Não sou invejoso. Mas disto aqui em concreto sou e muito, a razão é simples.
Tenho o mesmo tipo de "enquadramento geral" em vários pontos de um jardim com quase 2000 m2 algures aí pelo país (ainda tem mais 1000 m2 sem qualquer utilização, ficam atrás de uma sebe daquelas). Quando comprei a casa e a reconstruí eram os meus filhos mais novos que os meus netos hoje são, portanto há uma eternidade do ponto de vista familiar, que é sempre mais balizado pelo crescimento deles do que pelo nosso envelhecimento.
Só que é tudo muito bonito mas está a um par de centenas de quilómetros e quando, por razões variadas (também familiares), ficamos "agarrados" à base na capital, só pensamos nisto que aqui vejo: uma belíssima assoalhada só ao abrir de uma porta.
Como há dias aqui debati com o Sérgio Nunes, estas casas no interior só são boas para nós que delas gostamos, hoje em dia qualquer T3 nos arrabaldes de Lisboa vale tanto como um casarão de 2 pisos com um jardim imenso perto da capital de um distrito dos que ainda mexem (a maior parte já nem estrebucha). E qualquer T3 nos bairros mais modestos de Lisboa vale o dobro. Está aqui um "caldinho" que nunca mais ninguém vai resolver e que é bem mais grave, ao nível nacional (no limiar cidade/campo) que os temas da moda que se vão criando.
Depois de muitos anos a ter alguém que lá ía passando e regando os vasos, cortando os 600 m2 de relva de vez em quando e os 150 mts de sebes ainda mais de vez em quando, mudámos de vida porque a família achou que o senhor devia parar de fazer aquilo. Acho que ele não se importava nada, bem contrariado ficou, ía quando queria e lhe dava jeito, a justificação de ter que lá ír dava-lhe alguma "liberdade" como ele próprio contava com ar malandreco. Claro que nós nunca lhe diríamos que não precisávamos dele mas, sendo assim, vai lá agora uma empresa ali da área que faz esse tipo de trabalhos, é um descanso porque as máquinas são deles e os produtos são eles que compram (*).
(*) Nos últimos anos comprei mais corta-sebes que camisas ou pares de sapatos.
Antes que as almas bem pensantes se ponham a pensar quão criminoso é manter um relvado daqueles, quase da dimensão de um campo de golfe algarvio, devo dizer que a água não vem de um furo artesiano mas sim de um banalíssimo poço convencional, que dá para atirar pedrinhas lá para dentro e tem água evidentemente imprópria para consumo.
Das coisas que mais gosto da habitação urbana, esse tipo de assoalhadas, ainda para mais a do Sr. Embaixador que está a modos de um pequeno Eden.
As minhas duas assoalhadas extra (digo duas, porque uma fazia parte de logradouro original da casa e a outra comprei há uns anos duplicando, assim, o logradouro) também já vão proporcionando uns belos momentos de lazerice, não sem antes de uma braçal intervenção a enxada e ancinho na segunda assoalhada.
Também comprei mais tarde aquela área que não tem (ainda) nada, queriam lá fazer uma casa que me tirava um grande bónus que eu tinha, a vista até 20 kms de distância em linha recta. Claro que fui entalado, paguei carote, mas nunca mais vou deixar de ter a vista, a casa que foi entretanto construída do outro lado da rua fica longe e num nível um pouco mais baixo.
Por lá também houve muito braçal e sachola, aquilo era quase só favas e vinha marada, deu para fazer uma jeropiga manhosa antes de ir á vida. Ainda lá tive uma plantação das framboesas mais caras do país, contando todas as despesas e trabalhos, aquilo não devia saír a menos de uns 40 a 50 euritos o quilo.
No meu caso não gastei em sonhos e vida relaxada adiada, a ideia era usar e abusar do "hideaway" quando me reformasse a assim o fiz vai para 10 anos, o que continuei a fazer fazia-se de qualquer sítio com um computador, telefone fixo, telemovel e internet e isso tudo eu tenho lá. Claro que a pandemia não ajudou, tive que fazer ali um hiato. E depois surgiu uma situação familiar complicadíssima de doença que me impediu de saír de Lisboa durante todo o último ano, pois eu era uma das três pessoas que fazia "turnos" diários junto desse familiar muito próximo e completamente incapacitado. Esta última situação acabou há pouco tempo, da maneira que se previa há muito. Assim, a partir do fim deste mês voltarei ao meu "sonho" e, como escrevi noutro sítio há pouco, suponho que com saúde suficiente para continuar a fazer o Lisboa-lá e o lá-Lisboa sempre que me apetecer.
Um dos meus filhos (52 anos) e o meu neto filho dele (22 anos) adoram aquela casa, se eu morrer amanhã eles continuam o meu "sonho", é assunto arrumado entre os filhos quem fica com a casa (aos outros todos aquilo não diz nada).
Claro que também ficou sempre claro que se nenhum dos filhos a quisesse e mesmo este filho e/ou neto mudassem de ideias, quando um de nós morresse e o outro não estivesse em condições de usufruir daquilo e desistisse de o fazer por qualquer motivo, a casa era posta à venda no dia seguinte e vendida pela melhor oferta num prazo razoável máximo que está definido. O dinheiro divide-se com uma simples calculadora, ruínas espalhadas pelo pais porque os herdeiros não se entendem ou se desinteressaram é o que não falta, mais vale vender menos bem a tempo que nunca vender até apodrecer.
Isto tudo para dizer que o compreendo se fala do projecto de que falou há dias aqui, ainda mais porque nesse caso a casa ainda nem estará lá. E se eu tenho este plano "montado" com 76 anos, vários filhos e netos todos adultos, alguns mesmo interessados num terreno que tem uma casa em cima, se estivesse agora com ali pelos 50 anos e um terreno vazio, na fase de decidir avançar para o "sonho" da casa, duvido muito que o fizesse a quase 300 kms da "base".
O paraíso está nos olhos de quem o vê, tem toda a razão. Julguei que o terreno que pôs à venda era aquele de que vínhamos falando e construí o meu raciocínio à volta dele, assim é diferente. Há uma diferença profunda no meu caso, eu não volto “às raízes” quando vou para lá, eu volto “às raízes” quando venho para Lisboa, as minhas raízes estão entre Santos-o-Velho e a Rua de São José desde os meus avós. Não tendo “raízes” é mais fácil vender, mudar de sítio, algo que já equacionei por mais de uma vez, pois comprei ali como podia ter comprado 100 kms para baixo ou 100 kms para cima. Por isto mesmo nunca me poria a construir algo num sítio determinado a que nenhum passado me logasse, por mais que gostasse do local naquele momento. Tendo tido uma vida profissional muito “animada” e tendo percebido que iria ter “animação” até à reforma (o que aconteceu), a partir do momento em que no grupo empresarial em que estava passei a ser alcunhado como “o bombeiro” porque era sempre eu que ía apagar os “fogos” todos, percebi que no dia em que parasse teria que ter a vida mais oposta àquela possível, dez anos depois continuo a achar o mesmo e os tais “percalços” (que foram bem complicados) só o confirmaram. Daí a casa a 200 kms dos quais 80% em autoestrada, uma distância que dá para ir quando se quer mas não dá para ir a toda a hora. Como se sabe (porque estou sempre a falar disso) moro numa zona de Lisboa que muitos consideram privilegiada porque não vivem lá, daí eu também estar sempre desejoso de fugir para as mordomias de uma “qualidade de vida” que os urbanos compulsivos nunca perceberão. Não tenho engarrafamentos, não tenho filas, não tenho banzé na rua até às 4 da manhã, não tenho que guardar os carros a 400 mts de casa, telefono e tenho mesa para almoçar ou jantar em toda parte porque conheço toda a gente num raio de 20 kms, não há sítio onde vá que não tenha lugar à porta, avaria o esquentador ou o autoclismo e meia hora depois está lá alguém. Ainda há dias fui lá num dia fazer contas com a pessoa que me tomava conta da casa e que já não está nessa, ao jantar falei no assunto no restaurante, indicaram logo duas possibilidades, no dia seguinte já tinha tudo assente com um deles, ainda vim jantar a Lisboa. E a miséria já nem é tanta no interior já nem é tão pouca nos grandes centros, só que aqui está mais diluída, lá há mais defesas em hortas, criação, etc. A cobiça pela água era a grande causa de homicídios entre vizinhos e mesmo familiares próximos, lá voltaremos como bem diz.
Muito obrigado pelas suas palavras. Sei onde fica Beijós e também acho que havemos de tomar um whisky.
Como isto é uma postagem antiga e pouca gente aqui virá (e mesmo que venha!) aproveito para um desabafo, também à atenção do "nosso embaixador", que contextualiza a minha conversa aparentemente "inconsciente" sobre saúde lá no "Fresquinhas!" e o modo como eu hoje encaro a vida. Minha mulher teve dois cancros de pulmão nos últimos 10 anos, o que a limitou evidentemente muitíssimo, logo ela que era um poço de energia e a obriga a controles muito apertados e rigorosos trimestrais, dados alguns danos colaterais sofridos. Uma filho meu, de um casamento anterior, após anos às voltas com um problema complicadíssimo, faleceu no principio deste ano, foi por ele que eu aqui disse durante um ano que "atravessava todos os dias a cidade e estava horas com um livro ou um PC como companhia". Não alterei um milímetro a minha maneira de estar, como até por aqui se pode constatar, é um "buraco" enorme e definitivo mas continuarmos a fazer o que sempre fizemos e do modo como o fizemos é a única defesa possível para manter alguma sanidade mental.
17 comentários:
Não sou invejoso.
Mas disto aqui em concreto sou e muito, a razão é simples.
Tenho o mesmo tipo de "enquadramento geral" em vários pontos de um jardim com quase 2000 m2 algures aí pelo país (ainda tem mais 1000 m2 sem qualquer utilização, ficam atrás de uma sebe daquelas).
Quando comprei a casa e a reconstruí eram os meus filhos mais novos que os meus netos hoje são, portanto há uma eternidade do ponto de vista familiar, que é sempre mais balizado pelo crescimento deles do que pelo nosso envelhecimento.
Só que é tudo muito bonito mas está a um par de centenas de quilómetros e quando, por razões variadas (também familiares), ficamos "agarrados" à base na capital, só pensamos nisto que aqui vejo: uma belíssima assoalhada só ao abrir de uma porta.
Como há dias aqui debati com o Sérgio Nunes, estas casas no interior só são boas para nós que delas gostamos, hoje em dia qualquer T3 nos arrabaldes de Lisboa vale tanto como um casarão de 2 pisos com um jardim imenso perto da capital de um distrito dos que ainda mexem (a maior parte já nem estrebucha).
E qualquer T3 nos bairros mais modestos de Lisboa vale o dobro.
Está aqui um "caldinho" que nunca mais ninguém vai resolver e que é bem mais grave, ao nível nacional (no limiar cidade/campo) que os temas da moda que se vão criando.
Sr. Embaixador não está a pensar alugar essa assoalhada incluindo no preço o tratamento do "soalho"? ;)
Flor
E a limpeza das "estantes" a toda a volta?
Depois de muitos anos a ter alguém que lá ía passando e regando os vasos, cortando os 600 m2 de relva de vez em quando e os 150 mts de sebes ainda mais de vez em quando, mudámos de vida porque a família achou que o senhor devia parar de fazer aquilo.
Acho que ele não se importava nada, bem contrariado ficou, ía quando queria e lhe dava jeito, a justificação de ter que lá ír dava-lhe alguma "liberdade" como ele próprio contava com ar malandreco.
Claro que nós nunca lhe diríamos que não precisávamos dele mas, sendo assim, vai lá agora uma empresa ali da área que faz esse tipo de trabalhos, é um descanso porque as máquinas são deles e os produtos são eles que compram (*).
(*) Nos últimos anos comprei mais corta-sebes que camisas ou pares de sapatos.
Antes que as almas bem pensantes se ponham a pensar quão criminoso é manter um relvado daqueles, quase da dimensão de um campo de golfe algarvio, devo dizer que a água não vem de um furo artesiano mas sim de um banalíssimo poço convencional, que dá para atirar pedrinhas lá para dentro e tem água evidentemente imprópria para consumo.
a(s)s(o)a(l)hada...
Manuel Campos ¡Evidentemente!.
Flor
¡Evidentemente! e não só.
Então o ¿Olé?
Das coisas que mais gosto da habitação urbana, esse tipo de assoalhadas, ainda para mais a do Sr. Embaixador que está a modos de um pequeno Eden.
As minhas duas assoalhadas extra (digo duas, porque uma fazia parte de logradouro original da casa e a outra comprei há uns anos duplicando, assim, o logradouro) também já vão proporcionando uns belos momentos de lazerice, não sem antes de uma braçal intervenção a enxada e ancinho na segunda assoalhada.
Francisvo de Sousa Rodrigues
Também comprei mais tarde aquela área que não tem (ainda) nada, queriam lá fazer uma casa que me tirava um grande bónus que eu tinha, a vista até 20 kms de distância em linha recta.
Claro que fui entalado, paguei carote, mas nunca mais vou deixar de ter a vista, a casa que foi entretanto construída do outro lado da rua fica longe e num nível um pouco mais baixo.
Por lá também houve muito braçal e sachola, aquilo era quase só favas e vinha marada, deu para fazer uma jeropiga manhosa antes de ir á vida.
Ainda lá tive uma plantação das framboesas mais caras do país, contando todas as despesas e trabalhos, aquilo não devia saír a menos de uns 40 a 50 euritos o quilo.
Sérgio Nunes
No meu caso não gastei em sonhos e vida relaxada adiada, a ideia era usar e abusar do "hideaway" quando me reformasse a assim o fiz vai para 10 anos, o que continuei a fazer fazia-se de qualquer sítio com um computador, telefone fixo, telemovel e internet e isso tudo eu tenho lá.
Claro que a pandemia não ajudou, tive que fazer ali um hiato.
E depois surgiu uma situação familiar complicadíssima de doença que me impediu de saír de Lisboa durante todo o último ano, pois eu era uma das três pessoas que fazia "turnos" diários junto desse familiar muito próximo e completamente incapacitado.
Esta última situação acabou há pouco tempo, da maneira que se previa há muito.
Assim, a partir do fim deste mês voltarei ao meu "sonho" e, como escrevi noutro sítio há pouco, suponho que com saúde suficiente para continuar a fazer o Lisboa-lá e o lá-Lisboa sempre que me apetecer.
Um dos meus filhos (52 anos) e o meu neto filho dele (22 anos) adoram aquela casa, se eu morrer amanhã eles continuam o meu "sonho", é assunto arrumado entre os filhos quem fica com a casa (aos outros todos aquilo não diz nada).
Claro que também ficou sempre claro que se nenhum dos filhos a quisesse e mesmo este filho e/ou neto mudassem de ideias, quando um de nós morresse e o outro não estivesse em condições de usufruir daquilo e desistisse de o fazer por qualquer motivo, a casa era posta à venda no dia seguinte e vendida pela melhor oferta num prazo razoável máximo que está definido.
O dinheiro divide-se com uma simples calculadora, ruínas espalhadas pelo pais porque os herdeiros não se entendem ou se desinteressaram é o que não falta, mais vale vender menos bem a tempo que nunca vender até apodrecer.
Isto tudo para dizer que o compreendo se fala do projecto de que falou há dias aqui, ainda mais porque nesse caso a casa ainda nem estará lá.
E se eu tenho este plano "montado" com 76 anos, vários filhos e netos todos adultos, alguns mesmo interessados num terreno que tem uma casa em cima, se estivesse agora com ali pelos 50 anos e um terreno vazio, na fase de decidir avançar para o "sonho" da casa, duvido muito que o fizesse a quase 300 kms da "base".
Abraço
Sérgio Nunes
O paraíso está nos olhos de quem o vê, tem toda a razão.
Julguei que o terreno que pôs à venda era aquele de que vínhamos falando e construí o meu raciocínio à volta dele, assim é diferente.
Há uma diferença profunda no meu caso, eu não volto “às raízes” quando vou para lá, eu volto “às raízes” quando venho para Lisboa, as minhas raízes estão entre Santos-o-Velho e a Rua de São José desde os meus avós.
Não tendo “raízes” é mais fácil vender, mudar de sítio, algo que já equacionei por mais de uma vez, pois comprei ali como podia ter comprado 100 kms para baixo ou 100 kms para cima.
Por isto mesmo nunca me poria a construir algo num sítio determinado a que nenhum passado me logasse, por mais que gostasse do local naquele momento.
Tendo tido uma vida profissional muito “animada” e tendo percebido que iria ter “animação” até à reforma (o que aconteceu), a partir do momento em que no grupo empresarial em que estava passei a ser alcunhado como “o bombeiro” porque era sempre eu que ía apagar os “fogos” todos, percebi que no dia em que parasse teria que ter a vida mais oposta àquela possível, dez anos depois continuo a achar o mesmo e os tais “percalços” (que foram bem complicados) só o confirmaram.
Daí a casa a 200 kms dos quais 80% em autoestrada, uma distância que dá para ir quando se quer mas não dá para ir a toda a hora.
Como se sabe (porque estou sempre a falar disso) moro numa zona de Lisboa que muitos consideram privilegiada porque não vivem lá, daí eu também estar sempre desejoso de fugir para as mordomias de uma “qualidade de vida” que os urbanos compulsivos nunca perceberão.
Não tenho engarrafamentos, não tenho filas, não tenho banzé na rua até às 4 da manhã, não tenho que guardar os carros a 400 mts de casa, telefono e tenho mesa para almoçar ou jantar em toda parte porque conheço toda a gente num raio de 20 kms, não há sítio onde vá que não tenha lugar à porta, avaria o esquentador ou o autoclismo e meia hora depois está lá alguém.
Ainda há dias fui lá num dia fazer contas com a pessoa que me tomava conta da casa e que já não está nessa, ao jantar falei no assunto no restaurante, indicaram logo duas possibilidades, no dia seguinte já tinha tudo assente com um deles, ainda vim jantar a Lisboa.
E a miséria já nem é tanta no interior já nem é tão pouca nos grandes centros, só que aqui está mais diluída, lá há mais defesas em hortas, criação, etc.
A cobiça pela água era a grande causa de homicídios entre vizinhos e mesmo familiares próximos, lá voltaremos como bem diz.
Sérgio Nunes
Muito obrigado pelas suas palavras.
Sei onde fica Beijós e também acho que havemos de tomar um whisky.
Como isto é uma postagem antiga e pouca gente aqui virá (e mesmo que venha!) aproveito para um desabafo, também à atenção do "nosso embaixador", que contextualiza a minha conversa aparentemente "inconsciente" sobre saúde lá no "Fresquinhas!" e o modo como eu hoje encaro a vida.
Minha mulher teve dois cancros de pulmão nos últimos 10 anos, o que a limitou evidentemente muitíssimo, logo ela que era um poço de energia e a obriga a controles muito apertados e rigorosos trimestrais, dados alguns danos colaterais sofridos.
Uma filho meu, de um casamento anterior, após anos às voltas com um problema complicadíssimo, faleceu no principio deste ano, foi por ele que eu aqui disse durante um ano que "atravessava todos os dias a cidade e estava horas com um livro ou um PC como companhia".
Não alterei um milímetro a minha maneira de estar, como até por aqui se pode constatar, é um "buraco" enorme e definitivo mas continuarmos a fazer o que sempre fizemos e do modo como o fizemos é a única defesa possível para manter alguma sanidade mental.
Um abraço para si
Um obrigado ao nosso anfitrião
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