quarta-feira, abril 05, 2023

E agora, Manuela?




A minha amiga Manuela Júdice, uma mulher "dos sete instrumentos" que, entre montes de outras coisas que fez e faz (bem) na sua vida, organizou, magistralmente, por Portugal, a Temporada cultural cruzada Portugal-França 2022, foi ontem justamente condecorada pelo Estado francês, numa cerimónia que teve lugar na respetiva embaixada em Lisboa, ao final da tarde.

Tive o gosto de ser convidado, já há semanas, para essa cerimónia, por indicação da Manuela. E tive agora o desgosto de constatar que, inadvertidamente, faltei ao evento, porque, por uma qualquer razão, ele sumiu da minha agenda eletrónica. Estou mesmo a pensar regressar ao confiável Moleskine.

E agora, Manuela? Os meus sinceros parabéns e as minhas imensas desculpas. Sei que vais acabar por me perdoar...

(Aqui fica uma fotografia da Manuela Júdice que tirei no Alvor, em dia de céu chamuscado).

3 comentários:

manuel campos disse...


Pois por aqui só há Moleskine, nem nunca houve isso da "agenda electrónica".

Como já disse a propósito de outras coisas tenho a "formação académica e a experiencia profissional adequadas" para não confiar excessivamente em "electroniquices".

Até toda a informação suficientemente importante que está guardada nos PCs e não convém perder se o PC passar um mau bocado (não é muita e é bom que não seja), foi passada para PENs em duplicado, pois mesmo assim já várias PENs ao longo dos anos "pifaram" com tudo o que lá estava dentro, vou mesmo de vez em quando verificando se continuam operacionais.
E de preferencia as de 32 GB às de 64 GB ou 128 GB, mais vale gastar mais uns tostões e "perder" menos tralha de cada vez em caso de catátrofe.

O meu problema é que sou das "ciencias exactas" e quem é das ciencias exactas desconfia por principio da eterna bondade das mesmas, fôsse eu de "humanidades" e acharia tudo lindo.

Anónimo disse...

"problema é que sou das "ciencias exactas" "
Discordo. A questão não é ser das ciências exactas, mas sim de ser mais ou menos prudente.
Posso ter tudo apontado em papéis e arderem ou molharem-se. No tempo da escrita em placas de argila, a coisa era idêntica.
A prudência implica ter duplicados, guardar na nuvem. Hoje com os aparelhos electrónicos poupa-se imenso e tem-se muita informação no bolso e muito segura. Claro, se levar dinheiro na carteira posso ser assaltado e até assassinado. Com a informação acontece o mesmo que com a vida. Agir com prudência e mesmo assim pode sempre perder-se.
Zeca

manuel campos disse...


Caro Zeca

Esta do "problema é que sou das "ciencias exactas" é uma brincadeira antiga minha por aqui e tem um "destino" bem preciso.
Tomei nota da sua discordância, até porque concordo com o que diz (tenho ali umas boas dúvidas no "muita informação no bolso e muito segura", mas isso é outra história).
Irei no enatnto continuar com a minha "brincadeira" sempre que me fôr dada a oportunidade, já será a 4ª ou 5ª vez que aqui enfio a "gracinha", a propósito ou até mesmo a despropósito.

Nota- Um grande amigo meu tinha um livro de 400 páginas quase pronto guardado na "nuvem paga", não se sabe bem o que aconteceu, tendo lá muitíssima coisa não se apercebeu que aquilo (e não só) tinha desaparecido, entretanto passou o período em que era possível reverter a situação, perdeu muita coisa inútil mas também perdeu o livro todo, nunca mais foi o mesmo até porque com 80 anos não o vai recomeçar.
Remeto assim os leitores de novo para o último parágrafo do meu comentário acima.

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