O presidente Lula, que vai a Pequim dentro de dias, diz esperar poder convencer Xi Ji Ping a que a China integre um grupo de países - com o Brasil, a Indonésia e a Índia - que tentariam uma paz negociada para a Ucrânia.
Nas declarações que entretanto fez, o presidente brasileiro foi adiantando que a Crimeia poderá ter de ser cedida por Kiev à Rússia e que esta deve ponderar a possibilidade de renunciar à integração de território ucraniano que unilateralmente decidiu fazer.
Em diplomacia, está-se sempre a aprender e tenho forte esperança de que o presidente Lula, ao utilizar este método de trazer para a praça pública estas propostas, a montante de uma visita oficial a uma potência que sobre o assunto deve já ter algumas ideias bem assentes, saiba o que está a fazer e, no final, acabe por nos dar uma lição negocial, trazendo uma boa surpresa.
Não esqueço, contudo, e espero que o Brasil também não tenha esquecido, a humilhação que a diplomacia brasileira sofreu em 2010, quando, com a Turquia, procurou imiscuir-se, com alguma ligeireza, na questão nuclear com o Irão e acabou a ser tirada de jogo, sem honra nem glória. Nessa altura, o Brasil deveria ter aprendido que é arriscado tentar "to punch above one's weight", isto é, que, às vezes, a areia é demasiada para a carroça que se tem.
Dito isto, que fique claro: se o Brasil viesse a conseguir desbloquear uma solução de paz para a Ucrânia, o mundo ficar-lhe-ia imensamente grato e a esplêndida diplomacia brasileira ficaria muito prestigiada. Mas se tal não acontecer, Lula talvez devesse colocar isso a débito dos conselhos da pessoa que já o conduziu ao erro de cálculo de 2010: Celso Amorim.
12 comentários:
Compreendo perfeitamente que, por razões de conhecimento e amizade pessoal, esteja sempre a dar o "benefício da dúvida" a Lula.
Bem vejo que, neste momento, já avança algumas reticências e se preocupa com problemas de "pesagem da carroça", o que é de grande bom senso.
Esta situação que vivemos é bem mais complexa que a do Irão, apesar de tudo o mundo nessa altura acompanhava o assunto com a ligeireza com que sempre se acompanha o que achamos que nunca nos irá cair em cima, desta vez já estamos todos mais ou menos atolados nisto e conscientes de que não sabemos quando e se iremos sair do atoleiro.
Temo no entanto que o que se vá passar nem chegue sequer a ser um "remake" do que se passou em 2010 (e que muito bem lembra), não estou a ver que valor acrescentado o Brasil trará agora a uma toda poderosa China "qui s'est eveillée" e que não quererá perder louros nem correr riscos, preferindo porventura fazer as coisas sem ninguém que possa "empatar" à volta.
Espero estar enganado, todos não serão demais para chegar a uma solução, chega de guerreiros de sofá que nem abrem a porta de casa se ouvirem um barulho estranho na escada (já passei por isso várias vezes com o hábito de muita gente abrir a porta da rua sem usar o intercomunicador, até já passei há muitíssimos anos por um suicídio na escada, ninguém quer chatices, de qualquer modo não são os deles que morrem e sofrem).
Mas percebo que o objectivo do texto é chegar ao "aviso" na frase final.
Que Lula volte a confiar nele neste caso concreto é curioso.
Ou talvez não.
Caro Embaixador
Tem obviamente razão, ou não fosse um profundo conhecedor destes meandros da diplomacia, em não acreditar que o Brasil e um conjunto de outros países (China, Indonésia e Índia), consiga chegar a uma paz negociada na Ucrânia
Alguém, acredita que na nova competição geopolítica mundial que, no essencial opõe os Estados Unidos à China (e não já a própria Rússia) numa paz negociada na Ucrânia, em que os EUA e a China não sejam partes. Pelos vistos, nem a Europa (UE, França, Alemanha, Reino Unido), em cujas fronteiras o conflito se desenrola, e um dos principais parceiros no apoio à Ucrânia, parece ter força capaz para ser um interlocutor válido nos caminhos para a paz.
Lula, convencido por aquele que já foi considerado “o melhor chanceler do mundo” e hoje é apenas o chefe da assessoria especial da PRFB (Celso Amorim), e pelo Itamaraty, muito longe dos tempos de outrora em que foi reconhecido como uma das melhores diplomacias do mundo, vive na doce ilusão de que o Brasil ainda é, na política internacional, um dos “protagonistas do mundo” que lhe permite ter um papel relevante na negociação de paz na Ucrânia. Como salienta, nos tempos que correm “é areia demais para a camioneta do Brasil”!
Nota: desconhecia o episódio que refere sobre a humilhação da diplomacia brasileira (Celso Amorim) na questão nuclear com o Irão em 2010.
Razão mais do que suficiente para continuar a acompanhar (e também a aprender) com o seu blog.
Cordiais saudações
Esta proposta do Lula de dividir a meias só pode ser ofensiva para os ucranianos e para quem defende a justiça e uma certa decência nas relações internacionais.
E, por isso, pese embora a eloquência de Lula, que admiro, sinceramente, penso também que os esforços dele não vão levar a lado nenhum.
Ficará a boa vontade.
Primeiro, uma Santa Páscoa para todos. Católicos e não católicos.
Custa-me muito a acreditar em tanto aventureirismo do Brasil. Acho que os BRICS estão muito mais coordenados! E ainda percebo menos como uma boa intenção pode ser criticada?! Inclusive com uma cabeça numa salva?! Uma grande nação como a Turquia também já o tentou! E há testemunhos suficientes para dizer que não foi a Turquia que falhou! Numa fase em que também ainda não havia cedências de território por parte da Ucrania. Também há alguma cabeça numa salva?
Claro que também podemos pensar que na pior das hipóteses Lula não faz pior figura que Macron e Van der Lien! O spin na Europa é que é diferente! Porque não podia concordar mais com o Sr. Embaixador sobre o facto de que ninguém vai a Pequim convencer Xi de algo que ele nãO queira! Mas também ando há semanas a pensar que depois de Bakhmut podia haver outra hipótese para a paz! Mas confesso que estava a ver mais Xi a falar finalmente com Zelensky, concertado com Moscovo. Onde assegurou recentemente neutralizar qualquer veleidade dos porta-aviões americanos à la longue no mar do sul da China.
E Lula não falou de nada que não esteja logo no primeiro ponto do plano de paz da China! 1- O respeito pela soberania dos países! Pelo menos como eu o entendo, sem que a china alguma vez o tenha esmiuçado! Mas não ponho dúvida que a China também gostava muito que a guerra acabasse. Como a Russia! Só quem acredita na versão da guerra não provocada depois do golpe de estado e das leis aprovadas na Verkhovna Rada contra uma parte da população e toda a descriminação que se seguiu é que pode pensar o contrário. Quando a Russia até Dezembro de 2021 fez tudo para evitar o conflito. Com os acordos de Minsk que alguém defraudou! E com as últimas propostas sobre o cessar-fogo no Donbass, o levantamento dos misseis na Polonia e na Romenia e a neutralidade da Ucrania conforme Budapeste. Mas como Washington passou a garantir que no mundo unipolar Moscovo já não tinha nada a ver com a presença da NATO na Ucrania! Claro que não! A NATO esteve 8 anos na Ucrania a treinar tropas para não provocar uma guerra! Que é que os EUA fazem mais! Trabalho em pról da paz mundial. Acho que desta vez até queriam implantar um marco pela paz mundial na Crimeia!
A mim custa-me mais a acreditar como é que os EUA ainda continuam a acreditar que vão derrubar Putin! Porque ao dia de hoje é a única razão porque a guerra continua. Depois de conseguirem desligar a Alemanha da energia russa com a explosão dos gasodutos. Um conflito com perdas abissais para a hegemonia dos EUA e para o dólar no resto do mundo depois do tiro de canhão autoinfigido com o roubo das reservas russas! Mas também confesso alguma surpresa com a Russia nesta fase abdicar por completo dos 4 Oblasts depois da anexação oficial. Que pelo menos na minha optica inviabilizou de todo a normal moeda de troca. Sobretudo junto da população russa. Talvez através de algum mecanismo de autonomia que já foi a grande aposta da Russia para o Donbass! Que o fim da guerra era uma boa noticia para toda a humanidade como o fim de todas as guerras, sem dúvida! E quem tinha a ganhar mais além da Ucrania era a UE e nopmeadamente nós no sul da Europa. Mais tarde ou mais cedo com outra crise bancária e da divida. Sempre o elo mais fraco!
O comentário é um pouco cínico: mas o que é que Lula tem a perder? Se resultar, fica certamente na história como um dos grandes estadistas da primeira metade do séc. XXI. Se não resultar, não resultou. Como diria o outro, azarex.
Se o Zé me permite, também não e só uma questão de azarex. Também se ganha e perde muito no grande tabuleiro da diplomacia externa. No grande tabuleiro da geostratégia mundial neste caso. Que julgo que é o ponto do pos do Sr. Embaixador! Além da opinião pessoal sobre o Celso Amorim, um direito que também lhe assite e que tenhamos a humildade de reconhecer, concordemos ou não, com um conhecimento mais profundo que a maioria de nós.
Lula nos mandatos anteriores à prisão levou o Brasil à 5ª economia mundial! Que também foi o que lhe deu o lastro, como alguém já escreveu, para uma das Chancelarias mais prestigiadas e com mais influência na região e no mundo à data. Como vasos comunicantes. Hoje está fora das 10 primeiras e não vai ser fácil voltar ao Top5! O Bozo fez o país recuar décadas em termos económicos. Menos para os padrinhos internos da revolução colorida como está mais que provada. Aproveitando o crash tal e qual como na Ucrania, por mais que esta nunca se tenha encontrado economicamente pós indepêndencia.
Não deixando de ser a maior economia da America Latina mas nem no sub continente tem o peso que já teve e que foi o que levou ao golpe, não alimentemos ilusões sobre isto! O Brasil através de uma série de acordos e Organizações estava literalmente a retirar a América Latina das garras de Washington. Caminho que Lula já volta a trilhar com o acordo fora do dólar com a China que neste caso até arrasta a região mais rápido porque a própria China já tem acordos similares com outras nações. Sem querer entrar muito no campo económico regional ou global, 80% do mundo e 50% da economia mundial está a desdolarizar muito mais rápido que alguém algum dia imaginou. No curto prazo com consequências mais graves para nós na EU que nos EUA!
Agora também é justo dizer que é possível ver nesta manobra diplomática o Govt de Lula completamente paralisado no Brasil. Que também é o que muitas vezes faz os Govts tentaram levantar noutra pista. Lula não só ainda não conseguiu fazer nada no Brasil como ainda não afastou o clima do golpe, podendo surgir outro a qualquer momento. E se por um lado muito porque tempo mais lento da Justiça não tem ajudado, também com muitos erros próprios. O Brasil está a transformar o Bozo, que devia ter saído directamente do Planalto para a cadeia com provas mais que evidentes, num mártir para metade da população. Como Trump! E mesmo que muito dificilmente Bozo possa voltar-se a candidatar ainda pode fazer muitos estragos no Brasil.
Que até a dupla de escroques mais famosos da politização da Justiça no Brasil Moro/Dalagnol que manipulou a prisão ilegal de Lula, ainda tem no poder político. No Congresso e no Senado depois de tudo o que já sabe sobre a forma como puseram a Justiça ao serviço de um projecto político que chegou ao poder só para saquear o Brasil. E o mesmo com todo o ambiente de golpe que como já disse ainda não deixou o Brasil depois da eleição de Lula. Até ao nível do bloqueio das estradas com sérias implicações na economia num país como o Brasil só indicial a arraia-miúda. Ninguém vai ao quarteis deter as altas patentes golpistas do exército porque mais uma vez, o Govt não tem força. Junto dos militares e no Congresso. Vida muito difícil para o Brasil e para Lula. E esperemos que este plano de paz não seja realmente só uma tentativa do Govt levantar noutra pista. Eu não acredito. Neste caso vejo-os como planos completamente distintos.
O ex-presidente François Holland a falar-nos da guerra não provocada “apanhado” por um comediante russo - que ironia - que Holland pensa que é o amigo corrupto Poroshenko. Parte fundamental do golpe e mais tarde, o Presidente russofóbico que queria ver as crianças do Donbass sempre numa cave sob as bombas de Kiev. Ou como os EUA e a UE derrubaram o presidente legítimo da Ucrania, sequestrando protestos que inflamam como é habitual e também podemos ver na Georgia, que nem de longe nem de perto reuniram algum dia a maioria da população da Ucrania. Só na televisão com bons camermans e mais tarde bons snipers! Golpe, onde emergiu como primeiro Presidente interino o rufia neonazi, Oleksander Turchinov, que a própria UE já tinha condenado por ser abertamente racista e neo nazi. Como constava nas listas da Interpol à época. Mas para Washington valia tudo para desligar a UE do gás russo e desestabilizar Moscovo.Com provas abundantes dos dois objectivos
Golpe que conduziu a uma guerra civil mais que óbvia com a etnia russa que passou a ser descriminada e com os combates, aos Acordos de Minsk. Quando os separatistas do Donbass conseguiram cercar milhares de tropas da NATO e a Russia devia ter acabado logo com o golpe e a usurpação da Ucrania como um ariete para derrubar a própria Russia com sanções unilaterais pelos EUA, UE e pelas forças da aliança de defesa da NATO. Que curiosamente estão a derrubar os EUA, UE e a NATO. Infelizmente Moscovo também acordou nos Acordos de Minsk para hoje descobrirem que foram enganados por gente desta categoria - como se vangloria Holland - até à guerra actual. Holland explica bem os Acordos de Minsk sobre o ponto de vista de um verdadeiro vigarista!
Basicamente derrubar qualquer Govt no Mundo que não alinhe com a cartilha neoliberal ou neo colonial das “Democracias” Ocidentais. E com recursos naturais garantem sempre o topo da lista. A que também não são alheios os mais recentes pontapés no cú do Eliseu no ultramar! Alguns líderes do “mundo livre”, com menos de 20% da população mundial, ainda hoje pensam que são donos do mundo! Mesmo casos como o RU que não ganham para uma volta ao mundo. E tão ou mais grave, governam contra as próprias populações como Macron também está a perceber agora em Paris. E Holland também graceja com "Poroshenko" sobre o ascendente da Brigitte. Não o astral. Um verdadeiro cavalheiro. Holland devia ser julgado e condenado por esta guerra! Que está a derrubar os Govts europeus todos um por um. A última foi a bolseira do WEF, Sana Marin que imagino sempre em Ibiza e não esteve para se incomodar com um referendo. Caiu só para 3º lugar! Porque também é este caldo rançoso dos anos 30 que esta gente profundamente leviana e ignorante está a cozinhar outra vez na Europa!
https://www.youtube.com/watch?v=D8FDgJsrRt0
Nem o mérito foi todo de Lula no passado mais longínquo nem o demérito foi todo de Bozo no passado mais recente, personalizar acontecimentos desta dimensão no senhor A ou no senhor B é um caminho redutor que me recuso a seguir, demasiado simplista para o meu gosto.
Como dizia o papelucho que Clinton tinha em cima da secretária e lá tinha sido posto pelo seu estratega James Carville: "It's the economy, stupid".
Claro que o Brasil de Lula não vai conseguir desbloquear a paz na Ucrânia, mas o facto de atirar o barro à parede marca uma posição de independência a que aqui na Natolândia já não estamos nada habituados. As próximas eleições americanas talvez possam resolver o impasse ucraniano, embora os republicanos ainda estejam muito divididos a respeito da Ucrânia. Com Biden é que não haverá paz, porque adoptou a pose de falcão desde que chegou à Casa Branca, começando logo por chamar assassino ao Putin, coisa que nem o Roosevelt chamou ao Hitler.
Bem, isto é só a opinião de um leigo de bancada.
Zé B.
uma paz negociada para a Ucrânia
O meu prognóstico é que a paz na Ucrânia surgirá - provavelmente mais cedo do que tarde - não através de negociações, mas sim pelo simples cansaço dos contendores.
Tal como nunca houve qualquer declaração de guerra da parte da Rússia, também não haverá qualquer acordo de paz. Simplesmente, progressivamente ambos os lados adiarão as operações bélicas anteriormente planeadas.
Já houver muitos homens mortos, muitos arsenais delapidados, e os contendores já estão ambos muito cansados. Um dia concluirão que é melhor aceitar o status quo e não fazer mais nada para o alterar.
"It's the economy, stupid".
E a política económica de Clinton foi uma maravilha. Depois de Reagan ter inciado a privatização de funções fundamentais do estado, com a desregulamentação dos mercados financeiros que permitiu a promiscuidade total entre a banca comercial e a banca de investimento que empurrou a indústria toda dos EUA toda para a America latina mas sobretudo para o continente asiático atrás de mão-de-obra barata e também conduziu mais tarde ao crash do subprime porque passou a ser muito mais fácil fazer grandes fortunas no casino e na especulação imobiliária que na industria. E o que não faltam nos EUA são indicadores económicos dos últimos 30 anos a provar a transferência de renda do trabalho para as grandes fortunas num país que já produz menos de 10% dos bens de grande consumo! Que conduziram a uma distribuição de riqueza nalgus parâmetros já de nível medieval! Com os mesmos investidores e com todas as consequências que se conhecem no mundo e como não podia deixar de ser na UE onde o BCE foi completamente paralisado - para salvar a grande banca alemã e francesa de qualquer contaminação - para não cumprir a sua função junto da banca no sul da Europa com os fluxos interbancários congelados impossibilitada de continuar a rolar a divida.
E como a UE deixou uma grande crahs financeiro e uma crise meramente bancária atravessar o Atlantico e transformar-se numa crise económica profundissima e na crise das dividas soberanas que destruiu por completo economias como a Grecia e deixou Portugal ligado à máquina até hoje, com o duplicar da divida pela especulação do rating e dos mercados e pela maior transferencia da divida privada para as contas publicas que há memoria através de mais um empréstimo do FMI para salvar a banca. E deixa lá pensar se os americanos ainda devem responsabilizar Clinton por mais algum grande feito económico além do grande carrasco dos EUA, do capitalismo industrial e do sonho americano, com os salários sempre a desvalorizar até hoje! Talvez do fenómeno populista Trump e da guerra na Ucrania com o alargamento da NATO para a fronteira com a Russia! Um pulha que nem conseguiu assumir que se meteu com uma estagiária na sala oval! E até se podia ter metido com um cão, o meu problema com Clinton é que ele nunca foi um verdadeiro Homem nem perante o Congresso!
O meias-tintas que também fumou erva mas não travou e ainda esta semana não foi capaz de dizer porque implorou a Moscovo para recolher as ogivas nucleares nalgumas ex-Republicas Soviéticas no fim da URSS devido à grande instabilidade regional, com eventuais consequências para o mundo e para os EUA! Pobreza de onde a Ucrania nunca conseguiu sair desde a independencia! Não obstante a ex-Republica mais rica, com mais recursos naturais e industrias de ponta que herdou como aeroespacial, aeronáutica, naval, etc mas só conseguiu transformar-se na ex-Republica Socialista mais pobre e mais corrupta da Europa! Com uma das maiores bacias de carvão do mundo no teatro de operações acabou a comprar carvão aos EUA. Basicamente um estado americano falido com uma grande ajuda da familia Biden e outras estrelas americanas maioritariamente Democratas, verdade lamentável seja dita. E nunca esquecer que Clinton com o caso Lewisnky também ainda ofereceu ao mundo uma mistura de mulher despeitada com um falcão com cornos deplorável que ajudou a eleger Trump! E parecia que não partia um prato até ao escândalo Monica Lewinsky, que nunca ultrapassou! Ao ponto de ameaçar usar armas nucleares como a alface acéfala britânica!
cont.
Muito provavelmente o último Presidente americano com algum poder real, diga-se de passagem. Que conseguiu o feito de casar o neoconservadorismo democrata com o neoliberalismo republicano. Bem expresso no casamento de Victoria Nuland. Um monstro na Casa Branca desde Clinton! E de lá para cá, só vassalos dos mercados financeiros e das maiores fortunas que coincidem como investidores no Complexo Industrial Militar que patrocinou todas as guerras de energia dos US deste seculo! Patrocinou porque a conta seguiu direto para as reservas globais em dólares que sustentam a divida dos US. Pelo que não é dificl antever o que vão experimentar com a perda da hegemonia do dólar e a consequente desvalorização. Basta lembrarem-se do que fizeram à Libra britância na WW2!
Até chegar ao nobel Obama, só por não se chamar Bush na época do Iraque, quando ainda nem conhecia os quartos todos da Casa Branca e já ser o City Group a escolher as acessorias como comprovámos através de um “fax” vazado pela wikileaks. Por um homem que está hoje a morrer numa prisão em Inglaterra! Por ter denunciado a verdade e crimes de guerra dos EUA! Free Assange! Obama e quem não permitiram sequer cumprir a sua maior bandeira eleitoral, fechar Guantanamo. Em contrapartida destruiu o país africano com o mais alto Índice de Desenvolvimento Humano, segundo a própria ONU, para espalhar a Democracia. Do petróleo. Segui-se a Siria ombro a ombro com um os terroristas do feudo da família SAUD, Al Qaeda e ISIS, a 1ª justificação e a grande consequência da destruição do Iraque! E da lista de Wesley Clark só falta o Irão! Onde nem o cerco, as sanções e as Revoluções Coloridas têm tido muito sucesso. Além do grande incremento da guerra mais abjecta que o mundo já conheceu através dos drones assassinos a milhares de Kms com milhares de mortos inocentes. A doutrina Monroe no quintal era mais fácil. Mesmo com os escandalos todos de Reagan como o Irão contra, com estrelas como Barry Seal que já fizeram filmes. Ainda hoje Obrador negoceia 6 electricas com a Iberdrola e é logo ameaçado como Maduro! Mas os EUA tb não ameaçam ninguém como diz o Sr. Embaixador!
E se o Sr. campos não se importar deixamos as políticas económicas de Lula versus Bozo para outras núpcias. Não que haja muito para comentar. Um pensou no Brasil e o outro, sem cérebro, deixou o Paulo Guedes pensar - que tb dispensa apresentações. Acabou com Lula com uma acusação que não prevaleceu sobre um triplex num Continente como o Brasi e com o Bozo a comprar várias casas com dinheiro vivo, ainda sem acusação. Logo veremos como termina. Os brasileiros já viram. Índices de pobreza como o já não viam há muito tempo.
Enviar um comentário