segunda-feira, julho 17, 2023

"Afonso" (Mora)


Mora fica próximo do "vermelho" Couço, nome que ainda faz sonhar os "ontens que cantaram" dos meus amigos comunistas. Também se lá chega ido de Avis, de Montargil ou de Pavia. O "Afonso" é uma casa com bem mais de meio século, no centro da vila. A lista é farta, com os clássicos da culinária alentejana. Por ser fim de semana, estava à pinha. Por isso, as vitualhas essenciais tardaram um pouco mais do que a minha paciência. Fui sustentando esta a queijo (um esplêndido curado, talvez de Nisa), pão, azeitonas e vinho (razoável, de Estremoz). Foi pena terem-se esgotado as sobremesas que escolhemos, talvez porque fossem as escolhas mais certas. Acabou por ser um almoço simpático, idêntico à memória de outros que por ali tive, agora a um preço já um tanto puxadote. É a vida! 

4 comentários:

Luís Lavoura disse...

Beber um vinho "razoável, de Estremoz" em Mora não me parece adequado, quando ao pé de Mora fica o Cabeção, que tem vinho de enorme categoria.
Aconselho mesmo o Francisco a deixar-se do "Afonso", que é um clássico mas não é grande coisa, e ir lá ao Cabeção, que tem muito melhor.

netus disse...

Muito bom dia
Há uns tempos, não muitos pois se fossem muitos eu estava menos jovem . . . ainda não havia A23 pelo que as idas para a minha famosa aldeia na Beira-Baixa passavam pela estrada nacional, e lá íamos pelo Infantado, Foros do Biscainho, Azervadinha, Couço e parávamos em Mora.
Umas vezes almoço a sério, pois no Afonso almoça-se a sério há muitas décadas, conheço-o desde o início.
Outras vezes a coisa era mais rápida e íamos pelas bifanas um queijinho de amêndoa e café.
A23 afastou-nos muito do Afonso, pois mais rápido vamos e regressamos
Mas nos últimos 10 anos já fizemos desvios para matar saudades.
Votos de uma boa semana.
António Cabral

Luís Lavoura disse...

O meu sogro vivia entre Mora e o Couço e ia todos os dias almoçar num restaurante. Nunca ia ao "Afonso". Há em Mora e nas redondezas bem melhor relação qualidade-preço.

manuel campos disse...


Hoje vi nos saldos de livros da FNAC de Cascais um livro editado pela Hachette sobre cozinha portuguesa e que, malheureusement, não folheei com a devida atenção.

Mas fixei uma "Soupe de Caldo Verde à la parisienne".

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