sexta-feira, julho 21, 2023

Era, nâo era?

Então era assim: o governo ia grelhar em lume brando, cada vez mais "passado", na CPI da TAP, e, no final de julho, de um Conselho de Estado que seria a cereja no bolo, saía a dissolução. O Pontal, com a malta bronzeada, era já o pré-S. Bento. E depois? Depois? Veio a realidade!

6 comentários:

Lúcio Ferro disse...

A realidade é que o Chega e o PSD vão dar um banho ao PS nas próximas Europeias. You just wait and see. Bom dia, Senhor Embaixador.

Rui Mesquita Branco disse...

Com a conclusão da reunião do Conselho de Estado, da dita dissolução ( que Deus a tenha em descanso ), adiada para setembro, ainda continuarão, alguns fundamentalistas, a viajar na maionese. Também o “espesso”, com a pena do mano a viajar por Marx e Engels, também coloca um ponto final na tal ex-futura dissolução. É a vida !!!

Anónimo disse...

Mas será que Montenegro/PSD, tal como agiu Rui Rio, estará mesmo interessado em pegar na batata quente?. Ou fazem apenas a formal, requerida oposição, mas sem se querer queimar?.
Contentam-se em receber e viver dos subsídios governamentais, e a gerir os respectivos egos, apenas fazendo o teatro da praxe?.
Aliás em óbvia redundância as restantes cúpulas partidárias dos partidos na oposição, temporária, ou não, assim actuam. Uma AR de funcionários da política.
O exercício da Política, neste país, tornou-se num exercício de subrevivência das cúpulas partidárias nos seus empregos. De preferência no poder.
Quem está no poder gaba-se. A oposição comodamente aponta desastres, "noblesse oblige".
Um mais que falido poder político de uma país desigualmente falido, abusa, permanentemente, da fórmula: um não acabar de realizações ... no futuro.
Principesca partidocracia no seu melhor.

SLB1963 disse...

Bom dia.
O que se passa no conselho de estado não devia ficar lá?
O Expresso inventa ou tem um jornalista infiltrado?Quem será?

Unknown disse...

A triste realidade, Sr. Embaixador. Enquanto tal, o primeiro-ministro passeia. E para longe!

manuel campos disse...


Não sei se era ou não era.

Nas "bolhas" político-partidárias decerto que era, vivem disso.
Nos meios de comunicação social também era, sobrevivem disso.

Ora na "rua" nunca dei por nada, ainda que nesta altura as nossas gentes não sejam muito comunicativas nessas matérias por uma razão óbvia: tem mais em que pensar e com que se ralar.

É aliás este para mim o nosso (*) maior problema na actualidade, o total afastamento entre os que governam e os que influenciam a governação de um lado e os que a toleram e os que a sofrem do outro lado.
Ficar muito contente porque o partido em que votei ganha as eleições "sabe-me a pouco", não tenho muitas dúvidas do caminho que isto tudo vai tomar à medida que as faixas etárias que vão lá "pôr o papelinho" forem mudando.

(*) E não só nosso, claro, está aí à vista por toda a parte.
Mas é aqui que eu vivo e, mesmo sabendo que muita gente está numa de "depois de mim o dilúvio porque eu já me safei", eu não estou, deixo cá pelo menos duas gerações até ver.

Isto é verdade?