Tenho dúvidas sobre se um ministro (que já não é comentador) deveria dizer o que disse sobre a CPI da TAP. Mas só disse uma evidência.
13 comentários:
manuel campos
disse...
Estou desejoso que toda a gente com responsabilidades políticas comece desde já a dizer "evidências" no estilo de chocarrice sobre outras pessoas também com responsabilidades políticas. A ver se isto anima um pouco e se torna de uma vez por todas também evidente que nada é para levar a sério.
Comentário que revela bem a formação e os princípios de um político que adolesceu já no regime democrático. Posto num lugar de poder absoluto e eternamente grato ao chefe que lá o colocou,, não se importa de, em serviço, chutar para canto os mais sagrados princípios democráticos.
Concordo com o comentário do Sr. Embaixador e também concordo com a totalidade das observações feita pelo Ministro da Cultura. É necessário dar nomes “às coisas”.
Concordo com os comentários do mundo ministro. Poderiam ter sido ditos pelo ministro? A resposta encontro noutra pergunta: não são, recorrentemente, mais agressivas as apreciações dos deputados às atuações dos ministros? A menos que só a um dos órgãos de soberania envolvidos se reconheça legitimidade para se pronunciar sobre o outro. Andamos cheios de virgens ofendidas.
Que os ministros não devem suspender o seu espírito crítico estou totalmente de acordo, ainda que de vez em quando duvide que o exerçam, acontece a todos nós e a situação piora com os "calores", o meteorológico e o emocional.
Mas “enquanto membros do Governo, nem à mesa do café se podem deixar de se lembrar que são membros do Governo e portanto devem ser contidos na forma como expressam as suas emoções”.
Nota - A frase entre aspas não é minha e tem uns anitos, só estou a avisar.
Esteve bem o Ministro,muito bem mesmo. A política não é, não pode ser, o que aquela CPI exibiu e as televisões transmitiram em directo, com relato de permeio. O facto dos deputados terem trabalhado muito, no dizer do Presidente da Comissão, não significa que tenham trabalhado bem ou que tenham feito o que se propuseram quando constituíram a Comissão de Inquérito.
O facto de já não ser comentador não inibe o ministro de....comentar. No que está bem e superiormente acompanhado: comentários vindos de Belém, sobre tudo e nada, são a todas as horas e minutos........
Parece que ninguém percebe que os fiscalizados se devem abster de mandar bocas aos fiscalizadores. Um ministro foi feito para governar, não para comentar e criticar o modo geral de funcionamento dos órgãos fiscalizadores, quando o governo é o fiscalizado. Em Portugal funciona tudo ao contrário.
13 comentários:
Estou desejoso que toda a gente com responsabilidades políticas comece desde já a dizer "evidências" no estilo de chocarrice sobre outras pessoas também com responsabilidades políticas.
A ver se isto anima um pouco e se torna de uma vez por todas também evidente que nada é para levar a sério.
Sr. Embaixador gostei do conteúdo do post sobre a evidência que é clara para muita gente além do ministro.
Também tinha gostado do post a comentar a posição dos bastonários.
Foi uma Verdade Inconveniente
Comentário que revela bem a formação e os princípios de um político que adolesceu já no regime democrático. Posto num lugar de poder absoluto e eternamente grato ao chefe que lá o colocou,, não se importa de, em serviço, chutar para canto os mais sagrados princípios democráticos.
Concordo com o comentário do Sr. Embaixador e também concordo com a totalidade das observações feita pelo Ministro da Cultura. É necessário dar nomes “às coisas”.
Concordo com os comentários do mundo ministro. Poderiam ter sido ditos pelo ministro? A resposta encontro noutra pergunta: não são, recorrentemente, mais agressivas as apreciações dos deputados às atuações dos ministros? A menos que só a um dos órgãos de soberania envolvidos se reconheça legitimidade para se pronunciar sobre o outro. Andamos cheios de virgens ofendidas.
Que os ministros não devem suspender o seu espírito crítico estou totalmente de acordo, ainda que de vez em quando duvide que o exerçam, acontece a todos nós e a situação piora com os "calores", o meteorológico e o emocional.
Mas “enquanto membros do Governo, nem à mesa do café se podem deixar de se lembrar que são membros do Governo e portanto devem ser contidos na forma como expressam as suas emoções”.
Nota - A frase entre aspas não é minha e tem uns anitos, só estou a avisar.
Grande escândalo! Como foi quando há anos a senhora ministra Manuela Ferreira Leite afirmou que os deputados não mereciam o que ganhavam?...
Esteve bem o Ministro,muito bem mesmo. A política não é, não pode ser, o que aquela CPI exibiu e as televisões transmitiram em directo, com relato de permeio. O facto dos deputados terem trabalhado muito, no dizer do Presidente da Comissão, não significa que tenham trabalhado bem ou que tenham feito o que se propuseram quando constituíram a Comissão de Inquérito.
São palavras como punhos.
O facto de já não ser comentador não inibe o ministro de....comentar. No que está bem e superiormente acompanhado: comentários vindos de Belém, sobre tudo e nada, são a todas as horas e minutos........
Parece que ninguém percebe que os fiscalizados se devem abster de mandar bocas aos fiscalizadores. Um ministro foi feito para governar, não para comentar e criticar o modo geral de funcionamento dos órgãos fiscalizadores, quando o governo é o fiscalizado. Em Portugal funciona tudo ao contrário.
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