sexta-feira, julho 14, 2023

Repito, as vezes que for necessário


Cada vez valorizo mais o contraste de perspetivas sobre a guerra na Ucrânia que a CNN Portugal cuida em manter. Como dizia o genial Nelson Rodrigues, "toda a unanimidade é burra".

A democracia é isto mesmo: poder ouvir todas as vozes. Eu defenderei sempre que possam ser escutadas as opiniões com que não concordo. Para pensar como eu... basto eu!

20 comentários:

manuel campos disse...


Totalmente de acordo, como certamente de depreende do que por aqui vou escrevendo.

As pessoas que só encaram e aceitam as opiniões que são coincidentes com as próprias é porque, no fundo, não estão nada convictas das suas certezas e, por essa via, demonstram a sua insegurança em aventurar-se por terrenos que lhes são desconhecidos.

Anónimo disse...

"A democracia é isto mesmo: poder ouvir todas as vozes."
Tenho a mesma opinião.
E vejo que quem não garante que a Ucrânia está a ganhar e vai derrotar a Rússia não é bem vindo em muitos locais. E, para ser bem acolhido, até deve dizer (sem se rir) que a Ucrânia defende os valores da Democracia e etc.
Zeca

Carlos Antunes disse...

Senhor Embaixador, concordo plenamente com a valorização que faz do papel da CNN/Portugal de ouvir “democraticamente” todas as perspectivas sobre a guerra na Ucrânia.
Confesso-lhe, no entanto, a minha dificuldade em aceitar certos analistas que tentam inverter a realidade e a responsabilidade da Rússia pela guerra, que invadiu a Ucrânia sem qualquer justificação, moral, jurídica e política, aceitáveis. As suas narrativas tentam transformar a Rússia de agressor da Ucrânia em vítima de uma agressão da NATO e do Ocidente, e a Ucrânia em executor da agressão ocidental. Não menciono nomes, mas todos nós já sabemos quem são!
O grave é que as explicações e falsidades sobre esta guerra por parte desses analistas, culpando ocidentais e ucranianos, surjam difundidas como credíveis junto da opinião pública. Assim, se dá o flanco à propaganda russa que aparece como verdadeira para todos aqueles que, invocando pretensas razões históricas e políticas, estão sempre propensos a diabolizar as intenções do Ocidente (Nato, EUA, UE) e a alinhar pela argumentação russo-putinista.
Ao ouvi-lo em debates na CNN com os ditos cujos, elogio a sua paciência e a sua elevada capacidade de argumentação para os contrariar. Mas pressinto que às vezes, também lhe deve ser “democraticamente” difícil fazê-lo!
Cordiais saudações

Francisco Seixas da Costa disse...

Está enganado, Carlos Antunes. Não me custa nada. Eu gosto de debater. E não tem a menor piada "discutir" com quem pensa como nós.

manuel campos disse...


O embaixador Seixas da Costa já respondeu, curto, preciso e conciso, eu nem devia falar depois do "dono da casa" mas lá vai (sou um bocado bronco).

O Carlos Antunes tem uma linha de coerência que, como ainda ontem aqui disse a propósito de situações semelhantes, para mim é sagrada e, quando a expõe, leio-o com o gosto com que se lê alguém "assertivo e conhecedor" mesmo que não concorde com uma linha do que diz, o que acontece.
Se a inversa também é verdade não sei nem está em causa, não escrevo para o Carlos Antunes ainda que também escreva para ele, escrevo porque gosto e não me custa e, se o que escrevo agradar a 10% dos visitantes, já ganhei o dia.

Mas acaba aqui.
Quando se troca o raciocínio puro pelo pressentimento (que é o nosso e só o nosso) e passamos a elucubrar sobre a utilização que o outro faz das suas convicções (que são também as dele e só dele) entramos em areias movediças e arriscamo-nos a lá ficar, porque nós "achamos que" e o outro "tem a certeza que".

Eu também não aguento falar com nem ouvir pessoas a dizerem o mesmo que eu digo e penso, pela muito simples e bastante óbvia razão (para mim) que estou só a perder tempo.

Democráticamente, sempre sem aspas, é estar aberto ao que os outros dizem e pensam e mostrar-lhes que estão errados com a necessária firmeza de argumentação.
Com mais razão quem está a falar para um auditório alargado como o das televisões, com pessoas lá em casa que não sabem para que lado caír, por mais que digam por aí que estão a favor de um lado nós sabemos lá se é assim ou é só para não terem discussões que não lhes convém ter nem estão preparados para aguentar.
É que eu atravessei a Revolução e o PREC como alferes miliciano e desde aí perdi todas as ilusões que pudesse ainda ter sobre “sobrevivência em sociedade versus coerência intelectual e moral".

É precisamente por, cada vez mais, as pessoas se fecharem em grupos de tantas vezes falsas "unanimidades", alimentadas por algum "onanismo intelectual colectivo", que as sociedades se polarizam.
E que os mais radicais de esquerda abrem as portas aos mais radicais de direita, que estão logo ali ao lado, tal como num passado não muito distante e aqui na nossa santa terrinha, foram os mais radicais de direita que abriram as portas aos mais radicais de esquerda, que por sua vez também estavam logo ali ao lado.

Claro que se pode sempre tentar calar os que dizem coisas de que não gostamos, mas isso tem um nome que neste momento me escapa.


Unknown disse...

Concordo com tudo o que Carlos Antunes escreveu. Não entendo como é que pessoas que são manifestamente inteligentes persistem em posições que são apenas fruto de preconceitos ideológicos ou de mera teimosia. Não têm olhos para ver o que se passa na Ucrânia e para identificar os responsáveis por esta tragédia?

Lúcio Ferro disse...

Bom dia. Nem estava para dizer nada. Porém, hoje tenho uns minutinhos. Sobre os media, já há muito tempo que deixei de ver canais de "notícias". Até porque me faz mal à tensão e me daria vontade de atirar com a televisão ao chão e isso não pode ser porque uma televisão custa bastante dinheiro. Sobre a democracia, parece-me que é algo de meramente formal. De quatro em quatro anos, uma percentagem insignificante da população põe uma cruz num papelito e não se muda nada. Sobre a guerra, eu fico espantado com a falta de pragmatismo de tantas e tantas cabeças bem pensantes, antónio costa incluido, que ainda há poucos dias anunciou um aumento brutal nos gastos com armas e que nós temos que defender "o flanco sul da União Europeia". Meus amigos, caso não tenham percebido, isto que andam a fazer pode descambar na terceira guerra mundial. A esperança num regime change na Rússia é totalmente infundada. No entanto, percebe-se o objetivo: sacar os recursos naturais que eles têm e nós não. Dava imenso jeito voltar a ter lá um bêbado como o boris ieltsin, mas isso não vai suceder. A guerra está perdida e só resta aceitar esse facto e fazer uma paz que salve a face. Ainda sobre democracia, eu costumo vê-la nos supermercados: caras cerradas, pessoas angustiadas. Até eu. Também a vejo nas caras dos meus amigos que contraíram empréstimos para comprar casa. Vejo-a nos nepaleses e outros que andam de bicicleta 12 horas por dia (sem contrato de trabalho) a entregar comida. Vejo-a nas pessoas que não têm casa e que dormem na rua. O resto, essa das versões dicotómicas da história, nós somos os bons eles são os maus! Ai o putin é um ogre, um monstro, isso, para mim, é conversa de guerreiro de sofá. PS - Sou duma geração mais recente, mas fui paráquedista, ali, em Tancos.

Francisco F disse...

Cuidado com o Carlos Pimentel que ele é um perigo!!!

Ucranianos, fujam, que o hadith vai atrás de vocês.

Joaquim de Freitas disse...


Sr.Carlos Antunes : 17:45, escreve:« Responsabilidade da Rússia pela guerra, que invadiu a Ucrânia sem qualquer justificação, moral, jurídica e política, aceitáveis”

“Justificação moral”? Porque para o Sr. os trabalhos para encontrar valas comuns e exumar os corpos dos mortos por nacionalistas ucranianos, não bastam?
Sabia que foi criada uma comissão interserviços, incluindo médicos forenses, policiais, equipes de investigação, representantes do grupo de negociação humanitária e activistas que colectaram evidências das execuções de civis de Donbass cometidas pelo exército ucraniano?

Mortos em sequestros, execuções, detenções e atentados, tantos crimes de guerra do regime de Kiev não lhe chega?

Perto da aldeia de Snejnoe, foi descoberta uma vala comum, com mais de 50 corpos.. No LPR, a 60 km de Lugansk, na cidade de Sabovka, distrito de Slavianoserbsk, foi descoberta outra vala comum de civis. Mais de 10 valas comuns e um grande número de sepulturas isoladas de baixas não identificadas causadas por militares ucranianos; todos os mortos são civis LPR.

Mais de cem pessoas não foram identificadas. Isso também se reflecte nos relatórios de missões internacionais e activistas de direitos humanos. Em particular, um dos relatórios da ONU intitulado "Sobre a situação dos direitos humanos na Ucrânia" mencionou a descoberta nos necrotérios da cidade de Donetsk 400 corpos não identificados.

Uma grande quantidade de evidências foram acumuladas contra o estado ucraniano em sete anos e meio. Sete anos e meio de terror, desprezo étnico, crimes de toda a espécie. Não basta como justificação moral?

Para a justificação politica, se um vizinho louco viesse sentar-se em frente da minha porta com uma arma, eu dava-lhe um tiro o primeiro… O vizinho no caso presente chama-se NATO. Basta.

Carlos Antunes disse...

Senhor Embaixador, Dr. Seixas da Costa
Julgo que me interpretou mal. Nunca afirmei que lhe custava debater ou que não gosta de debater com quem não pensa como o Embaixador. Longe de mim, tal ideia, de alguém que aprecia as suas intervenções nos espaços audiovisuais, ou neste seu blog, paradigma da aceitação das mais diversas opiniões.
O que eu tentei ingenuamente dizer é que, por vezes, lhe deve ser difícil, mesmo com a sua imensa capacidade intelectual, argumentar contra alguns comentadores pró-Russia que, a exemplo do que dizia um amigo meu “existem sempre três bons argumentos para justificar uma grande asneira, que nem por isso esta deixa de o ser”, conseguem, como alguns dos comentaristas deste post, arranjar sempre argumentos justificativos da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Enfim, julgo que na senda do aforismo de “não suba o sapateiro além da chinela”, ousei qual “sapateiro ignorante” ir além do que o Senhor Embaixador pretendeu dizer.
As minhas sinceras desculpas.
Cordiais saudações

Lúcio Ferro disse...

Caro Francisco F,
Olhe que não, o Carlos Pimentel é um sujeito de Paz e é um amigo, conheço-o pssoalmente vai para 30 anos, não faz mal a uma mosca e até tem vários amigos ucranianos. Tem mesmo. Ainda ontem falei com ele; disse-me que esses amigos ucranianos, pessoal sério, estão a preparar um golpe para depôr o palhaço. Eu não sei de nada, mas o zunzum é esse. Quanto ao Hadith, ou Hadiths, como saberá, é uma expressão que remete para as palavras do Profeta fora do Corão. O meu amigo Asbeth (nepalês), o meu amigo Shahid (indiano) e o meu amigo Achmed (egípcio) sabem bem o que é um Hadith e estou em crer que o Francisco também o sabe. Abraço. :)

manuel campos disse...


A parte final do comentário do Lúcio Ferro suscita-me duas observações.

A primeira é que fez bem em dizer-nos que tinha sido paraquedista, a probabilidade de uma boa parte das pessoas que por aqui andam nunca ter entrado sequer num quartel como militar é muito grande, basta ver que eu estive 3 anos no SMO e o meu irmão logo a seguir a mim (menos 2 anos) não fez um único dia de tropa, já não era preciso ninguém, a partir de 75/76 muito poucos tiveram amigos e conhecidos a morrer e as famílias a sofrer.

A segunda é que a situação é assustadora no que respeita às gerações que estão aí a tentar (tentar!) começar a vida e a indiferença geral que se nota seria para mim incompreensível e só se justifica ou por as pessoas não terem filhos e netos ou estarem-se completamente nas tintas para o futuro deles, pois duvido que o país esteja cheio de milionários a comprar casa à descendência e a ajudá-la a chegar ao fim do mês.

Às pessoas que têm casa garantida aconselho que abram aí um desses sites de vendas, escolham uma casa ao calhas que vos agrade e não pareça excessivamente cara, mesmo para quem está a milhas da situação actual.
Depois utilizem a calculadora que de um modo geral lá está e façam o cálculo da prestação mensal, podem escolher os anos do empréstimo.
Só falta depois comparar com o que os mais novos vão ganhando por aí, mesmo com mestrados, quanto mais sem eles.



Francisco F disse...

Referi um "Carlos Pimentel" e há logo um Lúcio que morde o ferro, perdão, o anzol.

Fiquei curioso...


No blog "Um jeito manso", na publicação https://umjeitomanso.blogspot.com/2023/06/a-malta-do-pcp-anda-aspirar-o-cheirinho.html, há um "Carlos Pimentel" que escreve num comentário em 22 de junho...
"(...) Porém, lhe garanto que a primeira pesssoa [SIC] que me aparecer ao vivo e a cores de azul e amarelo terá uma surpresa desagradável".

Um pouco abaixo, noutro comentário, escreve...
"(...) Mas atenção, para além de eu ser ex-professor, também sou ex-paraquedista, forças especiais e tal."

Quando a bloguista o aconselha a atirar-se aos crocodilos, aparece um comentário do "Lúcio Ferro" no dia 23:
"Adenda, julga que tenho medo de crocodilos?"

(então, mas não tinha sido o "Carlos Pimentel" a ser aconselhado a atirar-se aos crocodilos???!!!)

A coisa é depois completada por mais um comentário do "Carlos Pimentel":
"Adenda segunda: (...)"

Parece haver aqui uma certa confusão com logins, digo eu. É no que daria as conversas passarem de um dia para o outro se isto não fosse uma coincidência.

Temos, portanto, um "Carlos Pimentel" que anda eriçado contra os ucranianos (como o "Lúcio Ferro"), que se diz ex-professor (como o "Lúcio Ferro") e ex-paraquedista (também como o "Lúcio Ferro").

[ Esta coisa de meter medo aos outros com ser-se paraquedista parece estar na moda nas últimas semanas. Com pessoas diferentes, claro!]


(continua...)

Francisco F disse...

(...continuação)


Bom, sigamos com as coincidências.

Procuro por "Carlos Pimentel" e "Lúcio Ferro" e... encontro um blog (https://hadithsdoladonegro.blogs.sapo.pt/) da responsabilidade de um "Carlos Pimentel" onde o nome "Lúcio Ferro" aparece algumas vezes, nomeadamente, na publicação
"O hadith no Peródico X (2)", em que se escreve "«É o senhor que é jornalista e que veio por causa duma suposta vaga?.. Como se chama?» Hirto, respondi: «Sim, sou eu, chamo-me Ferro, Lúcio Ferro.»".

O texto, escrito na primeira pessoa narra a chegada de um "Lúcio Ferro" a uma redação de jornal. É mais uma coincidência porque o "Lúcio Ferro" também já nos disse que trabalhou num jornal.

O jornal em questão fica no Porto, cidade de onde o "Carlos Pimentel" é e de onde o "Lúcio Ferro" também diz ser.
https://duas-ou-tres.blogspot.com/2022/12/passagem-disponibilidade.html

O "Carlos Pimentel" também foi professor (tal como o do comentário no blog "Um jeito manso"):
https://hadithsdoladonegro.blogs.sapo.pt/76663.html

A certa altura da vida o "Carlos Pimentel" mudou-se para Lisboa, para a Lapa, como nos conta a 4 de novembro de 2009. E não é que a personagem "Lúcio Ferro" indica, no seu perfil do Blogger, que habita na Lapa?

O "Carlos Pimentel" escrevia historietas no seu blog, da mesma forma que o "Lúcio Ferro" também escreve em vários e, como num outro blog cujo conteúdo é indicado como ficcional, se apresenta como "(...) Lúcio Ferro, 33 anos, agrónomo da treta colocado no Ministério dos Estrangeiros (?!?) por especial cunha parental. (...)", e a profissão condiz com o perfil do blogger, começa a parecer-me que estamos perante um verdadeiro fenómeno do Entroncamento de coincidências!

Mas há coisas que não batem certo: o "Lúcio Ferro" foi professor durante 20 anos (https://abencerragem.blogspot.com/2023/06/a-caricatura-de-antonio-costa-nas.html), e o "Lúcio Ferro" descrito pelo "Carlos Pimentel" - amigo do "Lúcio Ferro" deste blog -, estava a começar a trabalhar como jornalista em 2009...


Temos aqui um jornalista, mas também professor, agrónomo, empresário, paraquedista e, sobretudo, contador de histórias.

Um aparte: o "Lúcio Ferro", também se diz chamar "David Gaspar" (em https://duas-ou-tres.blogspot.com/2023/05/licoes-do-sul.html).


Divirtam-se!

Algumas referências:
hadithsdoladonegro.blogs.sapo.pt/
ariel-umconto.blogspot.com/
oamoremtemposdecovid.blogspot.com/
decimaterceira.blogspot.com/

Carlos Antunes disse...

Senhor Joaquim Freitas
Portanto, ignoramos o que ignoramos. Eu idem. É a mais completa e consequente forma de ignorância.
Duas cabeças pensam melhor do que uma, sim, mas só quando as duas “tolas” (vernáculo usado na linguagem popular do Casal Ventoso/Campo de Ourique) em causa pensam. Se juntarmos a nossa a uma que não pensa, provavelmente, ficaremos a pensar pior e não entendemos patavina!
Pelo que se deve começar por conseguir pensar se o desejo for o de pensar melhor. Nisso está o critério último para sabermos do que estamos a pensar: independentemente do conteúdo do nosso pensamento, achar que o podemos vir a pensar melhor.
Ignorarmos o que pretendemos ignorar é estar próximo da “negação” de todos os outros pensamentos, e ser incapaz de explicar aqueles aspectos da realidade impossíveis de serem reduzidos a um único e determinado ponto de vista!
Cordiais saudações

Lúcio Ferro disse...

Olhe amigo Francisco F., eu não cusco a vida dos outros, se o senhor amigo tem assim tanto gosto em fazer disso (cuscar a vida dos outros) um passatempo, divirta-se; eu e os meus amigos até agradecemos a publicidade grátis, somos vários, muitos mesmo e temos todo o gosto, somos mais do que transparente, já você, não o conheço de parte nenhuma e aparentementemente nunca fez nada na vida, nem sequer deu cinco saltos de paráquedas, que é o que é necessário para se poder usar a boina verde. Boa tarde. :-)

Francisco F disse...

São legião ó Ferro (ou Gaspar, ou Pimentel)! Legião!

Cuidado com os crocodilos.

Francisco F disse...

Ainda relativamente aos paraquedistas, dá-se o caso de os ditos disponibilizarem online o registo de toda a gente que fez o curso. O acesso é livre e gratuito (*), começa em 1953 com os primeiros formandos em França e vem até ao presente.

Aqui têm as ligações:

https://www.paraquedistas.com.pt/index.php/quemsomos/listagens-dos-cursos-de-para-quedismo/brevets-1-a-10000-1953-a-1971
9994 registos

https://www.paraquedistas.com.pt/index.php/quemsomos/listagens-dos-cursos-de-para-quedismo/brevets-10001-a-20000-1971-a-1981
9460 registos

https://www.paraquedistas.com.pt/index.php/quemsomos/listagens-dos-cursos-de-para-quedismo/brevets-20001-a-30000-1981-a-1990
7541 registos

https://www.paraquedistas.com.pt/index.php/quemsomos/listagens-dos-cursos-de-para-quedismo/brevets-30001-a-40000-1990-a-1998
9915 registos

https://www.paraquedistas.com.pt/index.php/quemsomos/listagens-dos-cursos-de-para-quedismo/brevets-40001-a-50000-1999-a-202
6744 registos


Já adivinharam, certo? Não há nenhum "Lúcio Ferro".


E quanto aos outros?

Temos um David nos anos 90. Mas esta cara bonita da foto é velha de mais para quem está abaixo dos 45 anos. Além disso em 19 anos não haveria tempo para construir uma carreira de vinte anos como ex-professor, ex-jornalista, etc.

Quanto ao "Carlos" que diz ser paraquedista e ter vindo recentemente da RCA onde "papava crocodilo" com os camaradas? Pois bem, o único paraquedista com o mesmo nome é de 1961!

Resta-nos um Luciano. E, sim, é possível que a associação ao PCP numa simpática terra alentejana lhe desse ganas anti-Ucrânia mas já é mais difícil de entender que em 2009
fosse jornalista no Porto e em 2010 trabalhasse num canil no sul... Isto apesar de partilhar dois nomes com um autor fictício referido no "Hadith".


Enfim, cada um que deduza o que quiser. Eu limito-me a usar o Google na sua forma mais simples para seguir o cheiro a treta. E - importante! - notem que, ao contrário de outro comentador, eu não publico nomes completos de pessoas, nem localizações geográficas ou qualquer outro dado pessoal apesar de tudo aquilo que consulto estar na internet à mão de semear e sem qualquer restrição de acesso.


Divirtam-se muito e... olhos postos no céu, não vá cair um crocodilo.


(*) Parem de usar "livre" como sinónimo de "gratuito", já agora.

Lúcio Ferro disse...

Olhe, senhor amigo, o meu nome oficial não o uso aqui, isso é só para amigos e não para fascistas. Nunca o fiz e já ando nestas lides da blogo desde 2004. Lúcio Ferro? Ah, ah, ah. :-)

Lúcio Ferro disse...

No entanto, se o senhor amigo desejar escavar mais, procure por um Luís Mendes, foi e é meu colega. Quem é que o senhor amigo julga que é? Seu senhor amigo anónimo? Quem é que vem para comer? A sua amiga um jeito manso? Não quero saber de pessoas que nem os neurónios sabem usar, quanto meus da sua esposa, pois.

Entrevista à revista "Must"

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