domingo, julho 16, 2023

Oldie


O meu carro a comemorar uma bela capicua.

21 comentários:

manuel campos disse...


Muitos parabéns.
Ainda ontem aqui falei de como e porquê esta é a opção correcta.

Mas não está ao alcance de todos, quem não tem um estatuto próprio ditado pela pessoa que é tem que o comprar.
E comprar a prestações porque há que o renovar a intervalos curtos e o dinheiro não dá para tudo.

jj.amarante disse...

Grande máquina, o meu ainda não chegou aos 200 000.

Lúcio Ferro disse...

Boa capicua.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Uma bela soma! Que continue a somar muitas mais.

manuel campos disse...


E quando os entusiastas das capicuas, nos quais me incluo, se dão conta que faltam 7 ou 8 kms para uma e, passados 3 ou 4 kms, se distraem com qualquer coisa e deixam "escapar" o momento?

Francisco Seixas da Costa disse...

Manuel Campos. Por que acha que a foto não marca 250 mil? Escapou-me...

manuel campos disse...


Caro embaixador

Obrigado pela gargalhada.
Para além do "clube das capícuas", também sou do "clube dos números redondinhos".
Mas dando-se conta que um lhe tinha escapado, presumo que terá ido muito atento ao outro um bom bocado, perder um já bastava (e logo um destes, com poucos kms as capicuas são fáceis de apanhar mas com 1/4 de milhão nem por isso).

Luís Lavoura disse...

Com todas as viagens que o Francisco faz pelo país, o seu carro não será tão "oldie" assim.
Será em todo o caso bem mais novo do que o de Rui Rio.

Francisco Seixas da Costa disse...

Luis Lavoura. O meu único carro utilizável fora das cidades (temos, na família, um Smart, com bem mais de uma década, que aguenta os buracos das ruas de Lisboa) tem agora mais de 250 mil kms, quase 18 anos de idade e, se eu o quiser vender, dão-me por ele um valor ridículo. Portanto, em matéria de "oldies" estamos conversados.

manuel campos disse...


O carro do Rui Rio é um Simca 1000, são ali de entre 1961 e 1978.
Não sendo um modelo "especial" não é propriamente um clássico só por ter mais de 30 anos, por exemplo entre dois Renault 5 do mesmo ano, enquanto o GT pode vir a ser um clássico o normal nunca o será.
Isso não impede que seja suficientemente raro para não se encontrar por aí nenhum em bom estado a menos de 5 ou 6 mil euros.
Se calhar foi o 1º carro que teve ou o 1º carro que o pai teve, sei lá, esse tipo de "sentimentalismos" é vulgar.

O problema em carros de marcas que já não existem ou que, não havendo muitos no mundo como há no caso do MGB e do CooperS (por exemplo), é o da manutenção, não pode avariar nada ou partir-se nada dada a dificuldade em resolver.

Luís Lavoura disse...

Francisco,

se o seu carro tem "quase 18 anos de idade", como Você diz, então não é um oldie. É um carro assaz jovem, por padrões portugueses. Eu, por exemplo, uso um carro com 28 anos feitos (comprei-o novo em junho de 1995).

Lúcio Ferro disse...

Já o meu é de 2004, é um Toyota Corolla comercial hatchback, motor D4D e marca 390 mil. Mas está ali para as curvas. Claro que, depois, para a cidade, tenho outro, um Alfa.

manuel campos disse...


Já aqui contei que tenho mais de um carro e porque é que não tenho vergonha nenhuma disso, dado que aqui em casa só andamos com um de cada vez e os custos fixos dos que ficam nesse entretanto parados não me incomodam.

Portanto em matéria de “oldies” tenho dois, um com 21 anos, que é o “brinquedo” que sempre quis ter e faz aí uns 3000 kms por ano, 4000 se fôr duas vezes “algures” e um Passat com 23 anos a que se aplica totalmente o “se eu o quiser vender, dão-me por ele um valor ridículo” e que vive lá nesse “algures” com os seus 249 mil e qualquer coisa quilómetros, lá para o fim do ano vou ter que estar atento para a foto, ainda que se falhar a capicua aparece só 52 kms mais adiante.

Um valor ridículo por um carro que anda, está bom de pintura, interiores e especialmente de motor são talvez 1500€ se eu conseguir enganar o comprador.
O carro é a gasolina e em 2000, quando o comprei, ninguém queria carros a gasolina, toda a gente defendia o diesel e o diesel era muito mais barato (à conta dos impostos sobre a gasolina), em toda a Europa o diesel era promovido, tanto assim que a VW acabou com estes modelos a gasolina em Outubro desse ano.
Agora é que se sabe que o diesel é um mauzão, mas também é verdade que nessa altura as sardinhas ainda faziam mal ao colesterol.

O plano era fazer uns 20 mil kms por ano, passados 4 anos e com 80 mil a vida deu uma grande volta por aqui e em dois anos fiz 100 mil, passou de um carro razoavelmente novo a um carro razoavelmente entradote.
No inicio de 2011 levei-o para o meu “hideaway” com uns 220 mil kms em cima e agora está à beira dos 250 mil, o que dá a também simpática média de 2,5 mil kms por ano nos últimos 12 anos.
Com uma despesa anual de “Seguro + IUC antigo + IPO + mudança de óleo” de 360€, por 30€ por mês dá um jeitão, desenrasca situações atrás de situações e durante anos foi precioso, eu nunca sabia se não tinha que me meter num carro às 4 da manhã e vir para Lisboa e, por estranho que pareça a quem só vai ao café da esquina, em meio semi-rural é muito difícil apanhar um UBER a certas horas e não há uma mercearia nem um supermercado em cada rua por estranho que pareça, pelo que um 2º carro é capaz de não ser ideia tola.
Para além disso facilmente se amortizam aqueles custos fixos, se aparecesse com o outro do dia-a-dia nalguns sítios duvido que me pedissem o mesmo pelo que levo de lá.

manuel campos disse...


O Luís Lavoura tem razão pois, com a idade média agora nos 13.4 anos, um carro com 18 anos ainda está muito bem e se calhar nem parece a idade que tem.

O que merece alguma análise é o facto de as viaturas importadas no ano passado corresponderem a 2/3 (67%) das novas matrículas.
E a média de idade dos carros importados ser de 7 (sete) anos.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Francisco de Sousa Rodrigues disse...

(Editado)

Já que estamos em auto-revelações automobilísticas, o meu Pajero Sport Wagon, tem apenas 193 mil e cumprirá 23 anos em dezembro. Comprei em 2016, com 125 mil, o primeiro dono, que presumo um médico oftalmologista (estava em nome de uma clínica dessa especialidade de Oeiras), fez cerca de 80 mil em 3 anos, foi revendido vendido a um senhor, que em 13 anos fez apenas 40 mil - às tantas era o carro de ir ao baile aos domingos (usa-se muito por aqui).
Também tenho na minha posse um Clio de 1992, de uns familiares meus que lhes estava a ocupar espaço e que aqui por casa dá muito jeito.

manuel campos disse...


Francisco Sousa Rodrigues

Muito boa a do "carro de ir ao baile aos domingos".
Como estou mais ou menos na mesma média com o Passat e o "espada" vou passar a usar essa frase cada vez que se metem comigo por causa da quilometragem dos ditos.

O "espada" veio substituir um Honda Civic 1.6 SRi VTEC com 21 anos e talvez uns 150 mil kms no máximo, o carro com que minha mulher andava e adorava, um motor fabuloso e "sem fim" como todos os que vinham da Honda nos anos 90.
No entanto, por razões ponderosas e poderosas, a partir de certa altura cada vez andou menos, no ultimo ano que o tivemos fez 365 kms (1 km por dia em média) e estava com vários problemas para resolver dos quais o menor foi a chapeleira se ter desfeito em pó por causa de tantos anos ao sol (ainda arranjei outra ali em Sacavém, onde há dessas coisas).
O problema mais grave, porque muito caro de resolver, era o ar condicionado que só funcionava nas posições 3 e 4, manifestamente impensável de utilizar aqui em casa apenas nessas condições.

Aquilo tinha umas jantes diferentes dos Civic "normais" (e um aileron esteticamente feliz) e sei de alguém que teve um acidente e a seguradora não queria pagar a jante empenada porque dizia que não era de origem (!), teve que pedir uma declaração à marca.

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Manuel Campos,

Boa, boa! Vai fazer sucesso com essa piada.

O "espada" substituiu um belo carro!

manuel campos disse...


Francisco de Sousa Rodrigues

Um belíssimo carro nos seus 130 CV a gasolina.

Em 21 anos levou uma sonda lambda aí com 6 anos e, no penúltimo ano, um alternador.



manuel campos disse...


No Cascais Shopping há uma espécie de stand da Mercedes ali num corredor.

Hoje estava lá um Maybach, que é a gama de luxo da Mercedes, suponho que S560, pela módica quantia de 314 mil euros e uns pós, coisa pouca.

Costumam estar lá alguns modelos carotes no lugar de destaque mas, no caso deste, só o IVA já dava para um carro da gama alta.

Eu sei que o Maybach compete directamente com a Rolls-Royce e a Bentley.
Mas lá porque os carros começam a ser todos iguais a todos os níveis, independentemente da marca, mas ao menos estes podiam disfarçar.

manuel campos disse...



A Rua Filipe Folque passou esta semana a ter dois sentidos entre a Av. António Augusto Aguiar e a Rua Tomás Ribeiro.

Portanto se vierem da AAA e quiserem virar para a Filipe Folque na maior, como sempre fizeram, não se armem em espertos a ultrapassar ninguém sem novos cuidados.

Dê-lhe o arroz!

"O Arroz Português - um Mundo Gastronómico" é o mais recente livro de Fortunato da Câmara, estudioso da gastronomia e magnífico cr...