quarta-feira, julho 05, 2023

"O Marcelo"

"O Marcelo" é isto e aquilo, "já não se pode ouvir" e coisas assim. Mas, se adoece, parte do país é atravessada por uma pré-orfandade, o que prova que, na realidade, os portugueses gostam dele, se sentiriam inseguros sem ele e sem a sua ubiquidade. As melhoras, caro presidente!

11 comentários:

Flor disse...

Claro que os portugueses se preocupam com a saúde do seu Presidente, mas antes de Presidente da República é um ser humano.
No entanto temos que ser realistas e como nos demos conta, quem fez um verdadeiro folhetim foram todas as estações de televisão que estiveram continuamente presentes á porta do hospital a mostrar as mesmas imagens da ambulância dos Bombeiros da Trafaria a chegar e pareceu-me ver o Presidente a ser levado em braços pelos bombeiros penso eu que não haveria macas disponíveis. Não tinham nada para dizer mas lá iam esticando palavras em frases. A CMTV então estava lá em força.

As melhoras Presidente.

manuel campos disse...


Há sempre uma parte do país que é atravessada por essas pré-orfandades mas nunca pela orfandade propriamente dita, no momento em que as pessoas desaparecem de cena passa alegremente a quem se segue até já não o poder ouvir, por pouco que fale.


Unknown disse...

Permito-me discordar, Sr. Embaixador.
Para quem valoriza a pessoa- que admiro, diga-se de passagem- como pessoa de família, comove-se.
Para quem acha, como eu, que essa relação não é saudável, que já não aguenta mais com essas e outras pequenas coisas e com a amplificação
que os media fazem de tudo isso para encher noticiários, tem a sensação de que vive num país muito, muito atrasado.
As melhoras, em todo o caso.

Anónimo disse...

A imagem, aliás de muito mau gosto, era da altura do desmaio.

aguerreiro disse...

A "doença" do presidente Marcelo chama-se na minha e na sua terra "larica" que nada tem de doença mas sim de falta de aconchego e substância no estômago.
Atão o homem começa a manhã com meia de leite e uma torrada, anda a seco o resto dela, ao almoço mama uma beberagem suspeita chamada "fortimel" como ele próprio confessa e depois ás 4 da tarde afinfa-lhe com um Moscatel a secas e claro... cai pró lado como é suposto.Qualquer dos seus súbditos sabe que sem comer a coisa não funciona e dá raia.
Façamos um abaixo assinado para exigir que o nosso presidente faça as 3 refeições regulamentares durante o dia, com eventuais aconchegos nos intervalos.
Afinal um presidente da República não é cois pública?
N-ao nos pode deixar mal na via pública com xeliques devido á lazeira com que se flagela como um frade franciscano do século XIV

Luís Lavoura disse...

se adoece, parte do país é atravessada por uma pré-orfandade

Essa parte do país tem um nome: órgãos de comunicação social. É uma parte do país relativamente pequena, muito delimitada, e com uma cultura muito específica.

É normal que os órgãos de comunicação social gostem de Marcelo, que tanto lhes fornece para transmitir. E é normal que ainda gostem mais dele em julho, no verão, quando pouco mais há para transmitir.

Anónimo disse...

Ate me faz lembrar o chamado síndroma de Estocolmo.
Zeca

Nuno Figueiredo disse...

café com leite e pão com manteiga - as coisas simples da vida.

Tony disse...

aguerreiro.

Lapidar!

Flor disse...

Isto é um conselho que eu dou ao Prof.Marcelo: Vá com urgência a uma consulta de um Dietista para começar a seguir uma alimentação mais nutritiva e com mais proteínas. Ora agora a tomar um moscatel "quente" com o estômago a dar horas!!

manuel campos disse...


Houve uma época da minha vida em que eu ía com muita frequência a Helsínquia em serviço, pois era um dos dois administradores portugueses de uma determinada "joint-venture".
Aquilo era animadíssimo pois, estando lá habitualmente uma semana, havia alturas em que não chegava a ver o sol (era sempre noite) e havia outras em que não deixava de ver o sol (era sempre dia).
Isso explica a que é que os meus colegas finlandeses diziam dedicar os seus pensamentos, enquanto estavam na sacrossanta sessão de sauna com que os dias de trabalho acabavam (e que eu passei a dispensar a partir da 3ª vez).

Ora foi por essa altura que eu e o "Glögg" fomos apresentados, um vinho quente muito do agrado dos povos nórdicos e, segundo eles, próprio para aquecer a alma em dias muito frios (ainda que eu ache que também a deve aquecer nos dias mais quentes).
A 1ª vez deram-me aquilo a provar como aperitivo, por assim dizer.
Claro que com o estomago vazio achei que estava a enfiar uma "bomba" cá para dentro e que os resultados seriam "explosivos".
Mas não, não foram e não fiquei fã, mas fiquei a saber o que era.

O problema do nosso PR é que não come, tem sempre o estomago vazio.
E se isso era compatível com dar umas aulas, escrever uns artigos e dizer umas coisas na TV, não o é manifestamente com correrias, selfies e arranjos da calçada à discrição.
Que um rapaz da minha idade não o saiba é estranho.

Dê-lhe o arroz!

"O Arroz Português - um Mundo Gastronómico" é o mais recente livro de Fortunato da Câmara, estudioso da gastronomia e magnífico cr...