terça-feira, julho 04, 2023

Em que ficamos?

Andamos, há muito, a gastar balúrdios a promover pelo mundo a imagem de Portugal: praias, verde, gastronomia, segurança, bom acolhimento, local para investir. Os estrangeiros acreditaram e vieram, para ficar ou visitar. Agora: aqui d'el rei que há gente a mais! Em que ficamos?

7 comentários:

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Pois, gostariam de escolher quem nos visita ou quem para a cá emigra, mas como não é possível, reclamam.

Luís Lavoura disse...

O problema é que não é correto falar na primeira pessoa do plural. Há pessoas diferentes, que têm interesses diferentes. Há pessoas que beneficiam do turismo e outras pessoas que não beneficiam dele. As pessoas que beneficiam do turismo têm o apoio das autoridades governamentais, que promovem pelo mundo o turismo em Portugal. As pessoas que não beneficiam do turismo não têm apoio das autoridades governamentais, e lixam-se. É tão simples quanto isto.

manuel campos disse...


Eu bem juro que não volto mais à Baixa mas de vez em quando lá me lixo.

Portanto ontem tive que passar por lá e fui a pé, como Baixa que é para lá é a descer.

Acho que a ideia está mal exprimida.
Não há estrangeiros a mais no país nem em Lisboa, estão é mesmo muito mal distribuídos, mas é o que é, as zonas antigas das cidades europeias é que têm aparentemente coisas para ver ainda que eu não perceba o que é que a rua da Betesga tenha.
E como isto é turismo "by the book" está tudo nos mesmos sítios.

Depois os nativos "fogem" para os seus bairros longe da bagunça excepto os nativos que também têm a bagunça nos seus bairros, de que eu sou um magnífico exemplo.
Resta-me fugir aí para algures no país, como privilegiado que sou.

PS- Ontem vi uma turista dos seus 30 anos tropeçar e entornar na rua uma caixa com 12 pastéis de nata, caíram para a faixa de rodagem.
Há muito tempo que não via ninguém ter um ataque de choro espontâneo tão forte, cada um tem os seus dramas.


Anónimo disse...

Eu penso que quando se diz que há turistas a mais, estão a falar do pé rapado e não dos verdadeiros investidores, que esses não são turistas é ás vezes nem se vislumbram, trabalham na sombra!

Francisco de Sousa Rodrigues disse...

Uma chatice os "pé rapados" terem dinheiro para viajar, não é "14:51"?
Temos pena!

Luís Lavoura disse...

manuel campos

Se o bairro onde mora em Lisboa é uma bagunça, como diz, porque não vende a sua casa nele (supondo que a casa lhe pertence, claro), que deve valer bom dinheiro, e compra outra mais barata num bairro mais calmo?

manuel campos disse...


Luis Lavoura

Ora diga lá o que é que V. sabe da minha vida que eu não saiba, pode-me ser muito útil.

O que valia mesmo bom dinheiro era o meu caro pensar duas (ou até 3 ou 4) vezes antes de se meter a dar conselhos aos outros de cuja vida não conhece nada de nada.




Isto é verdade?