« Being neutral means not being on the side on the victim».
Sem dúvida. Pela mesma logica, antes de fev 22, e perante o avanço da NATO para leste ( entre várias outras prárticas manifestamente anti Russia ...) being neutral significava not being on the side of Russia, certo ?
Para me posicionar perante este conflito uso recorrer a um exercício que me parece bastante simples: que fariam os USA se outra grande potencia qualquer fosse instalar bases militares no México ? A resposta é tão óbvia que clarifica o conceito de "direito internacional" que parece estar na base da licão de geopolitica de Seixas da Costa, que Lula decerto apreciará.
O papa Francisco tem-se pronunciado sobre a guerra na Ucrânia em termos não muito distintos dos de Lula. Notoriamente, porém, esses pronunciamentos do papa não são por cá objeto da mesma rejeição que os de Lula.
O entendimento do Embaixador, tal como relatado pelo “Financial Times”, é muito claro no sentido de que a posição (“problemática”) de neutralidade do Brasil é um “erro” (“ser neutral significa não estar do lado da vítima” - neste caso, da Ucrânia). Pelos vistos, há quem consiga retirar das afirmações do Embaixador um sentido diametralmente diferente. Mesmo sendo evidente que este se expressou com uma clareza sibilina (que nem a tradução do inglês para o português consegue desfigurar) há quem, por razões ideológicas, tente subverter o significado das suas palavras!
5 comentários:
« Being neutral means not being on the side on the victim».
Sem dúvida. Pela mesma logica, antes de fev 22, e perante o avanço da NATO para leste ( entre várias outras prárticas manifestamente anti Russia ...) being neutral significava not being on the side of Russia, certo ?
Para me posicionar perante este conflito uso recorrer a um exercício que me parece bastante simples: que fariam os USA se outra grande potencia qualquer fosse instalar bases militares no México ? A resposta é tão óbvia que clarifica o conceito de "direito internacional" que parece estar na base da licão de geopolitica de Seixas da Costa, que Lula decerto apreciará.
MRocha
O papa Francisco tem-se pronunciado sobre a guerra na Ucrânia em termos não muito distintos dos de Lula. Notoriamente, porém, esses pronunciamentos do papa não são por cá objeto da mesma rejeição que os de Lula.
Ora...muito bem !
O entendimento do Embaixador, tal como relatado pelo “Financial Times”, é muito claro no sentido de que a posição (“problemática”) de neutralidade do Brasil é um “erro” (“ser neutral significa não estar do lado da vítima” - neste caso, da Ucrânia).
Pelos vistos, há quem consiga retirar das afirmações do Embaixador um sentido diametralmente diferente. Mesmo sendo evidente que este se expressou com uma clareza sibilina (que nem a tradução do inglês para o português consegue desfigurar) há quem, por razões ideológicas, tente subverter o significado das suas palavras!
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