Para o almoço dominical no Chiringuito, no pico do inverno, há que reservar com imensa antecedência. Mas também há bambúrrios, desistências de última hora, para gente com sorte, como me aconteceu para o almoço de hoje, com o dono da casa a informar-me, horas antes, da vaga de uma mesa para quatro, como eu pretendia.
O Chiringuito, convém dizê-lo a quem não conheça a casa, é muito mais do que o cozido do domingo. Nos outros dias, é um belo restaurante, num improvável espaço, onde é recriado um ambiente quase rústico, bastante acolhedor. Aconselho a que, em lugar de consultarem a carta de vinhos, os clientes se inspirem na prateleira do corredor entre as duas salas. Fica-se logo com uma imensa e sofisticada sede.
4 comentários:
Esperando não me deparar com uma enchente na próxima sexta-feira, não é de desprezar o cozido da Merendinha do Arco. Ótimo, a um belo preço. Um dos últimos restaurantes à antiga, na Baixa de Lisboa, com comida deliciosa, diariamente.
Minha mulher almoçou lá há pouco tempo com o "grupo" dela.
Quando lhe perguntei como estavam os preços respondeu qualquer coisa do tipo "Se lá almoçámos é de imaginar que são muito aceitáveis".
Ainda nos rimos.
É que uma das pessoas com quem foi tem tanto de rica como de forreta.
Para o almoço dominical no Chiringuito, no pico do inverno, há que reservar com imensa antecedência.
Qual é o gosto de ir a um sítio que se reservou? Vai-se lá por obrigação, não por vontade!
Há raciocínios que me dão um nó no cérebro que leva horas a desatar.
Desculpem o desabafo.
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