e de segurança".
O Luís Lavoura deveria ter percebido o que eu julgava ser óbvio: eu falava dos políticos americanos em lugar de responsabilidade executiva. Mas, pronto...
BIDEN en traços largos:
1- “O episódio de Trump é um acidente da história. Devemos retomar o quanto antes o caminho iniciado por Barack Obama. » Isto é:
2- A América deve liderar o mundo novamente.
3- O sistema internacional que os Estados Unidos construíram com tanto cuidado está desmoronando”, observa Biden. Essa ordem deve ser restaurada o mais rápido possível. Do contrário, “ou outro ocupará o lugar dos Estados Unidos, mas não de uma forma que sirva aos nossos interesses e valores, ou ninguém o fará e haverá o caos”.
4- "Votei pela invasão do Iraque e faria de novo", declarou em Agosto de 2003. Anteriormente, ele já havia desempenhado um papel fundamental no bombardeio de Sérvia em 1999.
5- "Os Estados Unidos têm as forças armadas mais fortes do mundo e, como presidente, garantirei que continue assim, fazendo os investimentos necessários para equipar as nossas tropas para os desafios deste século". (Pôr a Rússia de joelhos e a China a fumar ópio?)
6- Joe Biden prometeu à indústria de armas que continuaria a investir na maior máquina de guerra da história da humanidade. Sob os presidentes Clinton, Bush Jr. e Obama, o orçamento oficial de defesa cresceu de US$ 266 bilhões em 1996 para US$ 637 bilhões em 2016.
Biden não tinha intenção de reverter essa tendência. A Ucrânia confirmou.
7- Ao longo da sua carreira política de cinquenta anos, Joe Biden sempre foi um representante da indústria de armas e intervenções militares dos EUA.
O compromisso dos Estados Unidos com a NATO é sacrossanto e não é um acordo comercial. A NATO está no centro da nossa segurança nacional. O que o torna muito mais durável, confiável e poderoso do que as parcerias construídas por coerção ou dinheiro.»
Por consequência: Fortalecer a NATO, mas não a ONU
E é um homem que tropeça nas escadas frequentemente que nos impõe o que precede.
Luis Lavoura recorda-se de certeza do grito lancinante de Lee Iaccoca, presidente de Chrisler, quando viu a industria automovel americana cair na sarjeta, varrida pelos japoneses! "Nos que inventamos os "managers" nao temos nenhum para salvar as nossas empresas!" E Detroit tudo o vento levou...
Posso estar distraído mas Biden dá mostras de " extrema fragilidade de expressão"? Oral? não noto.
Biden é mais um facínora que lidera os EUA e nos leva, a nós europeus, subservientes, ao desastre. Não é que não estejamos habituados, mas, convenhamos, chateia!
Biden é sinistro. Mostrou-o com a saída, sem quaisquer escrúpulos, do Afeganistão, abandonando-o aos Taliban, e mostra-o outra vez com a cedência das armas de fragmentação para uso na Ucrânia.
a saída, sem quaisquer escrúpulos, do Afeganistão, abandonando-o aos Taliban
O que tenho lido sobre o Afeganistão é que é atualmente mais bem gerido do que quando estava sob a tutela dos EUA; dizem até que é mais bem gerido do que o vizinho Paquistão.
Os taliban são politicamente horríveis, mas como gestores do país são mais eficazes do que os que os EUA apoiavam.
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